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Sintomas como fadiga, cansaço, ganho de peso, constipação intestinal, pele seca, inchaço, dor muscular e nas articulações, depressão, alterações menstruais e intolerância ao frio podem ser sinais de uma condição pouco conhecida, mas importante: a tireoidite de Hashimoto. Trata-se de um distúrbio autoimune da tireoide, que gradualmente compromete o funcionamento dessa glândula, sendo o responsável pela maioria dos casos de hipotireoidismo.
Segundo a médica endocrinologista Flavia Tinano, da unidade da rede Meu Doutor Novamed na Avenida Paulista, em São Paulo, a doença, por si só, não causa sintomas. Contudo, em casos de hipotireoidismo, pode ocorrer o agravamento do quadro e, nessas situações, há a necessidade de tratamento contínuo.
“A tireoidite de Hashimoto é resultado de uma predisposição genética, agravada por fatores ambientais como infecções, estresse, excesso de iodo na dieta e gestação. Quando o hipotireoidismo se instala, o tratamento envolve a reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina). Não há cura para essa condição autoimune, e os pacientes devem seguir o tratamento continuamente”, afirma a especialista.
Outro ponto importante é que portadores dessa patologia têm uma maior probabilidade de também serem portadores de doença celíaca, uma forma grave de intolerância ao glúten. Nesses casos, os pacientes precisam ser testados quanto à presença da doença celíaca e, se confirmado, ajustarem sua dieta, excluindo alimentos com esse tipo de proteína. Além disso, muitos pacientes com tireoidite de Hashimoto também são intolerantes à lactose e devem adotar uma dieta isenta desse componente após a confirmação da condição.
Ainda em relação às dietas, é comum a deficiência de ferro nas pessoas com tireoidite de Hashimoto, especialmente naqueles com doença celíaca, o que prejudica a absorção de vitaminas e minerais. O ferro desempenha um papel fundamental no funcionamento da tireoide e pode ser obtido por meio da alimentação ou suplementação.
Estudos indicam que a deficiência de selênio pode ser um fator de risco para a tireoidite de Hashimoto, o que torna importante a ingestão adequada de alimentos ricos nesse nutriente, como, por exemplo, carnes, peixes e castanha do Pará, explica a especialista. O consumo de alimentos ricos em zinco e magnésio também pode ser benéfico. Vale ressaltar que o excesso de iodo na dieta pode desencadear o hipotireoidismo em pacientes com essa condição.
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Sintomas como fadiga, cansaço, ganho de peso, constipação intestinal, pele seca, inchaço, dor muscular e nas articulações, depressão, alterações menstruais e intolerância ao frio podem ser sinais de uma condição pouco conhecida, mas importante: a tireoidite de Hashimoto. Trata-se de um distúrbio autoimune da tireoide, que gradualmente compromete o funcionamento dessa glândula, sendo o responsável pela maioria dos casos de hipotireoidismo.
Segundo a médica endocrinologista Flavia Tinano, da unidade da rede Meu Doutor Novamed na Avenida Paulista, em São Paulo, a doença, por si só, não causa sintomas. Contudo, em casos de hipotireoidismo, pode ocorrer o agravamento do quadro e, nessas situações, há a necessidade de tratamento contínuo.
“A tireoidite de Hashimoto é resultado de uma predisposição genética, agravada por fatores ambientais como infecções, estresse, excesso de iodo na dieta e gestação. Quando o hipotireoidismo se instala, o tratamento envolve a reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina). Não há cura para essa condição autoimune, e os pacientes devem seguir o tratamento continuamente”, afirma a especialista.
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Ainda em relação às dietas, é comum a deficiência de ferro nas pessoas com tireoidite de Hashimoto, especialmente naqueles com doença celíaca, o que prejudica a absorção de vitaminas e minerais. O ferro desempenha um papel fundamental no funcionamento da tireoide e pode ser obtido por meio da alimentação ou suplementação.
Estudos indicam que a deficiência de selênio pode ser um fator de risco para a tireoidite de Hashimoto, o que torna importante a ingestão adequada de alimentos ricos nesse nutriente, como, por exemplo, carnes, peixes e castanha do Pará, explica a especialista. O consumo de alimentos ricos em zinco e magnésio também pode ser benéfico. Vale ressaltar que o excesso de iodo na dieta pode desencadear o hipotireoidismo em pacientes com essa condição.