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string(77) "Tarcísio apoia o genocídio em Gaza enquanto sua PM mata paulistas sem parar"
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Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado, estão com tempo livre e poucas demandas para resolver em seus estados. Os dois aceitaram sem pestanejar viajar juntos para Israel a convite do governo sionista de Netanyahu. Apoiadores do genocídio contra o povo palestino, os governadores bolsonaristas protagonizam papéis ridículos e cruéis, tendo em vista as mais de 30 mil pessoas assassinadas por Israel, 70% delas mulheres e crianças, e a situação de calamidade humanitária, com uma população de mais de 2 milhões de pessoas sofrendo punição coletiva com bombas, fome, sede e doenças.
Durante evento na quarta-feira (20), Tarcísio de Freitas disse nunca ter tido dúvidas de que está do lado certo da história no que diz respeito à guerra de Israel contra o Hamas. “Se Israel não tivesse aqui, a civilização ocidental iria acabar. A harmonia mundial depende do Estado de Israel. Israel vai impedir o avanço do terrorismo. Nós nunca tivemos dúvida de qual era o lado certo da história”, disse o governador bolsonarista. A posição de Tarcísio, além de absolutamente desrespeitosa com o Estado brasileiro é também um ataque frontal xenofóbico à toda comunidade árabe que reside no estado de São Paulo. Segundo levantamento da Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), cerca de 60 mil imigrantes e refugiados palestinos, incluindo os descendentes, vivem atualmente no Brasil, sendo a maioria em São Paulo.
A manifestação “indubitável” de Tarcísio sobre o “lado certo” da história sobre a Palestina, que na verdade é o lado do opressor sionista, tem identificações em sua gestão em São Paulo. Em seu segundo ano de governo, as mortes cometidas pela Polícia Militar subiram 94% no 1º bimestre de 2024. O total de assassinatos pela PM paulista saltou de 69 para 134, comparado com o mesmo período de 2023. Menos de uma semana após Tarcísio soprar o apito de cachorro e dizer que "não está nem aí" com as denúncias de letalidade policial que foram feitas à ONU, a operação na Baixada Santista chegou a 45 mortos em 36 dias: média de um corpo a cada 19 horas.
Tarcísio, Caiado e outros governadores bolsonaristas deveriam se envergonhar de usar o extermínio de dezenas de milhares de pessoas, a destruição de hospitais, casas e cidades; o deslocamento forçado de outras milhões de pessoas para fazer proselitismo político da extrema direita no Brasil. A necropolítica precisa ser banida.
*Aquiles Lins é colunista do Brasil 247, comentarista da TV 247 e diretor de projetos Norte, Nordeste e Centro-Oeste do grupo.
Fonte:.brasil247.com/
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Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado, estão com tempo livre e poucas demandas para resolver em seus estados. Os dois aceitaram sem pestanejar viajar juntos para Israel a convite do governo sionista de Netanyahu. Apoiadores do genocídio contra o povo palestino, os governadores bolsonaristas protagonizam papéis ridículos e cruéis, tendo em vista as mais de 30 mil pessoas assassinadas por Israel, 70% delas mulheres e crianças, e a situação de calamidade humanitária, com uma população de mais de 2 milhões de pessoas sofrendo punição coletiva com bombas, fome, sede e doenças.
Durante evento na quarta-feira (20), Tarcísio de Freitas disse nunca ter tido dúvidas de que está do lado certo da história no que diz respeito à guerra de Israel contra o Hamas. “Se Israel não tivesse aqui, a civilização ocidental iria acabar. A harmonia mundial depende do Estado de Israel. Israel vai impedir o avanço do terrorismo. Nós nunca tivemos dúvida de qual era o lado certo da história”, disse o governador bolsonarista. A posição de Tarcísio, além de absolutamente desrespeitosa com o Estado brasileiro é também um ataque frontal xenofóbico à toda comunidade árabe que reside no estado de São Paulo. Segundo levantamento da Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), cerca de 60 mil imigrantes e refugiados palestinos, incluindo os descendentes, vivem atualmente no Brasil, sendo a maioria em São Paulo.
A manifestação “indubitável” de Tarcísio sobre o “lado certo” da história sobre a Palestina, que na verdade é o lado do opressor sionista, tem identificações em sua gestão em São Paulo. Em seu segundo ano de governo, as mortes cometidas pela Polícia Militar subiram 94% no 1º bimestre de 2024. O total de assassinatos pela PM paulista saltou de 69 para 134, comparado com o mesmo período de 2023. Menos de uma semana após Tarcísio soprar o apito de cachorro e dizer que "não está nem aí" com as denúncias de letalidade policial que foram feitas à ONU, a operação na Baixada Santista chegou a 45 mortos em 36 dias: média de um corpo a cada 19 horas.
Tarcísio, Caiado e outros governadores bolsonaristas deveriam se envergonhar de usar o extermínio de dezenas de milhares de pessoas, a destruição de hospitais, casas e cidades; o deslocamento forçado de outras milhões de pessoas para fazer proselitismo político da extrema direita no Brasil. A necropolítica precisa ser banida.
*Aquiles Lins é colunista do Brasil 247, comentarista da TV 247 e diretor de projetos Norte, Nordeste e Centro-Oeste do grupo.
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