Eleitas prefeitas de Contagem (Região Metropolitana) e Juiz de Fora (Zona da Mata), respectivamente, as petistas Marília Campos e Margarida Salomão abandonarão o poder Legislativo para assumir os Executivos municipais. Deputada estadual, Marília será substituída por Bernardo Mucida (PSB). Parlamentar federal, Margarida dará lugar a Aelton Freitas (PL).

Em 2018, Marília conseguiu uma das 77 cadeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ao obter 71.329 votos. Mucida, o suplente, conseguiu 34.797.

Margarida, por sua vez, foi escolhida por 89.378 mineiros. Seu substituto, Freitas, por outros 54.704.

O pleito de 2018 foi o último com a possibilidade de formar coligações para a montagem de chapas legislativas. Se, a partir deste ano, as legendas devem apresentar candidatos do próprio partido, até dois anos atrás, era possível “misturar” filiados a várias agremiações. Por isso, os substitutos de Marília e Margarida não são do PT.

Para a disputa estadual, o partido montou chapa conjunta com PSB e PL — até então, chamado de PR. No que tange ao embate pelas cadeiras da Câmara Federal, o grupo foi composto por PT, PL, PSB, PCdoB e Democracia Cristã (DC).

Contagem

No segundo turno em solo contagense, Marília venceu Felipe Saliba, do Democratas. Ela conseguiu 51,35% dos votos válidos, contra 48,65% do oponente.

Juiz de Fora

Para se tornar a primeira mulher a chefiar a cidade da Zona da Mata, Margarida derrotou Wilson Rezato, do PSB. À petista, foram destinados 54,98% dos votos válidos, ante 45,02% do engenheiro.