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Enquanto líderes da igrejas evangélicas usam as redes sociais para se posiconar em favor de políticas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro e atacar a oposição, Villas Bôas manifestou incômodo quanto às críticas feitas pelos bispos em documento elaborado pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, relator e porta-voz do papa Francisco sobre o assunto.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o general admitiu que o governo não gostou dos temas do Sínodo, a ser realizado no mês que vem, em Roma. "Estamos preocupados, sim, com o que pode sair de lá, no relatório final, com as suas deliberações. E, depois, como tudo isso vai chegar à opinião pública internacional porque, certamente, vai ser explorado pelos ambientalistas. Agora, que fique claro: não vamos admitir interferência em questões internas do nosso País. Lá, nas discussões, as coisas se misturam e o Sínodo escapou para questões ambientais e também tem o viés político", disse.
Ainda sobre carta escrita por bispos, que na semana passada se queixaram de serem tratados como “inimigos da Pátria”, Villa Bôas disse que “eles não são inimigos, mas estão pautados por uma série de dados distorcidos, que não correspondem à realidade do que acontece na Amazônia”.
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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o general admitiu que o governo não gostou dos temas do Sínodo, a ser realizado no mês que vem, em Roma. "Estamos preocupados, sim, com o que pode sair de lá, no relatório final, com as suas deliberações. E, depois, como tudo isso vai chegar à opinião pública internacional porque, certamente, vai ser explorado pelos ambientalistas. Agora, que fique claro: não vamos admitir interferência em questões internas do nosso País. Lá, nas discussões, as coisas se misturam e o Sínodo escapou para questões ambientais e também tem o viés político", disse.
Ainda sobre carta escrita por bispos, que na semana passada se queixaram de serem tratados como “inimigos da Pátria”, Villa Bôas disse que “eles não são inimigos, mas estão pautados por uma série de dados distorcidos, que não correspondem à realidade do que acontece na Amazônia”.