array(31) {
["id"]=>
int(174383)
["title"]=>
string(65) "Fábrica clandestina de bebidas usava etanol adulterado de postos"
["content"]=>
string(3033) "A Secretaria de Segurança Pública informou nesta sexta-feira (10) que considera forte a possibilidade de que a origem da contaminação de bebidas com metanol esteja na compra, por falsificadores, de etanol combustível adulterado com metanol. A suspeita é de que o Primeiro Comando da Capital (PCC), investigado por adulterar combustíveis e lavar dinheiro em postos de gasolina, esteja envolvido.
"Ou seja, o crime organizado adulterava o etanol para lucrar, e esse etanol contaminado acabou sendo usado por falsificadores de bebidas", disse o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, em entrevista coletiva.
A pasta informa que os responsáveis podem responder por associação criminosa e até homicídio culposo, e que o Ministério Público deve avaliar as linhas de investigação.
Essa linha de investigação surgiu no rastro do primeiro óbito dos cinco já confirmados no estado. No bar que a vítima frequentou, foram apreendidas nove garrafas, oito delas com presença de metanol, variando de 14,6% a 45,1% do conteúdo.
Segundo a Polícia Técnico-Científica, algumas das garrafas continham apenas metanol, sem presença de álcool etílico. O órgão informou que 1,8 mil garrafas foram apreendidas em diversos estabelecimentos. Destas, 300 já foram periciadas, sendo que cerca de 50% apresentaram de 10% a 45% de metanol.
Em depoimento, o dono do bar confessou que havia comprado as garrafas de uma distribuidora não autorizada, investigada posteriomente e, de acordo com a polícia, utilizava etanol de posto de combustíveis na fabricação irregular das bebidas. “O falsificador foi no posto comprar etanol para falsificar a bebida, e o dono do posto vendeu etanol falsificado com metanol”, explicou Derrite.
No final de setembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, havia dito que o problema das contaminações por metanol em bebidas alcoólicas é “estrutural”, não tendo relação com o crime organizado.
"
["author"]=>
string(36) "Guilherme Jeronymo - Agência Brasil"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(631270)
["filename"]=>
string(12) "adulyera.jpg"
["size"]=>
string(6) "108907"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(20) "© UFPR/Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(114) "Uso de combustível falsificado pode ter sido a origem de intoxicações
"
["author_slug"]=>
string(33) "guilherme-jeronymo-agencia-brasil"
["views"]=>
int(51)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(64) "fabrica-clandestina-de-bebidas-usava-etanol-adulterado-de-postos"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-10 17:24:54.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-10 17:52:50.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-10-10T17:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(13) "/adulyera.jpg"
}
A Secretaria de Segurança Pública informou nesta sexta-feira (10) que considera forte a possibilidade de que a origem da contaminação de bebidas com metanol esteja na compra, por falsificadores, de etanol combustível adulterado com metanol. A suspeita é de que o Primeiro Comando da Capital (PCC), investigado por adulterar combustíveis e lavar dinheiro em postos de gasolina, esteja envolvido.
"Ou seja, o crime organizado adulterava o etanol para lucrar, e esse etanol contaminado acabou sendo usado por falsificadores de bebidas", disse o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, em entrevista coletiva.
A pasta informa que os responsáveis podem responder por associação criminosa e até homicídio culposo, e que o Ministério Público deve avaliar as linhas de investigação.
Essa linha de investigação surgiu no rastro do primeiro óbito dos cinco já confirmados no estado. No bar que a vítima frequentou, foram apreendidas nove garrafas, oito delas com presença de metanol, variando de 14,6% a 45,1% do conteúdo.
Segundo a Polícia Técnico-Científica, algumas das garrafas continham apenas metanol, sem presença de álcool etílico. O órgão informou que 1,8 mil garrafas foram apreendidas em diversos estabelecimentos. Destas, 300 já foram periciadas, sendo que cerca de 50% apresentaram de 10% a 45% de metanol.
Em depoimento, o dono do bar confessou que havia comprado as garrafas de uma distribuidora não autorizada, investigada posteriomente e, de acordo com a polícia, utilizava etanol de posto de combustíveis na fabricação irregular das bebidas. “O falsificador foi no posto comprar etanol para falsificar a bebida, e o dono do posto vendeu etanol falsificado com metanol”, explicou Derrite.
No final de setembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, havia dito que o problema das contaminações por metanol em bebidas alcoólicas é “estrutural”, não tendo relação com o crime organizado.