TRABALHO

Em um mês de preparação para as festas de fim de ano e a temporada de verão, o setor de Turismo criou mais de 27,2 mil vagas de emprego em todo o país no mês de novembro. O número representa 20% do total de vagas geradas na economia brasileira no período, que totalizou 135.495 postos de trabalho formais. Os dados foram analisados pelo Ministério do Turismo, com base no novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quarta-feira (28.12).

Segundo o ministro do Turismo, Carlos Brito, o número reforça a importância do setor e é um indício de que o ano deve ser fechado com bons números, que superam ou se aproximam aos índices pré-pandemia. “2022 foi um ótimo ano para o turismo brasileiro e os dados só confirmam que o nosso trabalho deu bons resultados e manteve viva essa indústria limpa, que gera emprego e renda para milhões de brasileiros e brasileiras”, destacou Brito.

No acumulado do ano, foram realizadas mais de 261 mil novas contratações nas diversas cadeias econômicas do Turismo. O total representa 1 em cada 10 empregos criados em todos os setores da economia. O destaque vai para os setores de alojamento e alimentação, que respondem a boa parte da geração de empregos das atividades turísticas.

Em agosto, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) divulgou também a retomada de mais de 270 milhões de empregos em todo o mundo em 2021. A entidade revelou ainda que o setor gerou mais 18,2 milhões de novos postos de trabalho, alta de 6,7% em relação ao ano anterior. Para a próxima década, a WTTC estima um crescimento médio anual de 5,8% na geração de novas vagas de empregos, que deve totalizar 126 milhões de vagas até 2032.

FATURAMENTO - De janeiro a setembro deste ano, o setor do Turismo faturou R$ 147 bilhões, representando um aumento de 32% frente a 2021. Somente em agosto, foram cerca de R$ 18,1 bilhões – maior volume para o mês desde 2014 (19,8 bilhões). O crescimento no mês de setembro é puxado pelo transporte aéreo (R$ 6,1 bilhões) e reflete o aquecimento na demanda dos segmentos de turismo de lazer e corporativo. Também contribuiu para o resultado positivo o grupo dos serviços de alojamento e alimentação (R$ 5 bilhões).

 

Ascom/ Ministério do Turismo