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A taxa média de ocupação dos hotéis associados ao FOHB foi de 23,16% em março deste ano, com Revpar de R$ 44,20, enquanto a taxa de ocupação média e revpar em maio de 2020 chegaram a 13,66% e R$25,47; respectivamente.M
Mesmo com início de 2021 no Brasil bastante conturbado devido ao aumento de novos contágios e óbitos pela covid-19. Março foi registrado como o pior mês do ano, com 74.903 mortos – 100.158 contágios apenas no dia 25 de março- contra maio de 2020 em que 33.483 pessoas morreram, o mais dramático de 2020. O dia com maior notificações em 2020 foi 29 de julho com 46.393 novos casos.
Os dados mostram que o ritmo de novas aberturas não foi afetado.Dados de um estudo do HotelInvest, em parceria com o FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil atestam isto. Novos contratos foram assinados em 2020 atestando a confiança dos investidores no potencial do turismo nacional e sua rápida recuperação. O número atualizado de hotéis em desenvolvimento no Brasil perfaz hoje 147 projetos, totalizando R$ 6,1 bilhões investidos até 2025. Desses 21.906 novos quartos, 77% se concentram na região Sudeste, reforçando a aposta no mercado corporativo.
Nova fase
“Observa-se, nesta amostra de 486 hotéis, que apesar das estatísticas de contaminação e óbitos por conta da covid-19 deste ano se mostrarem mais dramáticas que no ano passado, já se vê atualmente números melhores no desempenho da hotelaria nacional. É claro que ainda estão distantes do nível pré-pandêmico, mas podemos afirmar que o pior da crise hoteleira já passou”, afirma o presidente executivo do FOHB, Orlando de Souza.
“Quando comparamos a diária média de julho de 2020 com março de 2021, observa-se um crescimento. Se no ano passado, no pior mês da pandemia, a diária média foi de R$ 186,46, neste ano, em março, ela subiu para R$190,82. Acreditamos que isso acontece por conta das campanhas de vacinação, pelos protocolos rígidos de biossegurança que os hotéis adotaram e também uma maior resiliência dos brasileiros, que conseguem se adaptar com mais facilidade às crises.”
Internacional
“A recuperação dos mercados internacionais aponta um comportamento que deve se repetir no Brasil. A aceleração da vacinação na Europa, Ásia e Estados Unidos permitiu a retomada do Turismo, impulsionada, principalmente, pelo verão. No Brasil as viagens também voltarão a acontecer à medida que a vacinação atinja uma parcela maior da população. A expectativa é que a receita por quarto chegue a níveis pré-pandêmicos no final deste ano para todas as praças, exceto São Paulo e Rio de Janeiro – mercados que dependem do turismo corporativo internacional e de grandes eventos. Por outro lado, o turismo doméstico de lazer apresenta uma recuperação mais rápida. Com o câmbio desfavorável e a impossibilidade de viajar ao exterior, os viajantes brasileiros trocaram as viagens internacionais por destinos nacionais de lazer, como o Nordeste por exemplo. Esse comportamento deve continuar durante 2022.”
Phygital experience
O FOHB- Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil identificou, além de novas fontes de receita, também o crescimento das experiências híbridas, chamadas de phygital experience. Os eventos ganharão maior relevância e audiência, com a utilização das salas nos hotéis somada a recursos tecnológicos. A pandemia obrigou um exercício severo mas importante na busca por otimização de recursos, gestão de custos e uma tendência crescente na conversão de hotéis, ou seja, propriedades independentes buscando integrar o portifólio das grandes redes.
A evolução mês a mês do setor pode ser acompanhada no site www.fohb.com.br
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“Observa-se, nesta amostra de 486 hotéis, que apesar das estatísticas de contaminação e óbitos por conta da covid-19 deste ano se mostrarem mais dramáticas que no ano passado, já se vê atualmente números melhores no desempenho da hotelaria nacional. É claro que ainda estão distantes do nível pré-pandêmico, mas podemos afirmar que o pior da crise hoteleira já passou”, afirma o presidente executivo do FOHB, Orlando de Souza.
“Quando comparamos a diária média de julho de 2020 com março de 2021, observa-se um crescimento. Se no ano passado, no pior mês da pandemia, a diária média foi de R$ 186,46, neste ano, em março, ela subiu para R$190,82. Acreditamos que isso acontece por conta das campanhas de vacinação, pelos protocolos rígidos de biossegurança que os hotéis adotaram e também uma maior resiliência dos brasileiros, que conseguem se adaptar com mais facilidade às crises.”
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“A recuperação dos mercados internacionais aponta um comportamento que deve se repetir no Brasil. A aceleração da vacinação na Europa, Ásia e Estados Unidos permitiu a retomada do Turismo, impulsionada, principalmente, pelo verão. No Brasil as viagens também voltarão a acontecer à medida que a vacinação atinja uma parcela maior da população. A expectativa é que a receita por quarto chegue a níveis pré-pandêmicos no final deste ano para todas as praças, exceto São Paulo e Rio de Janeiro – mercados que dependem do turismo corporativo internacional e de grandes eventos. Por outro lado, o turismo doméstico de lazer apresenta uma recuperação mais rápida. Com o câmbio desfavorável e a impossibilidade de viajar ao exterior, os viajantes brasileiros trocaram as viagens internacionais por destinos nacionais de lazer, como o Nordeste por exemplo. Esse comportamento deve continuar durante 2022.”
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O FOHB- Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil identificou, além de novas fontes de receita, também o crescimento das experiências híbridas, chamadas de phygital experience. Os eventos ganharão maior relevância e audiência, com a utilização das salas nos hotéis somada a recursos tecnológicos. A pandemia obrigou um exercício severo mas importante na busca por otimização de recursos, gestão de custos e uma tendência crescente na conversão de hotéis, ou seja, propriedades independentes buscando integrar o portifólio das grandes redes.
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