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A mesma proximidade torna a situação do governador Romeu Zema (Novo) de risco dentro do partido. A relação dele com a direção nacional do partido é de antagonismo, beirando o ataque de nervos. Por várias vezes, houve conflito entre eles. O último, já noticiado aqui, foram os reajustes dados pelo governador aos servidores da segurança pública do estado.
O partido pressionou Zema para recuar, como não obteve êxito, entrou no Supremo contra o reajuste de cerca de 40% em três parcelas anuais. O impacto seria de R$ 9 bilhões sobre o déficit público de Minas. Após idas e vindas, a Assembleia Legislativa de Minas aprovou o reajuste, quando o Governo estadual disse que teria o dinheiro para o aumento.
Diante disso, estendeu o aumento, parcialmente, ao restante do funcionalismo. Zema acabou por vetar tudo e recuar até mesmo no reajuste da segurança, que caiu para 13%, a ser pago em agosto próximo.
Apoio do Centrão divide todo mundo
Agora, o próximo embate de Zema com seu partido deverá ser o futuro político de Bolsonaro. O partido Novo começa a se descolar da base de apoio do presidente e pode engrossar o pedido de impeachment dele. Especialmente, depois que Bolsonaro abandonou o discurso contra a velha política e chamou o Centrão para dentro do governo. O Centrão é formado por cerca de 200 deputados de partidos menores que trocam apoio por cargos no governo.
Tudo isso pra quê? Para ter maioria e evitar o impeachment, que o presidente sabe que está chegando. Zema por sua vez, cada dia, reafirma que é um dos poucos governadores que mantém o apoio ao governo Bolsonaro. E faz disso uma relação pragmática na busca de soluções para viabilizar o próprio governo.
Está na mesa do presidente, por exemplo, o pedido de Zema para que o Governo federal, por meio de seus bancos, compre os créditos de governo mineiro no nióbio. Com esse recurso, cerca de R$ 5 bilhões, o governador mineiro espera pagar os salários do funcionalismo e ganhar algum fôlego administrativo.
Amoêdo já quis expulsar desalinhado
Tudo somado, Zema e João Amoêdo, líder nacional do Novo, caminham em vias opostas, o que poderá levar o governador mineiro para outro partido. Antes dos evitáveis desgastes com o Novo, como advertência e até expulsão.
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A mesma proximidade torna a situação do governador Romeu Zema (Novo) de risco dentro do partido. A relação dele com a direção nacional do partido é de antagonismo, beirando o ataque de nervos. Por várias vezes, houve conflito entre eles. O último, já noticiado aqui, foram os reajustes dados pelo governador aos servidores da segurança pública do estado.
O partido pressionou Zema para recuar, como não obteve êxito, entrou no Supremo contra o reajuste de cerca de 40% em três parcelas anuais. O impacto seria de R$ 9 bilhões sobre o déficit público de Minas. Após idas e vindas, a Assembleia Legislativa de Minas aprovou o reajuste, quando o Governo estadual disse que teria o dinheiro para o aumento.
Diante disso, estendeu o aumento, parcialmente, ao restante do funcionalismo. Zema acabou por vetar tudo e recuar até mesmo no reajuste da segurança, que caiu para 13%, a ser pago em agosto próximo.
Apoio do Centrão divide todo mundo
Agora, o próximo embate de Zema com seu partido deverá ser o futuro político de Bolsonaro. O partido Novo começa a se descolar da base de apoio do presidente e pode engrossar o pedido de impeachment dele. Especialmente, depois que Bolsonaro abandonou o discurso contra a velha política e chamou o Centrão para dentro do governo. O Centrão é formado por cerca de 200 deputados de partidos menores que trocam apoio por cargos no governo.
Tudo isso pra quê? Para ter maioria e evitar o impeachment, que o presidente sabe que está chegando. Zema por sua vez, cada dia, reafirma que é um dos poucos governadores que mantém o apoio ao governo Bolsonaro. E faz disso uma relação pragmática na busca de soluções para viabilizar o próprio governo.
Está na mesa do presidente, por exemplo, o pedido de Zema para que o Governo federal, por meio de seus bancos, compre os créditos de governo mineiro no nióbio. Com esse recurso, cerca de R$ 5 bilhões, o governador mineiro espera pagar os salários do funcionalismo e ganhar algum fôlego administrativo.
Amoêdo já quis expulsar desalinhado
Tudo somado, Zema e João Amoêdo, líder nacional do Novo, caminham em vias opostas, o que poderá levar o governador mineiro para outro partido. Antes dos evitáveis desgastes com o Novo, como advertência e até expulsão.