MINAS

O governador Romeu Zema (Novo) foi às redes sociais nesta quinta-feira (24/4) criticar o esquema de cobranças irregulares nas aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF), mas acabou sendo respondido que a situação existe desde 2019, ainda sobre o comando do governo de Jair Bolsonaro (PL).

"O Brasil vive mais um escândalo de corrupção com a fraude no INSS: R$ 6 bilhões desviados dos aposentados, justamente quem mais precisa. Enquanto milhares de brasileiros enfrentam fila por benefício, a quadrilha agia dentro do sistema com total liberdade. E o mais grave: o presidente do INSS foi nomeado pelo Lula", afirmou o governador.

Após a publicação, muitos seguidores resolveram contestar a mensagem do governador e afirmar que, segundo a investigação da PF, o esquema que descontava mensalmente valores na folha de pagamento iniciou em 2019 e pode chegar a R$ 6,3 bilhões.

A operação acarretou no afastamento de seis pessoas do INSS de seus cargos, inclusive do presidente Alessandro Stefanutto que chegou a ser demitido após ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ministro Carlos Lupi (PDT).

Os policiais federais apuram o envolvimento de 11 entidades associativas suspeitas de realizar os descontos irregulares.

Zema e Lula

Romeu Zema está tentando se apresentar como um antagonista a Lula em diversas oportunidades. O objetivo é buscar nacionalizar seu nome e tentar ser um possível candidato da direita à Presidência no lugar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por condenação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).