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Durante uma agenda em São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disparou críticas contra o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), pela aproximação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento realizado ontem em Belo Horizonte. Para o ministro, a movimentação representa oportunismo político e o vice-governador está em "busca de likes".
“A fala do vice-governador ontem é um contrassenso e um gesto de oportunismo. Ele que já diversas vezes criticou tanto os atos antidemocráticos, criticou tanto a extrema direita, ontem tenta, para buscar apoio político, fazer um gesto ao ex-presidente, fazendo duras críticas completamente inoportunas e inadequadas com relação ao presidente Lula. Me demonstra a incapacidade de fazer política e demonstra principalmente que o governo do Zema é um governo que abandonou Minas Gerais”, afirmou Silveira à imprensa.
Para Silveira, a conduta de Simões frente à visita de Bolsonaro não condiz com a tradição democrática de Minas Gerais. Ao lembrar figuras históricas da política mineira, o ministro classificou o gesto do vice-governador como “papelão”.
“Essa não é a política que Minas Gerais empresta ao Brasil durante toda a sua história. Um estado que de Juscelino, de Tancredo, de tantas outras figuras democratas fazer um papelão desse é uma vergonha. Coloca Minas Gerais como subalternos”, disparou.
A declaração do ministro ocorre um dia após Simões acompanhar Bolsonaro em compromissos políticos na capital mineira. Pré-candidato ao governo estadual em 2026, o vice-governador almoçou com o ex-presidente, participou de evento do PL na Pampulha e recebeu a chamada “medalha 3is”, insígnia criada por Bolsonaro para agraciar aliados. Em discurso, Simões chegou a pregar que o Lula seja "extirpado da história de Minas Gerais e do Brasil”.
"União para garantir PT nunca mais. Que o Lula seja extirpado da história de Minas Gerais e do Brasil. Conte conosco para que a gente mantenha o PT e a esquerda longe do poder porque eles destroem tudo por onde passam", afirmou.
A retórica foi rebatida por Silveira, que também alfinetou a gestão de Romeu Zema (Novo) ao dizer que o atual governo estadual não tem entregas concretas à população e vive de atacar governos anteriores.
“É um governo que o próprio vice não tem nada para mostrar de sete anos de governo. A única coisa que o governo Zema sabe fazer é falar do passado. Toda vez que se pergunta sobre realizações em Minas Gerais, eles falam que encontraram o estado pior. Sete anos de governo, tá na hora de mostrar o que fizeram por Minas Gerais. Eu sei o que fizeram: abandonaram os servidores da segurança, abandonaram os servidores da saúde, abandonaram as nossas professoras, piorou a qualidade do serviço”, criticou.
O ministro também disse que o governador mineiro não valoriza os funcionários públicos do estado, o que atrapalha a qualidade dos serviços prestados.
“O crime organizado avança no Estado exatamente porque alguns governadores não compreendem, é o caso aqui de Minas Gerais, que valorizar o servidor é automaticamente valorizar a qualidade do serviço da segurança, da saúde, dialogar no mínimo com o servidor para buscar caminhos que possam melhorar a qualidade dos serviços essenciais à população. Infelizmente, Minas Gerais vive um péssimo exemplo para política”.
O ministro ainda saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da atuação do governo federal em Minas, citando investimentos em infraestrutura e programas sociais. Ele disse que Lula é “dedicado ao mundo real” e cobrou de Zema resultados concretos.
Por fim, o ministro afirmou que, se estivesse no lugar de Simões, se retrataria, e voltou a criticar o uso de pautas polarizadas como estratégia eleitoral. “Aquela agressão do vice-governador ontem ao presidente da República, no mínimo, é um desrespeito institucional. Eu, se eu estivesse no lugar dele, eu me retratava porque nada contribui com a melhora da sociedade brasileira continuarmos em busca de um like na rede social e sem se preocupar em fazer balanço daquilo que a gente pode efetivamente realizar para a vida das pessoas”.
O ministro esteve em São Gonçalo do Rio Abaixo para participar da inauguração do Trevo da BR-381, obra que integra o conjunto de investimentos federais na duplicação da rodovia e é considerada estratégica para a mobilidade, a segurança viária e o desenvolvimento econômico da região.
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“A fala do vice-governador ontem é um contrassenso e um gesto de oportunismo. Ele que já diversas vezes criticou tanto os atos antidemocráticos, criticou tanto a extrema direita, ontem tenta, para buscar apoio político, fazer um gesto ao ex-presidente, fazendo duras críticas completamente inoportunas e inadequadas com relação ao presidente Lula. Me demonstra a incapacidade de fazer política e demonstra principalmente que o governo do Zema é um governo que abandonou Minas Gerais”, afirmou Silveira à imprensa.
Para Silveira, a conduta de Simões frente à visita de Bolsonaro não condiz com a tradição democrática de Minas Gerais. Ao lembrar figuras históricas da política mineira, o ministro classificou o gesto do vice-governador como “papelão”.
“Essa não é a política que Minas Gerais empresta ao Brasil durante toda a sua história. Um estado que de Juscelino, de Tancredo, de tantas outras figuras democratas fazer um papelão desse é uma vergonha. Coloca Minas Gerais como subalternos”, disparou.
A declaração do ministro ocorre um dia após Simões acompanhar Bolsonaro em compromissos políticos na capital mineira. Pré-candidato ao governo estadual em 2026, o vice-governador almoçou com o ex-presidente, participou de evento do PL na Pampulha e recebeu a chamada “medalha 3is”, insígnia criada por Bolsonaro para agraciar aliados. Em discurso, Simões chegou a pregar que o Lula seja "extirpado da história de Minas Gerais e do Brasil”.
"União para garantir PT nunca mais. Que o Lula seja extirpado da história de Minas Gerais e do Brasil. Conte conosco para que a gente mantenha o PT e a esquerda longe do poder porque eles destroem tudo por onde passam", afirmou.
A retórica foi rebatida por Silveira, que também alfinetou a gestão de Romeu Zema (Novo) ao dizer que o atual governo estadual não tem entregas concretas à população e vive de atacar governos anteriores.
“É um governo que o próprio vice não tem nada para mostrar de sete anos de governo. A única coisa que o governo Zema sabe fazer é falar do passado. Toda vez que se pergunta sobre realizações em Minas Gerais, eles falam que encontraram o estado pior. Sete anos de governo, tá na hora de mostrar o que fizeram por Minas Gerais. Eu sei o que fizeram: abandonaram os servidores da segurança, abandonaram os servidores da saúde, abandonaram as nossas professoras, piorou a qualidade do serviço”, criticou.
O ministro também disse que o governador mineiro não valoriza os funcionários públicos do estado, o que atrapalha a qualidade dos serviços prestados.
“O crime organizado avança no Estado exatamente porque alguns governadores não compreendem, é o caso aqui de Minas Gerais, que valorizar o servidor é automaticamente valorizar a qualidade do serviço da segurança, da saúde, dialogar no mínimo com o servidor para buscar caminhos que possam melhorar a qualidade dos serviços essenciais à população. Infelizmente, Minas Gerais vive um péssimo exemplo para política”.
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Por fim, o ministro afirmou que, se estivesse no lugar de Simões, se retrataria, e voltou a criticar o uso de pautas polarizadas como estratégia eleitoral. “Aquela agressão do vice-governador ontem ao presidente da República, no mínimo, é um desrespeito institucional. Eu, se eu estivesse no lugar dele, eu me retratava porque nada contribui com a melhora da sociedade brasileira continuarmos em busca de um like na rede social e sem se preocupar em fazer balanço daquilo que a gente pode efetivamente realizar para a vida das pessoas”.
O ministro esteve em São Gonçalo do Rio Abaixo para participar da inauguração do Trevo da BR-381, obra que integra o conjunto de investimentos federais na duplicação da rodovia e é considerada estratégica para a mobilidade, a segurança viária e o desenvolvimento econômico da região.