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O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), encerrou as atividades da Casa em 2025 com um recado: não haverá espaço para venda da Cemig, nem da Gasmig. A estatal de energia está na lista enviada pelo governo de Romeu Zema (Novo) no pedido de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados com a União (Propag), mas o governador deve enfrentar grande resistência do Legislativo mineiro.
Tadeuzinho participou de coletiva de imprensa sobre o balanço da ALMG neste ano e foi questionado sobre a possibilidade de privatização da Cemig e da Gasmig. A resposta foi taxativa: “Essa não é uma discussão que a Casa fará”. O presidente lembrou que a Assembleia já adotava discurso contra a da venda das estatais desde a PEC do Referendo, que tinha a intenção de abranger todas as empresas mineiras, mas acabou retirando a necessidade de consulta popular apenas para a venda da Copasa.
Grande tema da ALMG em 2025, a adesão ao Propag foi celebrada pelo deputado na despedida do Legislativo neste ano. Ele discursou aos pares e disse que o programa, que substitui o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), está “salvando Minas da falência” e abrindo caminho para discutir propriamente os problemas do povo mineiro nos próximos anos.
“Nós só fizemos o trabalho de privatização da Copasa porque precisávamos para a adesão ao Propag na melhor forma possível. Tanto é que todos os recursos que porventura podem ser provenientes da privatização da Copasa estão 100% ‘carimbados’ para o pagamento das obrigações do Propag, que obriga o estado a fazer reinvestimento no interior de Minas Gerais, inclusive em saneamento, infraestrutura, educação profissionalizante…”, explicou.
Resta que a Casa aprove apenas um projeto no âmbito de adesão ao Propag: a venda de imóveis que pertencem ao estado. A expectativa era que a proposta fosse votada em segundo turno nessa quinta-feira (18/12), último dia de Plenário em 2025, mas manobra da oposição postergou a votação para 2026. No texto, uma medida que permite que os imóveis não aceitos pelo governo federal sejam vendidos com até 25% de desconto ainda gera discordância na ALMG, mas a expectativa é que o PL seja aprovado nas primeiras sessões de 2026.
Tadeuzinho entendeu que a Assembleia teve “responsabilidade” na adesão ao programa: “Dissemos não à retirada do referendo e à privatização da Cemig. Removemos da lista de imóveis que poderiam ser federalizados o Palácio das Artes, a Sede da Emater, a Uemg, o Estadual Central, entre outros 142 imóveis de um total de 343. E na discussão sobre o saneamento, garantimos melhores condições para os municípios do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri, criamos um fundo de saneamento que poderá assegurar tarifas mais justas para a população e investimentos em cidades com os menores IDHs do estado”.
Cemig na lista de Zema
No ofício enviado pelo governo estadual à União com o pedido de adesão ao Propag, Romeu Zema incluiu a Cemig na lista de ativos a serem repassados. A ideia é transformar a estatal em uma “corporation” - uma empresa de controle difuso - o que aumentaria o valor da companhia de R$ 9 bilhões para 13 bilhões, segundo o vice-governador Mateus Simões (PSD), pré-candidato ao governo de Minas.
Na prática, a medida iria pulverizar o capital da empresa, convertendo as ações em ordinárias, o que faria a Cemig deixar de ser estatal. A “corporation” permitiria a inclusão de acionistas privados, mas Simões promete que o poder decisivo seguiria com o governo mineiro.
Tadeuzinho candidato ao governo de Minas?
Nome disputado nas articulações para 2026, o presidente da Assembleia abriu a possibilidade de discutir o futuro político a partir do próximo ano, mas ainda mantém mistério. Antes, ele sequer admitia discutir o panorama eleitoral para priorizar os trabalhos da Casa.
“Por toda essa turbulência, não podia - e nem posso - focar na discussão eleitoral. Eu estou e estava focado no meu trabalho. (...) E pensar, a partir, sim, do ano que vem, não só no dia a dia da Assembleia, mas é claro, estamos falando de um ano eleitoral. Então em algum momento vamos ter que discutir a questão político-partidária”, disse.
Tadeuzinho foi citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante entrevista exclusiva ao EM Minas, do Estado de Minas, Portal Uai e TV Alterosa, como possível nome a ser apoiado nas eleições para o governo estadual em 2026. Bem relacionado em todo o espectro político, o deputado pode ser a “salvação” do PT, que enfrenta dificuldade para definir o nome que vai garantir palanque ao presidente em meio às declarações recentes do senador Rodrigo Pacheco (PSD), que indica que quer encerrar a carreira política ao fim do atual mandato.
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Tadeuzinho participou de coletiva de imprensa sobre o balanço da ALMG neste ano e foi questionado sobre a possibilidade de privatização da Cemig e da Gasmig. A resposta foi taxativa: “Essa não é uma discussão que a Casa fará”. O presidente lembrou que a Assembleia já adotava discurso contra a da venda das estatais desde a PEC do Referendo, que tinha a intenção de abranger todas as empresas mineiras, mas acabou retirando a necessidade de consulta popular apenas para a venda da Copasa.
Grande tema da ALMG em 2025, a adesão ao Propag foi celebrada pelo deputado na despedida do Legislativo neste ano. Ele discursou aos pares e disse que o programa, que substitui o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), está “salvando Minas da falência” e abrindo caminho para discutir propriamente os problemas do povo mineiro nos próximos anos.
“Nós só fizemos o trabalho de privatização da Copasa porque precisávamos para a adesão ao Propag na melhor forma possível. Tanto é que todos os recursos que porventura podem ser provenientes da privatização da Copasa estão 100% ‘carimbados’ para o pagamento das obrigações do Propag, que obriga o estado a fazer reinvestimento no interior de Minas Gerais, inclusive em saneamento, infraestrutura, educação profissionalizante…”, explicou.
Resta que a Casa aprove apenas um projeto no âmbito de adesão ao Propag: a venda de imóveis que pertencem ao estado. A expectativa era que a proposta fosse votada em segundo turno nessa quinta-feira (18/12), último dia de Plenário em 2025, mas manobra da oposição postergou a votação para 2026. No texto, uma medida que permite que os imóveis não aceitos pelo governo federal sejam vendidos com até 25% de desconto ainda gera discordância na ALMG, mas a expectativa é que o PL seja aprovado nas primeiras sessões de 2026.
Tadeuzinho entendeu que a Assembleia teve “responsabilidade” na adesão ao programa: “Dissemos não à retirada do referendo e à privatização da Cemig. Removemos da lista de imóveis que poderiam ser federalizados o Palácio das Artes, a Sede da Emater, a Uemg, o Estadual Central, entre outros 142 imóveis de um total de 343. E na discussão sobre o saneamento, garantimos melhores condições para os municípios do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri, criamos um fundo de saneamento que poderá assegurar tarifas mais justas para a população e investimentos em cidades com os menores IDHs do estado”.
Cemig na lista de Zema
No ofício enviado pelo governo estadual à União com o pedido de adesão ao Propag, Romeu Zema incluiu a Cemig na lista de ativos a serem repassados. A ideia é transformar a estatal em uma “corporation” - uma empresa de controle difuso - o que aumentaria o valor da companhia de R$ 9 bilhões para 13 bilhões, segundo o vice-governador Mateus Simões (PSD), pré-candidato ao governo de Minas.
Na prática, a medida iria pulverizar o capital da empresa, convertendo as ações em ordinárias, o que faria a Cemig deixar de ser estatal. A “corporation” permitiria a inclusão de acionistas privados, mas Simões promete que o poder decisivo seguiria com o governo mineiro.
Tadeuzinho candidato ao governo de Minas?
Nome disputado nas articulações para 2026, o presidente da Assembleia abriu a possibilidade de discutir o futuro político a partir do próximo ano, mas ainda mantém mistério. Antes, ele sequer admitia discutir o panorama eleitoral para priorizar os trabalhos da Casa.
“Por toda essa turbulência, não podia - e nem posso - focar na discussão eleitoral. Eu estou e estava focado no meu trabalho. (...) E pensar, a partir, sim, do ano que vem, não só no dia a dia da Assembleia, mas é claro, estamos falando de um ano eleitoral. Então em algum momento vamos ter que discutir a questão político-partidária”, disse.
Tadeuzinho foi citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante entrevista exclusiva ao EM Minas, do Estado de Minas, Portal Uai e TV Alterosa, como possível nome a ser apoiado nas eleições para o governo estadual em 2026. Bem relacionado em todo o espectro político, o deputado pode ser a “salvação” do PT, que enfrenta dificuldade para definir o nome que vai garantir palanque ao presidente em meio às declarações recentes do senador Rodrigo Pacheco (PSD), que indica que quer encerrar a carreira política ao fim do atual mandato.