Luciano Bivar foi o primeiro presidente do partido, que surgiu da fusão entre o Democratas e o PSL, em 2021, mas não conseguiu se reeleger para a presidência da siglaFoto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
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A executiva nacional do União Brasil decidiu, nesta terça-feira (14), manter o afastamento do deputado federal Luciano Bivar (União-PE) da presidência do partido. No entanto, foi rejeitada a expulsão.

O relatório da senadora Dorinha Seabra (União-TO), que defendeu o afastamento de Bivar, mas foi contra a possibilidade de expulsão, foi aprovado por 11 votos a 5. A votação foi secreta. 

Pré-candidata pelo União Brasil à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto, que é a relatora na comissão de ética do partido, sequer compareceu. Bivar não participou da reunião desta terça-feira.

O deputado federal foi afastado da presidência do União Brasil em meio a uma série de intrigas internas no União Brasil, em especial o atual presidente, Antonio Rueda.

O ápice dessa guerra foi um incêndio a duas casas, em 11 de março, no litoral de Pernambuco, pertencentes a Rueda e à irmã dele. 

A polícia civil pernambucana já concluiu que o fogo foi ateado de propósito, de forma criminosa, mas ainda não apontou os autores. Integrantes do União Brasil, incluindo Rueda, acusam Luciano Bivar, que nega qualquer envolvimento no caso.

Em seu relatório sobre a possível expulsão de Bivar, Dorinha afirmou não haver provas que indiquem a participação do deputado federal nos incêndios nas casas de Rueda e nem ameaças.

Apesar da votação favorável a Bivar nesta terça-feira da executiva nacional, o União Brasil pode voltar a votar a expulsão de Bivar caso haja provas contra o parlamentar. 

Bivar foi o primeiro presidente do partido, que surgiu da fusão entre o Democratas e o PSL, em 2021, mas não conseguiu se reeleger para a presidência da sigla.