array(31) {
["id"]=>
int(174639)
["title"]=>
string(88) "RS tem aliança de direita, PT repetindo candidato e dúvida sobre Eduardo Leite em 2026"
["content"]=>
string(6593) "(FOLHAPRESS) - Faltando um ano para as eleições de 2026, o cenário no Rio Grande do Sul tem uma tentativa de alinhamento de partidos de direita, um repeteco de 2022 para o PT e legendas de centro buscando consolidar uma base para a sucessão do governador Eduardo Leite (PSD), que trabalha sua projeção nacional, mas ainda não bateu o martelo sobre seu futuro político.
Leite, que não pode concorrer à reeleição, deixou o PSDB em maio rumo ao partido de Gilberto Kassab, mas enfrenta uma disputa de espaço com o colega paranaense Ratinho Junior e a possibilidade de o PSD não lançar candidato próprio em 2026.
O governador já indicou mais de uma vez que vai retirar a candidatura se não encontrar viabilidade política e pode colocar seu nome na disputa ao Senado.
No campo governista, seu vice, Gabriel Souza (MDB), é o pré-candidato à sucessão.
No PSDB, os nomes são a ex-prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas e o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.
Apesar da proximidade entre Leite e o antigo partido, a aliança não é garantida. Lideranças locais do PSDB, como o presidente municipal da sigla em Porto Alegre, Moisés Barboza, relataram que filiados estavam sofrendo assédio político para ingressar no PSD.
Com a migração, Leite articulou a filiação de um grupo de prefeitos do PSDB, que perdeu o comando de cidades como Caxias do Sul, Santa Maria e Gravataí -segunda, quinta e sexta maiores do Rio Grande do Sul.
Leite é uma aposta de Kassab para consolidar o PSD no estado. Entretanto, a aliança com o PL no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo não deve se espelhar na disputa gaúcha.
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro integra o bloco à direita de oposição a Leite e anunciou as pré-candidaturas dos deputados federais Luciano Zucco (PL) ao governo e Ubiratan Sanderson (PL) ao Senado.
Uma aliança com o Novo garantiu a outra vaga para Marcel Van Hattem (Novo), um dos parlamentares investigados pelo motim na Câmara após a condenação do ex-presidente por golpe de Estado.
O nome de Sanderson pode ser substituído conforme a articulação com outros partidos à direita. O grupo deve buscar aproximação com o PP, que lidera em número de prefeituras no Rio Grande do Sul.
Candidato do PL em 2022, Onyx Lorenzoni, está filiado ao PP, mas o partido indicou o nome do deputado federal Covatti Júnior como pré-candidato. A legenda tem como meta retomar o governo estadual depois de quase 40 anos.
Na oposição à esquerda de Leite, o PT deve lançar novamente o atual presidente da Conab, Edegar Pretto. Em 2022, ele chegou perto do segundo turno e, por 2.500 votos, não tirou Leite da disputa.
O nome do ex-secretário de Comunicação do Planalto, Paulo Pimenta, foi cogitado, mas deve seguir ao Senado. Pimenta, que foi representante do governo federal no RS durante a tragédia climática de 2024, intensificou as críticas a Leite sobre a gestão das verbas federais enviadas para reconstruir o estado.
A segunda vaga está aberta, e há um movimento para que a ex-deputada Manuela D'Ávila entre na disputa. Manuela deixou o PC do B em 2024, após 20 anos de militância, e mantém conversas com partidos como PSOL e PSB.
Nas últimas semanas, um nome considerado fora da disputa para o Senado voltou ao jogo: Paulo Paim, que havia anunciado a aposentadoria, sinalizou estar aberto à reeleição caso o partido o convoque.
Em busca de alianças à esquerda, o PT mantém diálogo com o PDT, que aposta no nome de Juliana Brizola ao governo.
O partido, cortejado também por Gabriel Souza, já havia sinalizado aproximação com o grupo de Leite após as eleições de 2024, quando o governador apoiou Brizola à prefeitura de Porto Alegre. No entanto, o bom desempenho da deputada em uma pesquisa Quaest divulgada em agosto fortaleceu a ideia de manter candidatura própria.
Juliana apareceu na liderança com 21%, seguido por Zucco com 20%, Pretto com 11% e Souza com 5%. Outros 19% disseram estar indecisos e 20% afirmaram que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(631558)
["filename"]=>
string(22) "eduardoleitegaucho.png"
["size"]=>
string(6) "419652"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(9) " © Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(438) "Com a sucessão de Eduardo Leite (PSD) em jogo, o cenário político no Rio Grande do Sul começa a se definir para 2026. Enquanto Leite avalia disputar o Senado, direita e centro tentam se reorganizar e o PT aposta novamente em Edegar Pretto, com possível entrada de Manuela D’Ávila na corrida
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(41)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(85) "rs-tem-alianca-de-direita-pt-repetindo-candidato-e-duvida-sobre-eduardo-leite-em-2026"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-20 08:56:38.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-20 08:56:38.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-10-20T09:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(23) "/eduardoleitegaucho.png"
}
(FOLHAPRESS) - Faltando um ano para as eleições de 2026, o cenário no Rio Grande do Sul tem uma tentativa de alinhamento de partidos de direita, um repeteco de 2022 para o PT e legendas de centro buscando consolidar uma base para a sucessão do governador Eduardo Leite (PSD), que trabalha sua projeção nacional, mas ainda não bateu o martelo sobre seu futuro político.
Leite, que não pode concorrer à reeleição, deixou o PSDB em maio rumo ao partido de Gilberto Kassab, mas enfrenta uma disputa de espaço com o colega paranaense Ratinho Junior e a possibilidade de o PSD não lançar candidato próprio em 2026.
O governador já indicou mais de uma vez que vai retirar a candidatura se não encontrar viabilidade política e pode colocar seu nome na disputa ao Senado.
No campo governista, seu vice, Gabriel Souza (MDB), é o pré-candidato à sucessão.
No PSDB, os nomes são a ex-prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas e o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata.
Apesar da proximidade entre Leite e o antigo partido, a aliança não é garantida. Lideranças locais do PSDB, como o presidente municipal da sigla em Porto Alegre, Moisés Barboza, relataram que filiados estavam sofrendo assédio político para ingressar no PSD.
Com a migração, Leite articulou a filiação de um grupo de prefeitos do PSDB, que perdeu o comando de cidades como Caxias do Sul, Santa Maria e Gravataí -segunda, quinta e sexta maiores do Rio Grande do Sul.
Leite é uma aposta de Kassab para consolidar o PSD no estado. Entretanto, a aliança com o PL no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo não deve se espelhar na disputa gaúcha.
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro integra o bloco à direita de oposição a Leite e anunciou as pré-candidaturas dos deputados federais Luciano Zucco (PL) ao governo e Ubiratan Sanderson (PL) ao Senado.
Uma aliança com o Novo garantiu a outra vaga para Marcel Van Hattem (Novo), um dos parlamentares investigados pelo motim na Câmara após a condenação do ex-presidente por golpe de Estado.
O nome de Sanderson pode ser substituído conforme a articulação com outros partidos à direita. O grupo deve buscar aproximação com o PP, que lidera em número de prefeituras no Rio Grande do Sul.
Candidato do PL em 2022, Onyx Lorenzoni, está filiado ao PP, mas o partido indicou o nome do deputado federal Covatti Júnior como pré-candidato. A legenda tem como meta retomar o governo estadual depois de quase 40 anos.
Na oposição à esquerda de Leite, o PT deve lançar novamente o atual presidente da Conab, Edegar Pretto. Em 2022, ele chegou perto do segundo turno e, por 2.500 votos, não tirou Leite da disputa.
O nome do ex-secretário de Comunicação do Planalto, Paulo Pimenta, foi cogitado, mas deve seguir ao Senado. Pimenta, que foi representante do governo federal no RS durante a tragédia climática de 2024, intensificou as críticas a Leite sobre a gestão das verbas federais enviadas para reconstruir o estado.
A segunda vaga está aberta, e há um movimento para que a ex-deputada Manuela D'Ávila entre na disputa. Manuela deixou o PC do B em 2024, após 20 anos de militância, e mantém conversas com partidos como PSOL e PSB.
Nas últimas semanas, um nome considerado fora da disputa para o Senado voltou ao jogo: Paulo Paim, que havia anunciado a aposentadoria, sinalizou estar aberto à reeleição caso o partido o convoque.
Em busca de alianças à esquerda, o PT mantém diálogo com o PDT, que aposta no nome de Juliana Brizola ao governo.
O partido, cortejado também por Gabriel Souza, já havia sinalizado aproximação com o grupo de Leite após as eleições de 2024, quando o governador apoiou Brizola à prefeitura de Porto Alegre. No entanto, o bom desempenho da deputada em uma pesquisa Quaest divulgada em agosto fortaleceu a ideia de manter candidatura própria.
Juliana apareceu na liderança com 21%, seguido por Zucco com 20%, Pretto com 11% e Souza com 5%. Outros 19% disseram estar indecisos e 20% afirmaram que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer.