O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se reúniu com o Ministério Público, a Defensoria, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça, nesta segunda-feira, 22, para tentar barrar medidas estabelecidas pelos municípios de Rio de Janeiro e Niterói.

Ele quer fazer valer suas medidas em detrimento da política adotada pelos municípios. Ele anunciou um feriadão de dez dias a partir de sexta-feira, 26, mas sem o fechamento do comércio.

Rio de Janeiro e Niterói fecharão escolas, bares e restaurantes durante 'superferiado'


Os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (DEM), e de Niterói, Axel Grael (PDT), anunciaram, nesta segunda, ações bem mais restritivas em suas cidades. Eles recebem apoio da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e da Defensoria Pública.


Durante 10 dias do feriadão, entre 26 de março a 4 de abril, os novos decretos só autorizam a funcionar os serviços essenciais.

Não poderão funcionar lojas de comércio não essencial; shoppings; bares, lanchonetes e restaurantes (só podem funcionar no esquema drive thru ou entrega); boates; danceterias; museus; galerias; bibliotecas; salões de cabeleireiro; clubes; quiosques; parques de diversão; escolas; universidades; creches; cirurgias e procedimentos eletivos em unidades da rede pública; eventos esportivos (incluindo jogos de futebol); permanência nas praias; seguem proibidas (atividades físicas individuais permitidas); estabelecimento de ensino de esportes, música, arte, cultura, cursos de idiomas, cursos livres, preparatórios e profissionalizantes (presenciais); centro de treinamento e formação de condutores.


Ainda mais, outros tipos de estabelecimentos terão restrições, como hotéis, bancas de jornal, entre outras coisas.