Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa. Se condenados, podem pegar pena de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente.
As candidatas laranjas são Maria de Lourdes Paixão, Érika Santos e Mariana Nunes, do PSL. Elas receberam valores altos do fundo eleitoral, mas tiveram uma quantidade baixa de votos. Maria de Lourdes, por exemplo, recebeu R$ 400 mil do fundo, e obteve apenas 274 votos.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, estado onde ela concorreu, rejeitou as contas dela e determinou a devolução de R$ 380 mil que a candidata teria gasto em uma gráfica de fachada. O ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio foi indiciado no mês passado. A PF aponta que ele é chefe do esquema.
O PSL é o partido pelo qual se elegeu o presidente da República, Jair Bolsonaro. Problemas de relacionamento interno, disputas políticas e crises como a das candidaturas laranja levaram Bolsonaro a sair da legenda e tentar criar um novo partido.