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Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais durante o primeiro mandato de Romeu Zema, vai se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A informação foi confirmada ao Estado de Minas pelo próprio Brant nesta quinta-feira (2/3). Os socialistas, aliás, vão mudar o comando da direção estadual da sigla, que passará a ser presidida pelo ex-deputado federal Mário Assad Júnior. A filiação de Brant e a posse do novo presidente estão previstas para acontecer nesta sexta-feira (3/3), durante evento da agremiação em Belo Horizonte.
Em 2018, quando compunha os quadros do Novo, Brant esteve na chapa puro-sangue liderada por Zema. Ele deixou a legenda em 2020 e ficou por cerca de um ano sem partido. Depois, se juntou ao PSDB e, na último pleito estadual, tentou a reeleição, mas como candidato a vice-governador do também tucano Marcus Pestana.
No plano nacional, Brant deu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Zema, seu antigo aliado, caminhou com Jair Bolsonaro (PL). O PSB é o partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
"Eu, como vice-governador, digo o seguinte: o povo de Minas é esse que está aqui, amante da liberdade e que não vai se guiar pelo voto dos coronéis. No dia 30, vamos votar no Lula porque ele é a única esperança de resgatar a dignidade, a democracia e a esperança", chegou a dizer Brant, em outubro passado, enquanto acompanhava Lula em um ato de campanha em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.
O rompimento das relações políticas entre Brant e Zema teve, inclusive, rusgas públicas. O então vice-governador não concordava com as alegações do chefe do Executivo sobre a situação financeira do estado. O político do Novo, por sua vez, ficou descontente com a decisão do ex-aliado de disputar a eleição por outra coligação.
A informação sobre a filiação de Brant foi publicada, primeiramente, pela "Rádio Itatiaia". O presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, deve estar presente ao evento de ingresso dele no partido.
Partido aposta em nova direção estadual
Mário Assad Júnior, o novo presidente socialista, foi deputado federal pela última vez em 2007. Ele vai substituir o também ex-congressista Vilson da Fetaemg, que no ano passado não conseguiu renovar o mandato na Câmara dos Deputados.
Nas vice-presidências do PSB mineiro, estarão o deputado estadual Neilando Pimenta e o prefeito de Itabira, Marco Antonio Lage. Vilson da Fetaemg ficará com a Secretaria Especial do diretório e Kátia Gaivoto, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Minas, vai ser a secretária-geral.
Saraiva Felipe, que chegou a apresentar pré-candidatura ao governo no ano passado, vai assumir a seccional estadual da Fundação João Mangabeira. Ligada formalmente ao partido, a entidade sem fins lucrativos é responsável pelo trabalho de formação de quadros políticos.
No ano passado, o PSB de Minas teve desempenho ruim nas disputas legislativas. O partido não conseguiu eleger deputados federais e, na Assembleia Legislativa, conquistou apenas o assento de Neilando Pimenta. Parlamentares que pertenciam aos quadros do partido, como o ex-congressista Júlio Delgado e o deputado estadual Professor Cleiton, migraram para o PV antes da eleição de outubro.
Retorno à antiga casa
A filiação de Paulo Brant ao PSB vai marcar o retorno dele ao partido. Em 2016, quando estava na legenda, o economista era tido como candidato à sucessão do então correligionário Marcio Lacerda na Prefeitura de Belo Horizonte. Uma articulação de última hora, porém, tirou Brant da disputa e entregou a "cabeça" da chapa situacionista ao vice-prefeito da época, Délio Malheiros, que representava o PSD.
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Em 2018, quando compunha os quadros do Novo, Brant esteve na chapa puro-sangue liderada por Zema. Ele deixou a legenda em 2020 e ficou por cerca de um ano sem partido. Depois, se juntou ao PSDB e, na último pleito estadual, tentou a reeleição, mas como candidato a vice-governador do também tucano Marcus Pestana.
No plano nacional, Brant deu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Zema, seu antigo aliado, caminhou com Jair Bolsonaro (PL). O PSB é o partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
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Mário Assad Júnior, o novo presidente socialista, foi deputado federal pela última vez em 2007. Ele vai substituir o também ex-congressista Vilson da Fetaemg, que no ano passado não conseguiu renovar o mandato na Câmara dos Deputados.
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A filiação de Paulo Brant ao PSB vai marcar o retorno dele ao partido. Em 2016, quando estava na legenda, o economista era tido como candidato à sucessão do então correligionário Marcio Lacerda na Prefeitura de Belo Horizonte. Uma articulação de última hora, porém, tirou Brant da disputa e entregou a "cabeça" da chapa situacionista ao vice-prefeito da época, Délio Malheiros, que representava o PSD.