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Oito em cada dez brasileiros relatam sentir medo de assalto quando veem motocicletas se aproximarem na rua, aponta pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12). A maioria (55%) diz sentir muito medo nesse tipo de situação, e 1 em cada 4 pessoas (26%) afirma que sente um pouco de medo.
Além disso, quando questionados sobre nove exemplos de situações corriqueiras - como usar o transporte público ou usar o celular na rua, por exemplo -, a quantidade de entrevistados que admite sentir medo é, em todos os casos, maior do que aquela que diz não sentir.
Para a pesquisa, realizada entre os dias 1 e 3 de abril, foram entrevistadas 3.054 pessoas com mais de 16 anos em 172 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
Em todas as situações questionadas, o sentimento de medo é citado com mais frequência pelas mulheres, em comparação aos homens. Outro fator que demarca diferenças entre os entrevistados é a idade: de forma progressiva, os mais velhos demonstram-se mais temerosos do que os mais jovens sobre praticamente todas as circunstâncias.
Isso ocorre mesmo que, quando questionados sobre a piora ou melhora da criminalidade nos últimos 12 meses, as respostas de pessoas em diferentes faixas etárias sejam similares.
Ao mesmo tempo, a pesquisa também aponta o medo de assalto é inversamente proporcional à renda. Os mais pobres, em geral, relatam sentir mais medo do que os mais ricos quando se vê nas situações que foram pesquisadas.
Três em cada dez entrevistados (29%) que ganham até dois salários mínimos, por exemplo, respondem que sentem muito medo quando estão em um restaurante. Só 6% daqueles que ganham mais de dez salários respondem o mesmo - a maioria (54%) nessa faixa de renda diz que não sente nenhum medo nesse tipo de situação.
O índice de quem responde ter muito medo quando vê uma motocicleta se aproximando é de 66% entre as mulheres e de 44% entre os homens. É de 63% entre as pessoas com mais de 60 anos, e só de 49% na faixa etária dos 16 aos 24 anos.
Ficar sozinho no ponto de ônibus é a segunda situação, entre as nove do questionário, que mais gera insegurança. Metade dos brasileiros relata que sente muito medo nessas circunstâncias. Outros 23% dizem que sentem um pouco de medo, e 22% não sentem nenhum medo.
Ver alguém se aproximando numa bicicleta, ficar parado com o carro num semáforo e esperar um carro por aplicativo ou táxi na rua são outras situações que despertam medo na maior parte dos brasileiros. Todas causam muito medo para 39%, ou 4 em cada 10 pessoas.
O Datafolha também perguntou sobre a frequência com que os entrevistados sentem receio de ter o celular roubado ao andar pelas ruas da cidade, serem vítimas de agressão, serem atingidos por bala perdida e serem sequestrados.
A preocupação com roubo de celular é a mais frequente no país: 37% respondem que estão sempre preocupados com esse tipo de ocorrência ao andar pela própria cidade. Três em cada dez (30%) preocupam-se sempre com o risco de bala perdida quando caminham pelas ruas.
Além disso, 27% dos brasileiro dizem preocupar-se sempre com o risco de agressões, mas uma porção maior, de 35%, diz que não pensa nunca sobre essa possibilidade. Entre as quatro situações, o risco de sequestro é o que desperta menos medo: 44% dizem que nunca se preocupam com essa possibilidade, e 23% dizem que pensam sempre sobre esse risco.
Essas respostas também mostram um índice maior de preocupação entre as mulheres, os mais velhos e os mais pobres.
"Existe um agravamento da violência que tem a ver com os indivíduos violência contra a mulher, violência contra a criança e adolescente, violência sexual, e assim a gente vai caminhando para um cenário onde viver se tornou algo muito inseguro e arriscado no Brasil", diz o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
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Oito em cada dez brasileiros relatam sentir medo de assalto quando veem motocicletas se aproximarem na rua, aponta pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12). A maioria (55%) diz sentir muito medo nesse tipo de situação, e 1 em cada 4 pessoas (26%) afirma que sente um pouco de medo.
Além disso, quando questionados sobre nove exemplos de situações corriqueiras - como usar o transporte público ou usar o celular na rua, por exemplo -, a quantidade de entrevistados que admite sentir medo é, em todos os casos, maior do que aquela que diz não sentir.
Para a pesquisa, realizada entre os dias 1 e 3 de abril, foram entrevistadas 3.054 pessoas com mais de 16 anos em 172 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
Em todas as situações questionadas, o sentimento de medo é citado com mais frequência pelas mulheres, em comparação aos homens. Outro fator que demarca diferenças entre os entrevistados é a idade: de forma progressiva, os mais velhos demonstram-se mais temerosos do que os mais jovens sobre praticamente todas as circunstâncias.
Isso ocorre mesmo que, quando questionados sobre a piora ou melhora da criminalidade nos últimos 12 meses, as respostas de pessoas em diferentes faixas etárias sejam similares.
Ao mesmo tempo, a pesquisa também aponta o medo de assalto é inversamente proporcional à renda. Os mais pobres, em geral, relatam sentir mais medo do que os mais ricos quando se vê nas situações que foram pesquisadas.
Três em cada dez entrevistados (29%) que ganham até dois salários mínimos, por exemplo, respondem que sentem muito medo quando estão em um restaurante. Só 6% daqueles que ganham mais de dez salários respondem o mesmo - a maioria (54%) nessa faixa de renda diz que não sente nenhum medo nesse tipo de situação.
O índice de quem responde ter muito medo quando vê uma motocicleta se aproximando é de 66% entre as mulheres e de 44% entre os homens. É de 63% entre as pessoas com mais de 60 anos, e só de 49% na faixa etária dos 16 aos 24 anos.
Ficar sozinho no ponto de ônibus é a segunda situação, entre as nove do questionário, que mais gera insegurança. Metade dos brasileiros relata que sente muito medo nessas circunstâncias. Outros 23% dizem que sentem um pouco de medo, e 22% não sentem nenhum medo.
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O Datafolha também perguntou sobre a frequência com que os entrevistados sentem receio de ter o celular roubado ao andar pelas ruas da cidade, serem vítimas de agressão, serem atingidos por bala perdida e serem sequestrados.
A preocupação com roubo de celular é a mais frequente no país: 37% respondem que estão sempre preocupados com esse tipo de ocorrência ao andar pela própria cidade. Três em cada dez (30%) preocupam-se sempre com o risco de bala perdida quando caminham pelas ruas.
Além disso, 27% dos brasileiro dizem preocupar-se sempre com o risco de agressões, mas uma porção maior, de 35%, diz que não pensa nunca sobre essa possibilidade. Entre as quatro situações, o risco de sequestro é o que desperta menos medo: 44% dizem que nunca se preocupam com essa possibilidade, e 23% dizem que pensam sempre sobre esse risco.
Essas respostas também mostram um índice maior de preocupação entre as mulheres, os mais velhos e os mais pobres.
"Existe um agravamento da violência que tem a ver com os indivíduos violência contra a mulher, violência contra a criança e adolescente, violência sexual, e assim a gente vai caminhando para um cenário onde viver se tornou algo muito inseguro e arriscado no Brasil", diz o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.