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Juntos com Zema foram a Brasília o secretário de Governo, Bilac Pinto, o de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e o de Fazenda, Gustavo Barbosa. O governo confirma que o RRF, programa de socorro federal aos estados, e a reforma previdenciária constam na pauta de discussões com Maia.
O governo federal exige polêmicas condições antes de conceder ajuda financeira. A tendência é que Zema e companhia peçam ao presidente da Câmara Federal que interceda para que União amenize algumas das exigências, que incluem aumento na alíquota do funcionalismo e privatizações. Atender todas as exigências poderá ser difícil para o governo.
Em relação à reforma da previdência tudo leva a crer que os mineiros estão solitando ao chefe da Câmara seu empenho para que os parlamentares aprovem a matéria sem modificações. Talvez essa seja a principal reivindicação do governo de Minas. O texto como está pode proporcionar ao Estado uma economia de R$ 5,4 bilhões em quatro anos, segundo o departamento econômico do Senado.
Para este ano, o governo de Minas projeta um gasto de R$ 18,7 bilhões para quitar o rombo da previdência. Se nada for feito, o Executivo estipula que daqui a três anos o rombo chegará a R$ 78 bilhões, quase 80% do orçamento deste ano.
As alterações previdenciárias já foram aprovadas, mas deixou de fora os estados e municípios. Existe outra proposta no Congresso para incluí-los. Com isso, Zema não precisaria elaborar a sua reforma previdenciária.
Existem ainda outros projetos de interesses do Executivo mineiro. Entre eles, estão as reforma tributárias que pretendem revisar a distribuição dos recursos arrecadados no país. Hoje, Brasília concentra um pouco mais de 60% deles.
Outra matéria pertinente aos mineiros é o recente pacotão de Bolsonaro, que traz uma série de medidas. Entre as mais polêmicas está a que permite uma redução de até 25% da jornada de trabalho de servidores civis e militares da União, estados e municípios, dos três poderes. Pela proposta do presidente da República, essa medida poderia ser acionada imediatamente quando o ente ultrapassar os limites do endividamento. É o caso de Minas.
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Juntos com Zema foram a Brasília o secretário de Governo, Bilac Pinto, o de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e o de Fazenda, Gustavo Barbosa. O governo confirma que o RRF, programa de socorro federal aos estados, e a reforma previdenciária constam na pauta de discussões com Maia.
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