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O secretário do Governo de Minas Gerais, Marcelo Aro (PP), anunciou nesta segunda-feira (7/4) que irá apresentar um quadro de defesa do consumidor, similar ao já apresentado pelo também político Celso Russomanno (Republicanos), em uma emissora de Belo Horizonte.

O objetivo do quadro, segundo o político, "é buscar justiça para todos aqueles que tiveram seus direitos desrespeitados".

Aro, conhecido por comandar o grupo que carrega o seu sobrenome "Família Aro", vem realizando articulações para aumentar seu poder político e sua exposição. Ele é um dos cotados para concorrer ao cargo de senador no pleito de 2026

 

Homem forte do governador Romeu Zema (Novo), Aro foi nomeado para o cargo de secretário de Governo em fevereiro deste ano.

Nesta segunda-feira, Aro também esteve reunido na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com o prefeito em exercício Juliano Lopes (Podemos), presidente da Câmara Municipal, junto de outros políticos, todos integram o grupo da "Família Aro".

Família Aro

A influência de Marcelo Aro na política mineira data do século passado e tem suas origens na Federação Mineira de Futebol (FMF). Além de comandar a articulação política de Zema no segundo mandato do governador, o secretário é filho do deputado estadual Zé Guilherme (PP) e da vereadora Professora Marli (PP).

Na Câmara Municipal de BH, Aro demonstrou força ao eleger Juliano Lopes a partir da mobilização de sua base sólida acrescida por novos nomes, incluindo o de Wagner Ferreira, agora oficialmente incluído na ‘família’.

Embora Lopes tenha vencido o líder de governo na eleição interna da Câmara, o grupo está longe de ser um opositor do Executivo de Belo Horizonte. Antes de se reeleger, Fuad Noman contou com o apoio da ‘Família Aro’ para comandar a capital mineira. Os secretários municipais de Governo, Castellar Neto; de Educação, Roberta Rodrigues Martins; de Meio Ambiente, José Reis Nogueira; e de Desenvolvimento Econômico, Fernando Campos Motta, foram indicados por Marcelo Aro.

 

Castellar Neto (PP), inclusive, é um aliado de todas as horas de Marcelo Aro. Sob a influência do secretário de Zema ele já passou pela presidência da FMF, pelo secretariado do Executivo municipal e pelo Senado Federal na vaga de Carlos Viana (Podemos) durante período em que o parlamentar se licenciou do cargo para concorrer à Prefeitura de BH.