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(FOLHAPRESS) - Reunidos no estádio de rodeios de Barretos (SP) pela primeira vez, três governadores da direita criticaram o PT e a esquerda em relação ao segmento, disseram que um deles vencerá a eleição presidencial do ano que vem e, fora do evento também de forma inédita desde 217, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi defendido pelo governador paulista, Tarcísio de Freitas, na Festa do Peão de Barretos.
Tarcísio (Republicanos) e os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se reuniram na noite deste sábado (23) com dirigentes de Os Independentes, associação que organiza a festa há 70 anos, e depois se dirigiram ao estádio, que estava lotado, com 35 mil pessoas nas arquibancadas, e fizeram breves discursos.
Tarcísio afirmou que Bolsonaro é vítima de injustiça e levantou um pequeno boneco inflável com a imagem do ex-presidente, gesto que foi respondido pelo público com gritos e palmas.
"Uma pessoa que fez tudo por mim, me abriu portas e que está passando por uma grande injustiça. Mas, se a humilhação traz tristeza, o tempo vai trazer justiça, eu tenho certeza que a justiça chegará. A justiça chegará. Eu tenho certeza que esse Brasil vai se encontrar com seu futuro, com a sua vocação. A vocação do Brasil é ser grande. Ninguém vai segurar esse país, ninguém vai segurar o Brasil, a gente não vai permitir isso", afirmou o governador.
Caiado, o primeiro a discursar, criticou o PT e a esquerda, que segundo ele tentaram impedir a realização de vaquejadas e rodeios no país, e afirmou que "um de nós", em relação aos governadores, vencerá a eleição presidencial de outubro do ano que vem e "ocupará o Palácio do Planalto".
Já Zema afirmou que mais de 500 municípios mineiros realizam festas de peão e que apoia os eventos do gênero, além de afirmar que o agro tem sido o principal pilar econômico em Minas Gerais. Bolsonaro esteve em Barretos em 2017, ainda como deputado federal, e retornou no ano seguinte, como candidato à Presidência da República. Em 2019, assinou decreto, também dentro do estádio de rodeios, que na prática flexibilizava a realização de eventos do gênero e dificultava a ação de entidades de proteção animal.
Entre 2022 e o ano passado, foi presença constante na cidade paulista. Cumprindo prisão domiciliar, a expectativa é que ele fosse representado neste sábado pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, mas a visita não se confirmou.
Depois de deixarem o estádio, os três governadores foram recebidos num jantar no rancho Ponto de Pouso, ao lado do estádio, onde comeram a Queima do Alho, prato típico que era consumido no passado pelos peões nos estradões. Ele é composto por arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne seca e churrasco.
No local, os governadores voltaram a fazer críticas ao governo federal e disseram que não há problemas em ter mais de um candidato da direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. "No segundo turno está todo mundo junto, unido, para devolvermos ao Brasil aos brasileiros de bem", disse Caiado.
Zema afirmou que o peso de Bolsonaro no apoio a outros candidatos no próximo ano é grande e que ouviu do ex-presidente que o lançamento de mais nomes da direita fortalece o espectro político. Repetindo Caiado, disse que "quando chegar o segundo turno, todos [estarão] juntos". Tarcísio, por sua vez, disse "ter certeza" que a direita tem excelentes nomes para o país.
Apresentador do ato com os governadores no estádio, o locutor de rodeios bolsonarista Cuiabano Lima afirmou que a associação organizadora da Festa do Peão é apartidária. A mesma afirmação foi feita à Folha pelo presidente de Os Independentes, Jerônio Luiz Muzetti, antes da edição comemorativa dos 70 anos do evento.
Ele, porém, disse ser "feliz com aquele que nos trata bem", e elogiou Bolsonaro. "A gente gosta de quem trata bem, quem mais foi assim, mais ligado com a gente foi o Bolsonaro, que tem toda uma cara do sertanejo, agro, foi muito bem visto aqui, e isso para nós foi bom. Para nós é muito bom ter a visita de um governador ou a visita de um presidente, um ex-presidente", disse.
A Festa do Peão prossegue até o dia 31, com um total de 130 shows distribuídos em cinco palcos e três competições de montarias em touros, além de provas equestres.
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Tarcísio (Republicanos) e os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se reuniram na noite deste sábado (23) com dirigentes de Os Independentes, associação que organiza a festa há 70 anos, e depois se dirigiram ao estádio, que estava lotado, com 35 mil pessoas nas arquibancadas, e fizeram breves discursos.
Tarcísio afirmou que Bolsonaro é vítima de injustiça e levantou um pequeno boneco inflável com a imagem do ex-presidente, gesto que foi respondido pelo público com gritos e palmas.
"Uma pessoa que fez tudo por mim, me abriu portas e que está passando por uma grande injustiça. Mas, se a humilhação traz tristeza, o tempo vai trazer justiça, eu tenho certeza que a justiça chegará. A justiça chegará. Eu tenho certeza que esse Brasil vai se encontrar com seu futuro, com a sua vocação. A vocação do Brasil é ser grande. Ninguém vai segurar esse país, ninguém vai segurar o Brasil, a gente não vai permitir isso", afirmou o governador.
Caiado, o primeiro a discursar, criticou o PT e a esquerda, que segundo ele tentaram impedir a realização de vaquejadas e rodeios no país, e afirmou que "um de nós", em relação aos governadores, vencerá a eleição presidencial de outubro do ano que vem e "ocupará o Palácio do Planalto".
Já Zema afirmou que mais de 500 municípios mineiros realizam festas de peão e que apoia os eventos do gênero, além de afirmar que o agro tem sido o principal pilar econômico em Minas Gerais. Bolsonaro esteve em Barretos em 2017, ainda como deputado federal, e retornou no ano seguinte, como candidato à Presidência da República. Em 2019, assinou decreto, também dentro do estádio de rodeios, que na prática flexibilizava a realização de eventos do gênero e dificultava a ação de entidades de proteção animal.
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Depois de deixarem o estádio, os três governadores foram recebidos num jantar no rancho Ponto de Pouso, ao lado do estádio, onde comeram a Queima do Alho, prato típico que era consumido no passado pelos peões nos estradões. Ele é composto por arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne seca e churrasco.
No local, os governadores voltaram a fazer críticas ao governo federal e disseram que não há problemas em ter mais de um candidato da direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. "No segundo turno está todo mundo junto, unido, para devolvermos ao Brasil aos brasileiros de bem", disse Caiado.
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Apresentador do ato com os governadores no estádio, o locutor de rodeios bolsonarista Cuiabano Lima afirmou que a associação organizadora da Festa do Peão é apartidária. A mesma afirmação foi feita à Folha pelo presidente de Os Independentes, Jerônio Luiz Muzetti, antes da edição comemorativa dos 70 anos do evento.
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