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Depois de pedir documentos na Prefeitura do Rio de Janeiro para verificar se tinha tempo para aposentadoria, a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos políticos dele, Rogéria Bolsonaro, vai voltar à ativa. Ela vai trabalhar no gabinete de um parlamentar do PSL na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde o filho Flávio – agora senador – trabalhou como deputado estadual até o ano passado.
Rogéria diz que inicia uma nova etapa de vida e que vai trabalhar como assessora do deputado estadual Anderson Moraes (PSL). “Sempre dentro da legalidade, espero bem servir à população do RJ. Obrigada a todos pela compreensão”, registrou.
A ex-mulher de Bolsonaro publicou nota sobre o assunto(foto: Reprodução Instagram)
Na mensagem, a ex-mulher de Bolsonaro diz que dedicou grande parte da vida à educação dos três filhos. Afirma ainda que foi vereadora do Rio de Janeiro duas vezes e que, depois de se separar do presidente Jair Bolsonaro, trabalhou na vice-governadoria do Rio e na Prefeitura do Rio. O post foi Continua depois da publicidade
curtido pelo filho Carlos Bolsonaro.
Competência
Na postagem, um internauta questiona se não seria tráfico de influência o fato de Rogéria trabalhar no gabinete de um deputado do PSL. O deputado e novo patrão Anderson Moraes responde que não. “É competência mesmo”, diz.
O nepotismo, que seria a contratação direta de parentes pelo parlamentar, é proibido pela Súmula 13 do Supremo Tribunal Federal. Em tese, o fato da mãe de um deputado trabalhar para outro em cargos de livre nomeação poderia ser considerado uma forma de nepotismo cruzado.
Além de ser ex-mulher do presidente, Rogéria é mãe do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador, do vereador Carlos Bolsonaro, ambos no Rio de Janeiro, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, por São Paulo.
Sem tempo para aposentadoria
Rogéria Bolsonaro também foi vereadora no Rio de Janeiro com o apoio do então marido.Mas quando se separou dela, Bolsonaro lançou o filho Carlos Bolsonaro para concorrer ao mesmo cargo, aos 17 anos, e ele acabou tirando o posto da mãe.
Rogéria Nantes Bolsonaro virou assunto no mês passado por causa de um pedido feito à Prefeitura do Rio de Janeiro, revelado pelo colunista Anselmo Goes, do jornal O Globo. Na ocasião, ela pediu a comprovação dos anos que trabalhou sem concurso público na repartição. Internautas disseram nas redes sociais que ela estaria correndo para se aposentar antes da reforma da Previdência.
Quando a notícia foi veiculada, Rogéria disse que era uma fake news e que requisitar declarações de tempo de serviço nada tem a ver com se aposentar. “Essa informação é de má fé e inconsequências, pois não tenho tempo para aposentadoria”, registrou na ocasião pela rede social.
A documentação mostrou que, desde 2009, ela foi nomeada para cargos de assistente do gabinete do prefeito, e assistente e assessora da Secretaria Municipal da Casa Civil. À época, o prefeito do Rio era Eduardo Paes.
A ex-mulher de Bolsonaro também foi tema de debate nas redes durante a campanha eleitoral quando vieram à tona detalhes de um processo de separação da segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, revelados pela revista Veja.
À época, Ana Valle acusou Bolsonaro de ter ocultado patrimônio e de agir com “agressividade”. Rogéria então publicou um vídeo nas redes sociais chorando e defendendo o então candidato a presidente.
O Estado de Minas procurou o gabinete do deputado Anderson Moraes mas a assessoria ainda não retornou a ligação.
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Rogéria disse que dedicou a vida à educação de Carlos, Flávio e Eduardo e que agora espera 'bem servir à população do RR'
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A ex-mulher de Bolsonaro publicou nota sobre o assunto(foto: Reprodução Instagram)
Na mensagem, a ex-mulher de Bolsonaro diz que dedicou grande parte da vida à educação dos três filhos. Afirma ainda que foi vereadora do Rio de Janeiro duas vezes e que, depois de se separar do presidente Jair Bolsonaro, trabalhou na vice-governadoria do Rio e na Prefeitura do Rio. O post foi Continua depois da publicidade
curtido pelo filho Carlos Bolsonaro.
Competência
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O nepotismo, que seria a contratação direta de parentes pelo parlamentar, é proibido pela Súmula 13 do Supremo Tribunal Federal. Em tese, o fato da mãe de um deputado trabalhar para outro em cargos de livre nomeação poderia ser considerado uma forma de nepotismo cruzado.
Além de ser ex-mulher do presidente, Rogéria é mãe do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador, do vereador Carlos Bolsonaro, ambos no Rio de Janeiro, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, por São Paulo.
Sem tempo para aposentadoria
Rogéria Bolsonaro também foi vereadora no Rio de Janeiro com o apoio do então marido.Mas quando se separou dela, Bolsonaro lançou o filho Carlos Bolsonaro para concorrer ao mesmo cargo, aos 17 anos, e ele acabou tirando o posto da mãe.
Rogéria Nantes Bolsonaro virou assunto no mês passado por causa de um pedido feito à Prefeitura do Rio de Janeiro, revelado pelo colunista Anselmo Goes, do jornal O Globo. Na ocasião, ela pediu a comprovação dos anos que trabalhou sem concurso público na repartição. Internautas disseram nas redes sociais que ela estaria correndo para se aposentar antes da reforma da Previdência.
Quando a notícia foi veiculada, Rogéria disse que era uma fake news e que requisitar declarações de tempo de serviço nada tem a ver com se aposentar. “Essa informação é de má fé e inconsequências, pois não tenho tempo para aposentadoria”, registrou na ocasião pela rede social.
A documentação mostrou que, desde 2009, ela foi nomeada para cargos de assistente do gabinete do prefeito, e assistente e assessora da Secretaria Municipal da Casa Civil. À época, o prefeito do Rio era Eduardo Paes.
A ex-mulher de Bolsonaro também foi tema de debate nas redes durante a campanha eleitoral quando vieram à tona detalhes de um processo de separação da segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, revelados pela revista Veja.
À época, Ana Valle acusou Bolsonaro de ter ocultado patrimônio e de agir com “agressividade”. Rogéria então publicou um vídeo nas redes sociais chorando e defendendo o então candidato a presidente.
O Estado de Minas procurou o gabinete do deputado Anderson Moraes mas a assessoria ainda não retornou a ligação.