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string(5252) "(FOLHAPRESS) - O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta segunda-feira (24) que o rompimento entre Hugo Motta (Republicanos-PB) e o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), não é uma crise do presidente da Casa com o governo Lula (PT).
"A crise que é propagada entre o presidente da Câmara dos Deputados e o líder do PT não pode ser caracterizada como uma crise do governo e o presidente Hugo Mota. Fizemos uma disputa acirrada na votação do PL Antifacçao. Agora é sentar e discutir as prioridades do fim do ano", escreveu Guimarães, em publicação nas redes sociais.
O líder do governo disse ainda que está empenhado em dialogar com Motta e buscar "o caminho do meio" para as votações de interesse do Palácio do Planalto até o fim do ano. Entre líderes do centrão, Guimarães é visto como uma figura que pode atuar para distensionar o clima entre a cúpula da Câmara e o Palácio do Planalto.
Nesta segunda, a Folha de S.Paulo revelou que Motta havia rompido com o petista. O presidente da Câmara afirmou à reportagem que não tinha "mais interesse em ter nenhum tipo de relação" com Lindbergh.
Em resposta, o líder do PT disse que considerou "imatura" a posição de Motta e que se há uma crise de confiança entre governo e o presidente da Câmara "tem mais a ver com as escolhas que o próprio Hugo Motta tem feito".
O rompimento de Motta e Lindbergh tem potencial de desgastar ainda mais a relação do Executivo com o Congresso, num momento de ruídos também do Senado com o Palácio do Planalto. Interlocutores de Lula afirmaram achar desproporcional a fala de Motta, dizendo que, apesar da tensão entre os políticos, avaliavam ser possível construir um diálogo e um entendimento.
Além disso, afirmam que a postura de Lindbergh em defesa das pautas de interesse do governo tinha o aval do próprio presidente da República. Lula estimulou a disputa política na Câmara para evitar o avanço de matérias que o Executivo se colocou contra, a exemplo da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Blindagem e o projeto de lei antifacção relatado por Guilherme Derrite (PP-SP).
De acordo com relatos feitos à reportagem, já foram escalados bombeiros para tentar distensionar o clima e evitar que pautas de interesse do governo não avancem na Casa. O recesso parlamentar começa em 23 de dezembro. Aliados do presidente da República também falam ser preciso "baixar a temperatura", tentar buscar o diálogo e construir uma relação que não inviabilize os trabalhos na Câmara.
Nos últimos meses, o grupo do presidente da Câmara se queixava da atuação de Lindbergh, acusando-o de se exaltar nas discussões e buscar desgastar a imagem da Casa junto à opinião pública. A cúpula da Câmara também critica o comportamento do deputado nas reuniões semanais com líderes e Motta, afirmando que ele atua como se fosse líder do governo, quando deveria responder só pela bancada do PT.
A discussão do projeto de lei antifacção, aprovado na Câmara na semana passada, acentuou o desgaste na relação de Motta com Lindbergh, dizem aliados do parlamentar. Integrantes da cúpula da Câmara se queixam, sob reserva, da atuação do governo e de seus ministros na tramitação da matéria, acusando-os de incentivar ataques à Casa e do que consideram "narrativas" acerca do conteúdo do texto.
Após a votação do projeto, Lindbergh afirmou a jornalistas que havia uma crise de confiança do Executivo com Motta.
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string(473) "José Guimarães afirmou que o rompimento entre Hugo Motta e Lindbergh Farias não representa crise entre governo Lula e a Câmara. O líder do governo busca diálogo para aprovar pautas prioritárias, enquanto tensões políticas seguem após disputa acirrada envolvendo o projeto de lei antifacção.
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O líder do governo disse ainda que está empenhado em dialogar com Motta e buscar "o caminho do meio" para as votações de interesse do Palácio do Planalto até o fim do ano. Entre líderes do centrão, Guimarães é visto como uma figura que pode atuar para distensionar o clima entre a cúpula da Câmara e o Palácio do Planalto.
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Em resposta, o líder do PT disse que considerou "imatura" a posição de Motta e que se há uma crise de confiança entre governo e o presidente da Câmara "tem mais a ver com as escolhas que o próprio Hugo Motta tem feito".
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