array(31) {
["id"]=>
int(128166)
["title"]=>
string(72) "Presidenciáveis do Centro buscam unificação de quem será o candidato"
["content"]=>
string(4462) "ELEIÇÕES
Uma carta assinada por seis presidenciáveis para 2022, divulgada na última quarta-feira (31), convoca união dos partidos de centro em torno de um nome capaz de competir com o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), bem como disputar voto contra a esquerda, que pode ter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como principal candidato. Assinam o documento Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck.
Na avaliação de parlamentares filiados a partidos de centro, chegou o momento de marcar posição. Com Bolsonaro em baixa popularidade por conta da gestão da pandemia da Covid-19 e da insatisfação de parte da sociedade em meio às possibilidades de Lula ter chances de concorrer ao Palácio do Planalto, cresce o entendimento de que o centro precisa construir um discurso unificado e conciliar as propostas para oferecer à população uma alternativa diferente, mesmo que alguns nomes tenham de abrir mão de lançar candidatura própria.
'Para se ter uma candidatura competitiva, é necessário unidade. Se houver, realmente, uma intenção do centro de conquistar a vitória no ano que vem, não podemos nos dividir', analisou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), líder da legenda no Senado. Segundo ele, o trabalho deve ser o de evitar polarizações dentro do próprio centro, o que só tende a favorecer a esquerda e a direita. 'Basta ver o número de candidatos que temos em todas as eleições. Se permanecer dessa forma, é evidente que não há nenhuma chance de se vencer as eleições.'
Um dos vice-presidentes nacionais, o deputado Célio Silveira (GO) compartilha da mesma opinião. 'Diante dos acontecimentos mais recentes no meio político, sobretudo com a volta do Lula, o jogo para o ano que vem muda totalmente, e o centro formado por esses que assinaram a carta só tem a chance de disputar o segundo turno se estiver unido', observou.
A única desconfiança do centro com o manifesto divulgado pelos seis presidenciáveis é com a assinatura de Ciro Gomes, um dos principais políticos do campo progressista do país. Para não deixar a esquerda apenas com Lula, o temor de alguns políticos é de que o pedetista não aceite abdicar de concorrer sozinho. Por outro lado, mesmo João Doria estaria disposto a não ser o líder da chapa, sobretudo por conta da sua rejeição em São Paulo.
A iniciativa dos presidenciáveis recebeu elogios de Lula, mas ele criticou os signatários da carta por terem contribuído para a vitória de Bolsonaro em 2018. 'Sou favorável e aplaudo qualquer manifesto que defenda a democracia, agora, todos esses tiveram a chance de garantir a democracia votando no Haddad. Essa gente preferiu votar no Bolsonaro. Ou seja, você faz um manifesto e sequer reconhece o erro? O Ciro foi para Paris, não votou', reclamou o petista, em entrevista à Rádio BandNews FM, ontem.
Afastamento por 180 dias
A Assembleia Legislativa de São Paulo aumentou para 180 dias a suspensão do mandato do deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) por importunação sexual contra Isa Penna (PSOL), em dezembro do ano passado. A proposta inicial de punição, aprovada em março pelo Conselho de Ética da Casa, previa 119 dias. Com a ampliação da pena, Cury perde direito a salário e à manutenção do gabinete. Votaram pela punição 86 deputados em sessão virtual. Cury disse ter recebido a decisão 'com serenidade e de forma respeitosa'. Ele nega ter assediado a deputada.
"
["author"]=>
string(39) " Augusto Fernandes /Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(577804)
["filename"]=>
string(14) "cirocentro.jpg"
["size"]=>
string(5) "39861"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(24) "Foto: Mauro Pimentel/AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(37) "augusto-fernandes-correio-braziliense"
["views"]=>
int(85)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(68) "presidenciaveis-do-centro-buscam-unificacao-de-quem-sera-o-candidato"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-04-02 21:45:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-04-02 21:45:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-04-02T21:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(23) "politica/cirocentro.jpg"
}
ELEIÇÕES
Uma carta assinada por seis presidenciáveis para 2022, divulgada na última quarta-feira (31), convoca união dos partidos de centro em torno de um nome capaz de competir com o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), bem como disputar voto contra a esquerda, que pode ter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como principal candidato. Assinam o documento Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck.
Na avaliação de parlamentares filiados a partidos de centro, chegou o momento de marcar posição. Com Bolsonaro em baixa popularidade por conta da gestão da pandemia da Covid-19 e da insatisfação de parte da sociedade em meio às possibilidades de Lula ter chances de concorrer ao Palácio do Planalto, cresce o entendimento de que o centro precisa construir um discurso unificado e conciliar as propostas para oferecer à população uma alternativa diferente, mesmo que alguns nomes tenham de abrir mão de lançar candidatura própria.
'Para se ter uma candidatura competitiva, é necessário unidade. Se houver, realmente, uma intenção do centro de conquistar a vitória no ano que vem, não podemos nos dividir', analisou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), líder da legenda no Senado. Segundo ele, o trabalho deve ser o de evitar polarizações dentro do próprio centro, o que só tende a favorecer a esquerda e a direita. 'Basta ver o número de candidatos que temos em todas as eleições. Se permanecer dessa forma, é evidente que não há nenhuma chance de se vencer as eleições.'
Um dos vice-presidentes nacionais, o deputado Célio Silveira (GO) compartilha da mesma opinião. 'Diante dos acontecimentos mais recentes no meio político, sobretudo com a volta do Lula, o jogo para o ano que vem muda totalmente, e o centro formado por esses que assinaram a carta só tem a chance de disputar o segundo turno se estiver unido', observou.
A única desconfiança do centro com o manifesto divulgado pelos seis presidenciáveis é com a assinatura de Ciro Gomes, um dos principais políticos do campo progressista do país. Para não deixar a esquerda apenas com Lula, o temor de alguns políticos é de que o pedetista não aceite abdicar de concorrer sozinho. Por outro lado, mesmo João Doria estaria disposto a não ser o líder da chapa, sobretudo por conta da sua rejeição em São Paulo.
A iniciativa dos presidenciáveis recebeu elogios de Lula, mas ele criticou os signatários da carta por terem contribuído para a vitória de Bolsonaro em 2018. 'Sou favorável e aplaudo qualquer manifesto que defenda a democracia, agora, todos esses tiveram a chance de garantir a democracia votando no Haddad. Essa gente preferiu votar no Bolsonaro. Ou seja, você faz um manifesto e sequer reconhece o erro? O Ciro foi para Paris, não votou', reclamou o petista, em entrevista à Rádio BandNews FM, ontem.
Afastamento por 180 dias
A Assembleia Legislativa de São Paulo aumentou para 180 dias a suspensão do mandato do deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) por importunação sexual contra Isa Penna (PSOL), em dezembro do ano passado. A proposta inicial de punição, aprovada em março pelo Conselho de Ética da Casa, previa 119 dias. Com a ampliação da pena, Cury perde direito a salário e à manutenção do gabinete. Votaram pela punição 86 deputados em sessão virtual. Cury disse ter recebido a decisão 'com serenidade e de forma respeitosa'. Ele nega ter assediado a deputada.