array(31) {
["id"]=>
int(123286)
["title"]=>
string(57) "Ricardo Salles ataca o ministro Ramos e desafia militares"
["content"]=>
string(2466) "CONFLITO
O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) mandou, ontem, um duro recado ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, em sua conta no Twitter, deixando claro que está disposto a enfrentar os generais no governo. Disse que tem “enorme respeito e apreço pela instituição militar”, que “não estiquei a corda com ninguém” e que atua “da forma que entendo correto”. E provoca: “Chega dessa postura de #mariafofoca”.
O ataque de Salles a Ramos repercutiu, com os radicais apoiadores de Jair Bolsonaro reproduzindo a hashtag #mariafofoca e atacado os militares que fazem parte do governo. É o segundo entrevero envolvendo a ala fardada do governo em 24h. O primeiro foi a desautorização do presidente ao ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que havia assinado um protocolo de compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela famacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, que vem sendo defendida pelo governador João Doria, de São Paulo.
O começo do desentendimento veio à tona em uma nota da jornalista Bela Megale, do site de O Globo, que disse que a decisão de chamar para as bases os aproximadamente 1,4 mil fiscais do Ibama e do ICMBio que estavam em campo combatendo as queimadas, por causa da precária situação financeira das duas autarquias do ministério, pegou os militares de surpresa e “jogou a pressão” para os generais. Isso porque, como o vice-presidente Hamilton Mourão é o chefe do Conselho Nacional da Amazônia e lidera, com o Ministério da Defesa, as ações de combate ao desmatamento na Amazônia e no Pantanal, tem nas mãos todos os recursos para tais operações.
Mourão e Salles haviam se estranhado anteriormente. O vice chamou o ministro de “precipitado”, quando anunciou, em agosto, medida semelhante de suspender temporariamente o trabalho das equipes do Ibama e do ICMBio. Naquele momento, os recursos surgiram –– tal como agora, quando o Ministério do Desenvolvimento Regional destina R$ 30 milhões para pagamento de dívidas.
"
["author"]=>
string(36) " Simone Kafruni /Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(571640)
["filename"]=>
string(13) "sallisgov.jpg"
["size"]=>
string(5) "42802"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "site/"
}
["image_caption"]=>
string(32) "Foto: José Cruz/Agência Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(34) "simone-kafruni-correio-braziliense"
["views"]=>
int(104)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(543)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(57) "ricardo-salles-ataca-o-ministro-ramos-e-desafia-militares"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-10-23 23:39:28.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-19 23:15:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-10-23T23:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(18) "site/sallisgov.jpg"
}
CONFLITO
O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) mandou, ontem, um duro recado ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, em sua conta no Twitter, deixando claro que está disposto a enfrentar os generais no governo. Disse que tem “enorme respeito e apreço pela instituição militar”, que “não estiquei a corda com ninguém” e que atua “da forma que entendo correto”. E provoca: “Chega dessa postura de #mariafofoca”.
O ataque de Salles a Ramos repercutiu, com os radicais apoiadores de Jair Bolsonaro reproduzindo a hashtag #mariafofoca e atacado os militares que fazem parte do governo. É o segundo entrevero envolvendo a ala fardada do governo em 24h. O primeiro foi a desautorização do presidente ao ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que havia assinado um protocolo de compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela famacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, que vem sendo defendida pelo governador João Doria, de São Paulo.
O começo do desentendimento veio à tona em uma nota da jornalista Bela Megale, do site de O Globo, que disse que a decisão de chamar para as bases os aproximadamente 1,4 mil fiscais do Ibama e do ICMBio que estavam em campo combatendo as queimadas, por causa da precária situação financeira das duas autarquias do ministério, pegou os militares de surpresa e “jogou a pressão” para os generais. Isso porque, como o vice-presidente Hamilton Mourão é o chefe do Conselho Nacional da Amazônia e lidera, com o Ministério da Defesa, as ações de combate ao desmatamento na Amazônia e no Pantanal, tem nas mãos todos os recursos para tais operações.
Mourão e Salles haviam se estranhado anteriormente. O vice chamou o ministro de “precipitado”, quando anunciou, em agosto, medida semelhante de suspender temporariamente o trabalho das equipes do Ibama e do ICMBio. Naquele momento, os recursos surgiram –– tal como agora, quando o Ministério do Desenvolvimento Regional destina R$ 30 milhões para pagamento de dívidas.