Detido em Goiás, José Ronaldo Ribeiro já passou pela diocese de Janaúba, no Norte de Minas, onde ele também está envolvido em denúncias de irregularidades
O bispo de Formosa (GO), José Ronaldo Ribeiro, que foi preso, na manhã desta segunda-feira, juntamente com quatro padres e um monsenhor, em Goiás, pela suspeita de desvios de recursos públicos da Igreja Católica, é mineiro de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Antes de Formosa, ele foi bispo de Janaúba, no Norte de Minas, onde o nome dele também esteve envolvido em denúncias de irregularidades na movimentação de recursos da Igreja Católica.
Dom José Ronaldo assumiu a Diocese de Janaúba em agosto de 2007, logo depois de ser nomeado bispo pelo papa Bento XVI. Ele foi ordenado presbítero em maio de 1985. Antes da nomeação como bispo, era padre na Paróquia Imaculada Conceição, em Sobradinho (DF). Em 2010, após dom José Ronaldo ter nomeado um irmão dele para a gerência de Finanças da Diocese de Janaúba, surgiram denúncias de irregularidades na movimentação de recursos da Igreja Católica na cidade.
Mas, o bispo negou a acusação de desvios, que atribuiu a “algumas pessoas” que, segundo ele, agiam de “maneira orquestrada como forma de desestabilizar “ a sua gestão frente à igreja. “Estou em paz. Tenho dado o melhor de mim para a evangelização na Diocese", declarou dom José Ronaldo, em entrevista a um jornal local, quando Janaúba recebeu a visita do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri. As suspeitas não chegam a ser investigadas, sem a abertura de nenhum inquerito.
Na sequência, surgiram denúncias que jovens que moravam com dom José Ronaldo na Residência Diocesana estavam furtando bolsas e carteiras dos fiéis dentro da igreja. Os rapazes tinham sido levados de Brasilia para Janaúba pelo bispo. O líder religioso voltou a negar as acusações. Mas, houve filmagens dos furtos durante as missas e foi instaurado inquérito pela policia civil para investigar o caso.
Em novembro de 2014, dom José Ronaldo foi transferido pelo papa Francisco para Formosa. Conforme as investigações do Ministério Publico do Estado de Goias (MP-GO) na “Operação Caifás”, deflagrada na manhã desta segunda-feira, dom José Ronaldo, quatro padres e um monsenhor são suspeitos de desvios de recursos da Igreja Católica em Posse e outras cidades goianas do entorno do Distrito Federal: Formosa e Planaltina. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.
Segundo a investigação, o grupo se apropriava de dinheiro oriundo de dízimos, doações, arrecadações de festas realizadas por fiéis e taxas de eventos como batismos e casamentos. Além de residências e igrejas, um monsteiro também é alvo da investigação.
Dom José Ronaldo assumiu a Diocese de Janaúba em agosto de 2007, logo depois de ser nomeado bispo pelo papa Bento XVI. Ele foi ordenado presbítero em maio de 1985. Antes da nomeação como bispo, era padre na Paróquia Imaculada Conceição, em Sobradinho (DF). Em 2010, após dom José Ronaldo ter nomeado um irmão dele para a gerência de Finanças da Diocese de Janaúba, surgiram denúncias de irregularidades na movimentação de recursos da Igreja Católica na cidade.
Mas, o bispo negou a acusação de desvios, que atribuiu a “algumas pessoas” que, segundo ele, agiam de “maneira orquestrada como forma de desestabilizar “ a sua gestão frente à igreja. “Estou em paz. Tenho dado o melhor de mim para a evangelização na Diocese", declarou dom José Ronaldo, em entrevista a um jornal local, quando Janaúba recebeu a visita do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri. As suspeitas não chegam a ser investigadas, sem a abertura de nenhum inquerito.
Na sequência, surgiram denúncias que jovens que moravam com dom José Ronaldo na Residência Diocesana estavam furtando bolsas e carteiras dos fiéis dentro da igreja. Os rapazes tinham sido levados de Brasilia para Janaúba pelo bispo. O líder religioso voltou a negar as acusações. Mas, houve filmagens dos furtos durante as missas e foi instaurado inquérito pela policia civil para investigar o caso.
Em novembro de 2014, dom José Ronaldo foi transferido pelo papa Francisco para Formosa. Conforme as investigações do Ministério Publico do Estado de Goias (MP-GO) na “Operação Caifás”, deflagrada na manhã desta segunda-feira, dom José Ronaldo, quatro padres e um monsenhor são suspeitos de desvios de recursos da Igreja Católica em Posse e outras cidades goianas do entorno do Distrito Federal: Formosa e Planaltina. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.
Segundo a investigação, o grupo se apropriava de dinheiro oriundo de dízimos, doações, arrecadações de festas realizadas por fiéis e taxas de eventos como batismos e casamentos. Além de residências e igrejas, um monsteiro também é alvo da investigação.
No início da tarde, a assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse à reportagem que aguardava informações completas da assessoria jurídica para se pronunciar sobre a operação que levou à prisão dos religiosos.