SUL DE MINAS

 

Programação terá atrações musicais, decorações temáticas e gastronomia(foto: Tom Araujo e Edja Lima/Divulgação )


A partir desta sexta-feira (11/6), turistas que forem visitar Monte Verde, distrito de Camanducaia, no Sul de Minas, poderão acompanhar uma programação cultural com atrações musicais, decorações temáticas e muita comida boa.
 

Entre 11 de junho e 15 de agosto, a vila promoverá três eventos: Amor nas Montanhas, Inverno nas Montanhas e o Festival de Gastronomia.
 
“A gente entra agora na alta temporada de inverno. Então, colocamos o nosso Festival de Inverno, onde vão acontecer as apresentações de música na avenida principal. E como ano passado a gente não conseguiu fazer o Festival Gastronômico nem o Amor nas Montanhas, a gente resolveu colocar esses três eventos juntos, porque o amor e a gastronomia combinam com o frio”, explica a presidente da Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região (MOVE), Rebecca Wagner.

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Programação terá atrações musicais, decorações temáticas e gastronomia

(foto: Tom Araujo e Edja Lima/Divulgação )

 
A programação conta com apresentações de cortejo, espetáculos no Pátio da Galeria Suíça, gaita de fole, pratos que remetem ao Dia dos Namorados, decorações temáticas, entre outras ações.

A expectativa é receber cerca de 500 mil turistas e movimentar R$ 250 milhões na economia durante esses 64 dias de atrações.

Os eventos são organizados pela MOVE, em parceria com a Prefeitura Municipal, com recursos da Lei de Incentivo ao Turismo.
 
Turismo consciente


Segundo a presidente da MOVE, Monte Verde foi exemplo na retomada do turismo no Brasil. O distrito adota uma série de medidas para evitar a disseminação da COVID-19.

O controle começa logo na entrada. Os visitantes encontram uma barreira sanitária, que funciona 24 horas por dia, e têm a temperatura aferida.

A fiscalização faz a checagem da reserva de hospedagem, para quem for pernoitar em algum hotel ou pousada. Porém, também é permitido o turismo de um dia.
 
Além disso, a Prefeitura de Camanducaia transformou a avenida principal do distrito em mão única: “Então estendeu as calçadas e restringiu a passagem de carros para que a gente consiga ter dos dois lados da Avenida Monte Verde um espaço bem maior para não ter aglomeração de pessoas”, explica Rebecca Wagner.
 
Os hotéis e pousadas de Monte Verde estão operando com o limite de ocupação em 60%, sendo obrigatório o cadastro das reservas no sistema.

Já restaurantes, bares e lanchonetes devem limitar quatro pessoas por mesa e proibir a junção de mesas. Também fica vedado o consumo em pé nos estabelecimentos.
 
Retomada da economia


A série de eventos que acontece a partir desta sexta-feira (11) faz parte das ações elaboradas pela MOVE para estimular a economia local e minimizar os prejuízos ocorridos durante o fechamento do comércio e turismo.


Isso porque Monte Verde teve um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões durante os 30 dias em que ficou fechado em razão da onda roxa. Porém, a presidente da MOVE afirma que será necessário alguns anos para recuperar a economia local.
 
“Recuperar o prejuízo que a gente teve, eu acho que isso vai demorar alguns anos. Porque como a gente também tem a capacidade reduzida de hotelaria e de mesas, o turismo de Monte Verde vai demorar um bom tempo pra tomar o fôlego que tinha. Por isso que a gente está promovendo esses eventos com muita cautela e segurança, mas pra gente não perder a essência de Monte Verde – que é aquele lugar que as pessoas gostam de viajar com suas famílias, com seus casais, e seus filhos. A gente não pode deixar Monte Verde ser esquecido por essas coisas tão gostosas que a gente tem aqui”, destaca Rebecca Wagner.
(Gabriella Starneck / Especial para o EM)