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O governador Romeu Zema (Novo) classificou o período da redemocratização brasileira, iniciada em 1985 com o fim do regime militar, como uma “democracia irresponsável”. O governante adotou um tom mais ameno ao falar sobre o período em que o país viveu sob regime dos militares, o que gerou críticas públicas de Eduardo Wolf, doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), que sucedeu o governador no evento.
“Sou nascido em 1964, exatamente no ano da revolução, ou do golpe militar. Aí depende de quem quer dar o nome. De 1964 até 1985, vivemos um regime militar, que alguns chamam de ditadura, de repressão, e de 1985 até o ano passado vivemos uma democracia que posso dizer, por mim mesmo, que foi uma democracia irresponsável”, disse Zema, afirmando que “a democracia permitiu que algumas categorias da sociedade se apropriassem do Estado”.
Eduardo Wolf, por sua vez, disse que não se pode ter dúvidas “se o regime que fecha o Congresso Nacional, mata, prende e tortura” é uma ditadura. “E, se o governador faltou à aula de formação política do Partido Novo, ainda está em tempo para voltar e aprender que isso é uma ditadura”, disparou o professor, o que gerou aplausos e vaias da plateia.
O governador disse que o Estado brasileiro foi “desvirtuado completamente”, argumentando que a Constituição de 1988 trouxe uma série de direitos, colocando categorias “dentro do Estado” e outras que, mesmo fora, se apropriaram da maior parte da riqueza. Para Zema, a operação Lava Jato mostrou que muitas empresas atuaram como “cúmplices” dos governos em episódios de corrupção.
O gestor fez críticas à estrutura da administração pública do país, disse que o Brasil está falido e alertou que, se a situação não mudar, outros Estados poderão enfrentar as mesmas dificuldades econômicas e fiscais de Minas. “O governo de Minas já está num processo mais avançado (de crise), e os outros Estados estão caminhando para serem, em alguns anos, o que Minas é hoje caso nada venha a ser feito”, alertou.
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O governador Romeu Zema (Novo) classificou o período da redemocratização brasileira, iniciada em 1985 com o fim do regime militar, como uma “democracia irresponsável”. O governante adotou um tom mais ameno ao falar sobre o período em que o país viveu sob regime dos militares, o que gerou críticas públicas de Eduardo Wolf, doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), que sucedeu o governador no evento.
“Sou nascido em 1964, exatamente no ano da revolução, ou do golpe militar. Aí depende de quem quer dar o nome. De 1964 até 1985, vivemos um regime militar, que alguns chamam de ditadura, de repressão, e de 1985 até o ano passado vivemos uma democracia que posso dizer, por mim mesmo, que foi uma democracia irresponsável”, disse Zema, afirmando que “a democracia permitiu que algumas categorias da sociedade se apropriassem do Estado”.
Eduardo Wolf, por sua vez, disse que não se pode ter dúvidas “se o regime que fecha o Congresso Nacional, mata, prende e tortura” é uma ditadura. “E, se o governador faltou à aula de formação política do Partido Novo, ainda está em tempo para voltar e aprender que isso é uma ditadura”, disparou o professor, o que gerou aplausos e vaias da plateia.
O governador disse que o Estado brasileiro foi “desvirtuado completamente”, argumentando que a Constituição de 1988 trouxe uma série de direitos, colocando categorias “dentro do Estado” e outras que, mesmo fora, se apropriaram da maior parte da riqueza. Para Zema, a operação Lava Jato mostrou que muitas empresas atuaram como “cúmplices” dos governos em episódios de corrupção.
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