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O deputado federal mineiro, Marcelo Aro (PP), afirmou ao Estado de Minas, nesta sexta-feira (12), que será contrário à proposta especulada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de liberar mais duas parcelas do auxílio emergencial com o valor inferior ao atual, de R$ 600. Para o político, “menos do que R$ 600 é indignidade para quem recebe o benefício”.
“Eu não vou aceitar a proposta de R$ 300, do Guedes, para as próximas parcelas do auxílio emergencial. Se ele apresentar a proposta para o Congresso, porque até o momento ainda não foi apresentada, eu serei terminantemente contrário. O auxílio tem que ser de, no mínimo, R$ 600, menos do que isso é indignidade para o povo que recebe esse benefício. Temos que pensar que tem gente que ainda nem recebeu a primeira parcela”, enfatizou.
Na noite dessa quinta-feira (11), o deputado rebateu uma mensagem que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez em uma rede social, acerca dos valores propostos para o auxílio disponibilizado pelo governo em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
Depois do Congresso apoiar R$500 para o auxílio emergencial, estudos do @govbr , com responsabilidade fiscal e apoio da liderança do governo na Câmara, o @MinEconomia alcançou os R$600 pagos em 3 parcelas. O maior programa de auxílio aos mais necessitados do mundo!
Na publicação, Bolsonaro afirmou que o Congresso apoiava uma ajuda de R$ 500 para os beneficiários e que, por atitude do governo, teria ocorrido o aumento para R$ 600. Porém, a proposta original do Planalto era de um auxílio próximo a R$ 200.
O parlamentar mineiro foi nomeado o relator do projeto de lei do auxílio emergencial na Câmara e relembrou a proposta do governo. “Vocês não admitiam um valor acima de R$ 200”, afirmou em resposta ao chefe de governo.
Marcelo Aro
✔@marceloaro
Presidente, isso não é verdade. Vamos contar a história real? Fui relator do projeto. Seu governo foi contra o meu relatório desde o primeiro momento. Vocês não admitiam um valor acima de R$ 200,00. https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1271192584048828425 …
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
Depois do Congresso apoiar R$500 para o auxílio emergencial, estudos do @govbr , com responsabilidade fiscal e apoio da liderança do governo na Câmara, o @MinEconomia alcançou os R$600 pagos em 3 parcelas. O maior programa de auxílio aos mais necessitados do mundo!
O deputado ainda salientou que o governo só passou a ser favorável aos R$ 600 após fortes sinais de que seriam derrotados no Congresso. “Recebi uma ligação do governo querendo propor um acordo. Inicialmente a minha proposta seria de que o benefício fosse de R$ 500, mas, com o acordo, estabeleci que o valor seria de R$ 600 e eles aceitaram”, contou.
Pagamento do benefício
Questionado pela reportagem se o valor do auxílio emergencial poderá ser repassado aos beneficiários por R$ 300, Marcelo Aro disse que vai trabalhar “com unhas e dentes para, não só postergar (o prazo), mas para que seja com o mínimo de R$ 600”. Além disso, ele reiterou que Congresso também é a favor de sua proposta.
“O Congresso Nacional já deu sua resposta quando votou meu relatório. Eu acredito que ele vai manter essa posição e, acredito eu, que, não serei uma voz destoante no Congresso e nem serei João Batista gritando no deserto. Encontrarei eco dos meus colegas nesse movimento contrário ao auxilio de valor inferior ao atual”, destacou.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jocianae Morais
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“Eu não vou aceitar a proposta de R$ 300, do Guedes, para as próximas parcelas do auxílio emergencial. Se ele apresentar a proposta para o Congresso, porque até o momento ainda não foi apresentada, eu serei terminantemente contrário. O auxílio tem que ser de, no mínimo, R$ 600, menos do que isso é indignidade para o povo que recebe esse benefício. Temos que pensar que tem gente que ainda nem recebeu a primeira parcela”, enfatizou.
Na noite dessa quinta-feira (11), o deputado rebateu uma mensagem que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez em uma rede social, acerca dos valores propostos para o auxílio disponibilizado pelo governo em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
Depois do Congresso apoiar R$500 para o auxílio emergencial, estudos do @govbr , com responsabilidade fiscal e apoio da liderança do governo na Câmara, o @MinEconomia alcançou os R$600 pagos em 3 parcelas. O maior programa de auxílio aos mais necessitados do mundo!
Na publicação, Bolsonaro afirmou que o Congresso apoiava uma ajuda de R$ 500 para os beneficiários e que, por atitude do governo, teria ocorrido o aumento para R$ 600. Porém, a proposta original do Planalto era de um auxílio próximo a R$ 200.
O parlamentar mineiro foi nomeado o relator do projeto de lei do auxílio emergencial na Câmara e relembrou a proposta do governo. “Vocês não admitiam um valor acima de R$ 200”, afirmou em resposta ao chefe de governo.
Marcelo Aro
✔@marceloaro
Presidente, isso não é verdade. Vamos contar a história real? Fui relator do projeto. Seu governo foi contra o meu relatório desde o primeiro momento. Vocês não admitiam um valor acima de R$ 200,00. https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1271192584048828425 …
Jair M. Bolsonaro
✔@jairbolsonaro
Depois do Congresso apoiar R$500 para o auxílio emergencial, estudos do @govbr , com responsabilidade fiscal e apoio da liderança do governo na Câmara, o @MinEconomia alcançou os R$600 pagos em 3 parcelas. O maior programa de auxílio aos mais necessitados do mundo!
O deputado ainda salientou que o governo só passou a ser favorável aos R$ 600 após fortes sinais de que seriam derrotados no Congresso. “Recebi uma ligação do governo querendo propor um acordo. Inicialmente a minha proposta seria de que o benefício fosse de R$ 500, mas, com o acordo, estabeleci que o valor seria de R$ 600 e eles aceitaram”, contou.
Pagamento do benefício
Questionado pela reportagem se o valor do auxílio emergencial poderá ser repassado aos beneficiários por R$ 300, Marcelo Aro disse que vai trabalhar “com unhas e dentes para, não só postergar (o prazo), mas para que seja com o mínimo de R$ 600”. Além disso, ele reiterou que Congresso também é a favor de sua proposta.
“O Congresso Nacional já deu sua resposta quando votou meu relatório. Eu acredito que ele vai manter essa posição e, acredito eu, que, não serei uma voz destoante no Congresso e nem serei João Batista gritando no deserto. Encontrarei eco dos meus colegas nesse movimento contrário ao auxilio de valor inferior ao atual”, destacou.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jocianae Morais