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A Procuradoria-Geral da República (PGR) negou, nesta sexta-feira (2/8), que a chefe do órgão, Raquel Dodge, esteja sofrendo pressão para afastar o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, do cargo ou das ações da operação.
Diálogos atribuídos a Dallagnol, tornados públicos pelo site The Intercept e pelo jornal Folha de S. Paulo na quinta-feira, indicam que ele estimulou investigações contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
De acordo com as reportagens, o procurador pediu a colegas de Brasília que solicitassem dados financeiros de Toffoli e fez perguntas sobre uma reforma na casa do ministro
A divulgação foi seguida de uma série de atos do Supremo Tribunal Federal que foram interpretados como uma reação dos ministros. Luix Fux condeceu liminar proibindo o descarte das evidências colhidas pela Polícia Federal com hackers e Alexandre de Moraesdeu 48 horas para que os diálogos aprendidos sejam enviados para o Supremo. Nesta sexta-feira, a Folha de S. Paulo noticiou que, nos bastidores, ministros da Corte pediam a Dodge o afastamento de Dallagnol.
PGR responde
Em nota, a PGR negou a pressão e disse que o procurador tem a garantia legal de não ser afastado do caso. "A procuradora-Geral da República Raquel Dodge não sofreu qualquer pressão de qualquer tipo para determinar a medida de afastamento referida na matéria, de quem quer que seja, e tampouco convocou, ou realizou reunião de emergência para discutir o assunto na quinta-feira dia 1º ou em qualquer data anterior ou posterior", informou a PGR.
"Mais do que isso, esclarece que o princípio constitucional da inamovibilidade é garantia pessoal do Procurador Deltan Dallagnol, estabelecida no artigo 128-I-b, de não ser afastado dos processos da Lava Jato, dos quais é o promotor natural, na condição de titular do ofício onde tramitam todos os processos deste caso, e junto do qual atuam os demais membros da Força Tarefa Lava-Jato, designados pela Procuradora-Geral da República Raquel Dodge", completou a instituição.
Dodge também negou ter convocado reunião de emergência para discutir o caso, como foi informado pela Folha. "Em suma, a Procuradora-Geral da República não convocou, nem fez reunião na quinta-feira, nem em qualquer outra data anterior ou posterior, com o propósito de afastar o Procurador Deltan Dallagnol de seu ofício ou da Lava Jato", diz um trecho da nota.
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Diálogos atribuídos a Dallagnol, tornados públicos pelo site The Intercept e pelo jornal Folha de S. Paulo na quinta-feira, indicam que ele estimulou investigações contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
De acordo com as reportagens, o procurador pediu a colegas de Brasília que solicitassem dados financeiros de Toffoli e fez perguntas sobre uma reforma na casa do ministro
A divulgação foi seguida de uma série de atos do Supremo Tribunal Federal que foram interpretados como uma reação dos ministros. Luix Fux condeceu liminar proibindo o descarte das evidências colhidas pela Polícia Federal com hackers e Alexandre de Moraesdeu 48 horas para que os diálogos aprendidos sejam enviados para o Supremo. Nesta sexta-feira, a Folha de S. Paulo noticiou que, nos bastidores, ministros da Corte pediam a Dodge o afastamento de Dallagnol.
PGR responde
Em nota, a PGR negou a pressão e disse que o procurador tem a garantia legal de não ser afastado do caso. "A procuradora-Geral da República Raquel Dodge não sofreu qualquer pressão de qualquer tipo para determinar a medida de afastamento referida na matéria, de quem quer que seja, e tampouco convocou, ou realizou reunião de emergência para discutir o assunto na quinta-feira dia 1º ou em qualquer data anterior ou posterior", informou a PGR.
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Dodge também negou ter convocado reunião de emergência para discutir o caso, como foi informado pela Folha. "Em suma, a Procuradora-Geral da República não convocou, nem fez reunião na quinta-feira, nem em qualquer outra data anterior ou posterior, com o propósito de afastar o Procurador Deltan Dallagnol de seu ofício ou da Lava Jato", diz um trecho da nota.