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string(4471) "A senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa pela Presidência, disse a aliados que não aceitará outro ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a não ser o Desenvolvimento Social, pasta que abriga o Bolsa Família. Interlocutores da emedebista disseram ao GLOBO que a senadora está irredutível: se Lula oferecer outra pasta, ela não aceitará e ficará de fora do governo petista.
A pessoas próximas, a emedebista tem dito que está nas mãos de Lula a decisão sobre seu futuro no governo. Integrantes do MDB já falam em "atraso" do petista para conversar com Tebet. Faltando duas semanas para o início do governo, os dois não se reuniram uma única vez. Agora, sem saber o que Lula decidirá, a senadora diz já ter deixado o assunto com o "destino".
A senadora declarou a aliados que as portas para outros ministérios já se fecharam, e por isso, Desenvolvimento Social é a única opção para que ela entre de fato no governo. Segundo uma fonte que conversou com Simone, ela diz não querer "ficar num espaço de fala pequeno e amordaçada para fazer as coisas".
Obstáculos no PT
Integrantes do PT, como a presidente Gleisi Hoffmann, resistem a entregar a pasta do Bolsa Família para a emedebista. Uma das possibilidades ventiladas é indicá-la ao Meio Ambiente, o que Tebet descarta. Ela rejeita ocupar um cargo cobiçado pela deputada Marina Silva (Rede), de quem se tornou amiga durante a campanha eleitoral.
Interlocutores de Tebet afirmam que a indicação da senadora para o Meio Ambiente é uma manobra do PT para tirar de cena a deputada da Rede, vista por integrantes do partido como um nome radical e que incomoda o agronegócio.
Em meio a resistências do PT, Tebet conseguiu um importante aliado para ser indicada à pasta do Bolsa Família: ela passou a contar com o apoio do vice-presidente eleito,Geraldo Alckmin. A informação foi confirmada ao GLOBO por pessoas próximas aos dois.
Alckmin e Tebet são amigos, e o vice-presidente eleito foi quem atuou como intermediário para inaugurar uma conversa entre a senadora e Lula, como mostrou reportagem do GLOBO. O ex-governador de São Paulo também bancou a indicação de Tebet para para o GT de Desenvolvimento Social. A área não estava entre as opções oferecidas inicialmente pelo PT a Tebet. A própria senadora pediu para integrar a área, e recebeu o aval de Alckmin.
A presença do vice-presidente eleito em um jantar com integrantes do MDB ontem foi visto como um gesto na direção da senadora. Como revelou O GLOBO, diferentes alas do partido se reuniram na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE). O encontro foi interpretado como um sinal de consolidação de Tebet como nome do partido, posição já defendida pelo presidente da sigla e deputado federal, Baleia Rossi (SP).
Plano B no horizonte
Tebet confidenciou a aliados que tem dúvidas sobre entrar ou não no governo. Ela tem sido aconselhada a andar pelo Brasil para falar de democracia e continuar sendo uma voz crítica ao bolsonarismo. Desde o fim do segundo turno, Tebet tem sido alvo de crítica petistas. Uma entrevista da senadora dizendo que Lula deveria indicar logo o ministro da Fazenda foi entendida por alas do PT como uma afronta a Lula.
Caso fique de fora do governo, Tebet já tem até planos de quais serão seus próximos passos. A senadora pretende se mudar para São Paulo, onde contará com uma estrutura da fundação Ulysses Guimarães para continuar atuando institucionalmente.
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A senadora declarou a aliados que as portas para outros ministérios já se fecharam, e por isso, Desenvolvimento Social é a única opção para que ela entre de fato no governo. Segundo uma fonte que conversou com Simone, ela diz não querer "ficar num espaço de fala pequeno e amordaçada para fazer as coisas".
Obstáculos no PT
Integrantes do PT, como a presidente Gleisi Hoffmann, resistem a entregar a pasta do Bolsa Família para a emedebista. Uma das possibilidades ventiladas é indicá-la ao Meio Ambiente, o que Tebet descarta. Ela rejeita ocupar um cargo cobiçado pela deputada Marina Silva (Rede), de quem se tornou amiga durante a campanha eleitoral.
Interlocutores de Tebet afirmam que a indicação da senadora para o Meio Ambiente é uma manobra do PT para tirar de cena a deputada da Rede, vista por integrantes do partido como um nome radical e que incomoda o agronegócio.
Em meio a resistências do PT, Tebet conseguiu um importante aliado para ser indicada à pasta do Bolsa Família: ela passou a contar com o apoio do vice-presidente eleito,Geraldo Alckmin. A informação foi confirmada ao GLOBO por pessoas próximas aos dois.
Alckmin e Tebet são amigos, e o vice-presidente eleito foi quem atuou como intermediário para inaugurar uma conversa entre a senadora e Lula, como mostrou reportagem do GLOBO. O ex-governador de São Paulo também bancou a indicação de Tebet para para o GT de Desenvolvimento Social. A área não estava entre as opções oferecidas inicialmente pelo PT a Tebet. A própria senadora pediu para integrar a área, e recebeu o aval de Alckmin.
A presença do vice-presidente eleito em um jantar com integrantes do MDB ontem foi visto como um gesto na direção da senadora. Como revelou O GLOBO, diferentes alas do partido se reuniram na casa do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE). O encontro foi interpretado como um sinal de consolidação de Tebet como nome do partido, posição já defendida pelo presidente da sigla e deputado federal, Baleia Rossi (SP).
Plano B no horizonte
Tebet confidenciou a aliados que tem dúvidas sobre entrar ou não no governo. Ela tem sido aconselhada a andar pelo Brasil para falar de democracia e continuar sendo uma voz crítica ao bolsonarismo. Desde o fim do segundo turno, Tebet tem sido alvo de crítica petistas. Uma entrevista da senadora dizendo que Lula deveria indicar logo o ministro da Fazenda foi entendida por alas do PT como uma afronta a Lula.
Caso fique de fora do governo, Tebet já tem até planos de quais serão seus próximos passos. A senadora pretende se mudar para São Paulo, onde contará com uma estrutura da fundação Ulysses Guimarães para continuar atuando institucionalmente.