O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu nesta terça-feira (18/11) uma medida considerada por ele essencial para estancar prejuízos sobre aposentados e pensionistas, a suspensão, por 180 dias, da cobrança das parcelas de empréstimos consignados já contratados.

 

A proposta deverá ser formalizada em um ofício ao Banco Central (BC), que também será encaminhado à Polícia Federal (PF), ao Ministério Público Federal e à direção do INSS.

Viana afirmou que a paralisação temporária não tem caráter punitivo contra o sistema financeiro, mas, sim, de proteção social. Segundo ele, muitos idosos seguem pagando contratos repletos de falhas ou serviços que sequer reconhecem. “Trata-se de dar tempo para revisar contratos, corrigir erros e impedir que injustiças continuem acontecendo.”

Segundo Viana, há outros bancos que precisam ser investigados, e o consignado será o foco da próxima etapa da CPMI. A expectativa é que, no próximo ano, a comissão concentre seus trabalhos justamente na análise dos consignados.