Um alerta máximo foi decretado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) em 54 presídios do Rio de Janeiro. No total, estão nas unidades prisionais 51 mil detentos. A decisão, tomada depois do anúncio da intervenção no estado, é evitar possíveis tentativas de fugas.
Por causa da medida, as fiscalizações nas penitenciárias serão rotineiras e muito mais severas. Atualmente, as unidades, com capacidade para instalar apenas 26 mil presos, operam 96% acima do limite, segundo informações do Extra.
"Em Bangu 3, por exemplo, onde estão recolhidos presos da maior facção criminosa do Rio, há 2.300 detentos. Originalmente, a capacidade de acolhimento era de 950 presos. No Plácido de Sá Carvalho, também em Bangu, há 3.500 presos, mas a capacidade é de 1.700 apenas", relatou disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio de Janeiro, Gutembergue de Oliveira.
Enquanto nos presídios os números estão acima do recomendado, o cenário não é o mesmo na polícia. O órgão afirmou que há um déficit de 2,5 mil agentes. Apesar disso, ele não discorda da intervenção. "O resultado da crise de segurança sempre deságua no sistema penitenciário. Ficamos com o maior ônus, que são os presos. Sou favorável a intervenção. Se o paciente está doente e recebe algum remédio, isso sempre traz esperança. Só não sei se o remédio vai só baixar a febre ou se vai mesmo resolver o problema", concluiu Gutembergue.
Um alerta máximo foi decretado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) em 54 presídios do Rio de Janeiro. No total, estão nas unidades prisionais 51 mil detentos. A decisão, tomada depois do anúncio da intervenção no estado, é evitar possíveis tentativas de fugas.
Por causa da medida, as fiscalizações nas penitenciárias serão rotineiras e muito mais severas. Atualmente, as unidades, com capacidade para instalar apenas 26 mil presos, operam 96% acima do limite, segundo informações do Extra.
"Em Bangu 3, por exemplo, onde estão recolhidos presos da maior facção criminosa do Rio, há 2.300 detentos. Originalmente, a capacidade de acolhimento era de 950 presos. No Plácido de Sá Carvalho, também em Bangu, há 3.500 presos, mas a capacidade é de 1.700 apenas", relatou disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio de Janeiro, Gutembergue de Oliveira.
Enquanto nos presídios os números estão acima do recomendado, o cenário não é o mesmo na polícia. O órgão afirmou que há um déficit de 2,5 mil agentes. Apesar disso, ele não discorda da intervenção. "O resultado da crise de segurança sempre deságua no sistema penitenciário. Ficamos com o maior ônus, que são os presos. Sou favorável a intervenção. Se o paciente está doente e recebe algum remédio, isso sempre traz esperança. Só não sei se o remédio vai só baixar a febre ou se vai mesmo resolver o problema", concluiu Gutembergue.