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O governador Romeu Zema (Novo) fez nova postagem na noite desta sexta-feira (2 de maio) dentro da sequência de críticas que vem mantendo contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobretudo ao longo de 2025. A publicação foi sobre a demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que entregou o cargo após o escândalo dos descontos não autorizados no benefício de aposentados e pensionistas de contribuições a associações.
Zema afirmou que "mais uma vez", a corrupção mostra sua cara no governo do PT. Disse ainda que a a saída de Lupi não basta e defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as irregularidades. "Roubar aposentado é covardia. Proteger 'companheiro' corrupto é cumplicidade", escreveu o governador, na postagem.
A reportagem entrou em contato com o Palácio do Planalto com questionamentos sobre a relação entre os dois governos. Ainda não houve retorno. Até o momento, Lula não vem respondendo críticas feitas por Zema pelas redes sociais. Somente em abril, foram oito ataques diretos postados pelo governador, falando sobre juros altos, preço de alimentos e o escândalo no INSS.
Em encontros presenciais, no entanto, não tem sido assim. Em 11 de março, o presidente e o governador participaram de cerimônias na montadora Stellatins, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e da Gerdau, em Ouro Branco, na região Central do Estado.
Em ambas ocasiões, Zema, discursando antes do presidente, atacou o governo federal e recebeu resposta de Lula. Na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, Zema disse que seu governo tem 14 secretarias, número que considera baixo, em uma alfinetada aos 38 ministérios do governo federal. Lula retrucou dizendo que o importante é a qualidade dos indicados para as pastas.
Em Ouro Branco, o governador voltou a criticar o governo petista, e Lula rebateu dizendo que Zema, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deveria mostrar, na próxima vez em que discursar, o que seu aliado fez para Minas no período em que governou o país. A possibilidade de novo discurso por parte de Zema ocorreu em Montes Claros, no dia 7 de abril, onde Lula esteve para anúncio de investimentos de empresa do setor de medicamentos. Zema, porém, não compareceu.
Objetivo
Os ataques de Zema ao governo federal fazem parte de estratégia do governador para se posicionar nas eleições de 2026, quando estarão em disputa os cargos de presidente, governador, duas vagas no Senado, deputado federal e estadual. O chefe do Poder Executivo de Minas Gerais é apontado como um dos possíveis candidatos ao Planalto.
As investidas contra o governo federal dentro do alto escalão da administração do estado partem apenas de Zema. Seu braço direito e possível candidato ao Palácio Tiradentes em 2026, Mateus Simões (Novo), faz exatamente o contrário. Durante encontro com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), no dia 20 de março em Uberaba, os dois trocaram elogios e prometeram trabalhar em conjunto. Ambos estiveram na cidade para a assinatura do contrato da nova empresa que assumiu a concessão de trecho da BR-262.
Nas redes sociais, Simões ritmo menos intenso que o governador de publicações, e que se concentram em sua maioria em falar sobre o que o estado tem feito nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. A única menção ao PT em abril foi em imagem dentro de postagem sobre geração de emprego na qual aparece rapidamente o ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (2015-2018).
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Zema afirmou que "mais uma vez", a corrupção mostra sua cara no governo do PT. Disse ainda que a a saída de Lupi não basta e defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as irregularidades. "Roubar aposentado é covardia. Proteger 'companheiro' corrupto é cumplicidade", escreveu o governador, na postagem.
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Em encontros presenciais, no entanto, não tem sido assim. Em 11 de março, o presidente e o governador participaram de cerimônias na montadora Stellatins, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e da Gerdau, em Ouro Branco, na região Central do Estado.
Em ambas ocasiões, Zema, discursando antes do presidente, atacou o governo federal e recebeu resposta de Lula. Na cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, Zema disse que seu governo tem 14 secretarias, número que considera baixo, em uma alfinetada aos 38 ministérios do governo federal. Lula retrucou dizendo que o importante é a qualidade dos indicados para as pastas.
Em Ouro Branco, o governador voltou a criticar o governo petista, e Lula rebateu dizendo que Zema, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deveria mostrar, na próxima vez em que discursar, o que seu aliado fez para Minas no período em que governou o país. A possibilidade de novo discurso por parte de Zema ocorreu em Montes Claros, no dia 7 de abril, onde Lula esteve para anúncio de investimentos de empresa do setor de medicamentos. Zema, porém, não compareceu.
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Os ataques de Zema ao governo federal fazem parte de estratégia do governador para se posicionar nas eleições de 2026, quando estarão em disputa os cargos de presidente, governador, duas vagas no Senado, deputado federal e estadual. O chefe do Poder Executivo de Minas Gerais é apontado como um dos possíveis candidatos ao Planalto.
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Nas redes sociais, Simões ritmo menos intenso que o governador de publicações, e que se concentram em sua maioria em falar sobre o que o estado tem feito nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. A única menção ao PT em abril foi em imagem dentro de postagem sobre geração de emprego na qual aparece rapidamente o ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (2015-2018).