O Parque das Aves recebeu em 2017 mais de 820 mil visitantes
EDIÇÃO com agências –
O Parque das Aves, que em setembro de 2017 se consolidou como um Centro de Conservação de Aves da Mata Atlântica, vai inaugurar nesta segunda-feira (29) um novo espaço muito importante dentro de sua trilha. A área, denominada “Como salvamos espécies”, traz diversas informações sobre como o Parque trabalha para evitar o desaparecimento de espécies, entre elas o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), ave extinta na natureza desde a década de 1970.
Na nova área, o visitante tem a oportunidade única de conhecer bem de perto o mutum-de-alagoas, além de aprender mais sobre as razões que levaram à sua extinção e o que elas podem fazer para que outros animais não cheguem nessa situação.
Como participante do Programa de Cativeiro do Mutum-de-alagoas, o Parque das Aves recebeu, em junho de 2015, 10 casais da ave, vindos do criadouro CRAX, em Minas Gerais. Desde então já nasceram mais de 20 filhotes no Parque, aumentando em 10% a população mundial da ave. Atualmente, a espécie depende da reprodução sob cuidados humanos para que isso aconteça, pois só existiam três desses animais quando as ações de conservação foram iniciadas.
“Como 72% da população brasileira vive na Mata Atlântica, e o Parque das Aves recebe mais de 800 mil visitantes por ano, temos a possibilidade de inspirar muitas pessoas a efetuar pequenas mudanças que podem fazer uma diferença direta na vida de muitos animais e espécies de plantas”, diz Carmel Croukamp, diretora geral do Parque das Aves.
Conscientização
O espaço também traz informações sobre outra espécie que está em perigo de extinção, a jacutinga (Aburria jacutinga). Em agosto do ano passado, o Parque das Aves enviou seis jacutingas para soltura em São Paulo, através do Projeto Jacutinga, da Save Brasil.
A iniciativa tem como finalidade contribuir de forma integrada com a conservação de aves que são vítimas de intensa caça e também sofrem com a perda de habitat.
fonte:diariodoturismo.com.br