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Estimativa foi feita por Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em parceria com cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Os testes clínicos da vacina brasileira anunciados, na sexta-feira (26), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), devem demorar entre 9 e 12 meses, o que indica que o imunizante deverá estar disponível ao público somente no ano que vem.
É o que estima Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em parceria com cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
"As fases 1 e 2 terão 360 voluntários e devem durar de 3 a 4 meses. Se somarmos o tempo necessário para a fase 3, a gente prevê que todo o estudo clínico demore de 9 a 12 meses", disse Helena.
A presidente da Farmacore contou que recebeu a garantia do MCTI de repasse de R$ 30 milhões para viabilizar as fases 1 e 2. "Eles já estão nos acompanhando desde o início do projeto, em abril do ano passado. Mas a assinatura do contrato só será feita após o aval da Anvisa para os testes", explicou.
A fase pré-clínica recebeu R$ 4 milhões do governo federal. "A vacina demonstrou 98% de proteção nos testes de anticorpos em animais. Também induziu a produção de células T (de defesa) e não gerou efeito colateral", relatou ela.
A presidente da Farmacore explicou que a vacina utiliza dois componentes: uma partícula nanolipídica e um antígeno, que é a proteína S1 do coronavírus. O primeiro desperta nosso sistema imunológico e o segundo faz o corpo produzir anticorpos específicos para a Covid-19.
O antígeno foi desenvolvido pela Farmacore e pela USP. Já a partícula nanolipídica foi criada pela empresa americana PDS, parceira do projeto.
De acordo com Helena, a partícula terá de ser importada para os testes clínicos, mas, caso a vacina seja aprovada, a produção de todos os componentes será feita no Brasil, conforme acordo com a empresa americana.
"Já estamos em fase adiantada de negociação com uma grande indústria nacional para viabilizar a produção", disse a presidente.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Estimativa foi feita por Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em parceria com cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Os testes clínicos da vacina brasileira anunciados, na sexta-feira (26), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), devem demorar entre 9 e 12 meses, o que indica que o imunizante deverá estar disponível ao público somente no ano que vem.
É o que estima Helena Faccioli, presidente da Farmacore, empresa de biotecnologia que desenvolveu o produto em parceria com cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
"As fases 1 e 2 terão 360 voluntários e devem durar de 3 a 4 meses. Se somarmos o tempo necessário para a fase 3, a gente prevê que todo o estudo clínico demore de 9 a 12 meses", disse Helena.
A presidente da Farmacore contou que recebeu a garantia do MCTI de repasse de R$ 30 milhões para viabilizar as fases 1 e 2. "Eles já estão nos acompanhando desde o início do projeto, em abril do ano passado. Mas a assinatura do contrato só será feita após o aval da Anvisa para os testes", explicou.
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A presidente da Farmacore explicou que a vacina utiliza dois componentes: uma partícula nanolipídica e um antígeno, que é a proteína S1 do coronavírus. O primeiro desperta nosso sistema imunológico e o segundo faz o corpo produzir anticorpos específicos para a Covid-19.
O antígeno foi desenvolvido pela Farmacore e pela USP. Já a partícula nanolipídica foi criada pela empresa americana PDS, parceira do projeto.
De acordo com Helena, a partícula terá de ser importada para os testes clínicos, mas, caso a vacina seja aprovada, a produção de todos os componentes será feita no Brasil, conforme acordo com a empresa americana.
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