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string(3407) "A censura imposta ao jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, por um juiz do Rio de Janeiro a pedido do Banco BTG Pactual tem provocado uma onda de apoio entre políticos e jornalistas.
Uma decisão do juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, obrigou o veículo a tirar do ar uma série de reportagens sobre o Banco BTG Pactual, sob pena de pagamento de multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, declarou solidariedade ao jornalista Luis Nassif e à equipe do GGN. "Será que o juiz que censurou as matérias sobre o poderoso banco BTG, chamando o GGN de 'jornal pequeno', seria tão valente para tratar as mentiras da Globo sobre Lula e o PT? O Brasil precisa de mais justiça e menos censura", escreveu Gleisi pelo Twitter.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também se posicionou em defesa da liberdade de imprensa do Jornal GGN. "Minha solidariedade ao @JornalGGN, editado por @luisnassif, alvo de censura genérica, desproporcional e, portanto, inconstitucional. Creio que esse grave erro judicial será cassado em instâncias superiores", disse Dino.
O deputado Orlando Silva (PCdoB) classificou como crime atentar contra o jornalismo. "Toda a nossa solidariedade ao grande jornalista @luisnassif, vítima de odiosa perseguição e censura de poderosos incomodados com suas opiniões. Jornalismo crítico e engajado não é crime, atentar contra ele, sim", afirmou pelo Twitter.
O deputado Ivan Valente (PSOL) foi outro parlamentar que saiu em defesa do direito de imprensa do Jornal GGN. "É inaceitável qualquer tipo de Censura. Banqueiro acobertado pela Justiça, GGN não poder falar do BTG Pactual", criticou Valente.
As reportagens censuradas pelo magistrado Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves abordam vários contratos suspeitos envolvendo o banco, a começar por um caso que o veículo denunciou em março deste ano: uma licitação supostamente dirigida da Zona Azul da Prefeitura de São Paulo, vencida pelo banco através da empresa Allpark, que pertence ao grupo BTG.
Em outra matéria, a denúncia aponta a uma estranha venda de “créditos podres” do Banco do Brasil para o BTG Pactual – se tratam de títulos cujo lucro são difíceis de restituir até mesmo para um banco público como o Banco do Brasil, e é ainda mais estranho que um banco privado de menor capacidade, como o BTG, esteja interessado neles.
Outra reportagem que foi censurada fala do lucro obtido pelo BTG através de fundos ligados às empresas de previdência privada no Chile, que administram o modelo previdenciário que o ministro da economia Paulo Guedes (ligado ao mesmo BTG) vem tentando emular no Brasil.
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As reportagens censuradas pelo magistrado Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves abordam vários contratos suspeitos envolvendo o banco, a começar por um caso que o veículo denunciou em março deste ano: uma licitação supostamente dirigida da Zona Azul da Prefeitura de São Paulo, vencida pelo banco através da empresa Allpark, que pertence ao grupo BTG.
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