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A mensagem foi animadora, mas ele ainda manifestou desabafo e mágoas pela maneira como foi e tem sido tratado, especialmente por bolsonaristas. As opções têm preço, mesmo para quem escolheu ficar do lado da democracia.
Apesar do apoio presidencial, que traz junto ministros, a centro-esquerda e até o PT, Pacheco não está convencido de suas chances. Como outros políticos, tem medo de perder para Cleitinho Azevedo, senador e pré-candidato, pelo que isso representaria. Alimentando suas dúvidas e desejos, Pacheco quer mais certezas do que riscos. Por isso, o desejo de ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal converge para sua vocação anterior, de jurista, e não traria os riscos inerentes à disputa política.
Há um movimento no Congresso Nacional, liderado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), em favor de sua indicação ao STF. Como a nomeação passa pelo Senado, Alcolumbre já teria dito que só aceitará a indicação de Pacheco para a próxima vaga. Essa oportunidade se daria com a possível saída do atual presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que poderia antecipar a compulsória. Tudo somado, Pacheco é hoje um jurista político dividido: ser ou não, eis a questão!
Zema atrapalha Simões
A opção de Zema em sua pré-campanha presidencial tem atrapalhado a trajetória de seu pré-candidato a governador, Mateus Simões (Novo), atual vice-governador. O argumento de que cada um tem estratégia e projetos distintos não vai colar. O principal trunfo de Simões é Zema, para o bem e o mal, pelos quais terá que responder em sua futura campanha. E o que se vê é Simões descolado das decisões do governo Zema, especialmente na comunicação. Na semana passada, o marqueteiro de Zema, Renato Pereira, esteve na capital e deu pitacos na comunicação oficial e até ouviu alertas contrários à sua avaliação de desprezar a mídia de TV nas campanhas oficiais. Simões já assumiu o governo, mas não sua comunicação.
Tribunais dão goleada
De duas, uma: ou o governo pressionou o procurador, o mais provável, ou esse levou a gestão ao erro ao contestar a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que suspendeu a privatização da MG-10 em favor da cobrança de pedágios na Grande BH. A decisão cristalina de dois magistrados, como a juíza Rosimere Couto e o desembargador Fábio Torres, confirmam em 1ª e 2ª instâncias do Judiciário a decisão técnica do TCE e do conselheiro Agostinho Patrus. Resta a Zema, agora, pedir a mesa de conciliação do TCE, depois de refazer seu edital de licitação. O governo não está sendo proibido de cobrar pedágios na Grande BH, mas terá que, antes, seguir a lei e saber que, em Minas, também há juízes e juízas.
MDB sem 'lé com cré'
O lançamento improvisado da candidatura a governador, pelo MDB, de Tadeu Leite (atual presidente da Assembleia), não contou com o aval dele. Apesar da timidez e mineiridade citadas, a política requer articulação e planejamento. A iniciativa partiu do ousado presidente do MDB de BH, Gabriel Azevedo, e foi minimizada pelo próprio Tadeu Leite, ao pontuar que está focado, antes de tudo, na aprovação do Propag, o projeto que renegocia a dívida de Minas com solução histórica. Não há dúvidas de que Tadeuzinho tem desejos, mas quer evitar, agora, que a antecipação eleitoral o contamine. “Quem pensa em 2026, está no time errado”, sentenciou ele.
Reprovação geral
Pelos vídeos postados pelo prefeito de BH, Álvaro Damião (União), que está retido em Israel por conta de confrontos com o Irã, nota-se que há reprovação geral de sua viagem àquele país. Nas redes sociais, os comentários são os mais negativos possíveis. Ainda assim, o prefeito recorre à sua expertise de repórter para atender a veículos aliados. Damião foi a Israel, em sua terceira viagem internacional em só seis meses de gestão. Primeiro, foi ao Peru; depois foi a Berlim assistir à final da Champions League e para reunião com o governo alemão (que até hoje não foi divulgada), e, agora, Israel. O tema segurança esteve presente nessas agendas.
AMM adverte: faltam vacinas
Levantamento revela desabastecimento grave e crítico de imunizantes em quase 90% dos municípios mineiros. O alerta é da Associação Mineira de Municípios (AMM). Pesquisa realizada com 190 prefeituras apontou que 89,5% enfrentam falta da vacina contra varicela (catapora), com registros de atraso superior a dois anos em várias regiões. Também há escassez da tetraviral (30,8%), contra a Covid-19 para crianças (32%) e adultos (23,8%), dengue – Qdenga (25,6%) e Mpox (16,3%). O cenário compromete o calendário vacinal oficial, amplia filas de espera e coloca em risco o controle de doenças antes erradicadas. “Estamos diante de uma crise de saúde pública que não pode ser ignorada”, afirmou Luís Eduardo Falcão, presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas (Alto Paranaíba).
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do portal Minas1 sobre o tema.
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A mensagem foi animadora, mas ele ainda manifestou desabafo e mágoas pela maneira como foi e tem sido tratado, especialmente por bolsonaristas. As opções têm preço, mesmo para quem escolheu ficar do lado da democracia.
Apesar do apoio presidencial, que traz junto ministros, a centro-esquerda e até o PT, Pacheco não está convencido de suas chances. Como outros políticos, tem medo de perder para Cleitinho Azevedo, senador e pré-candidato, pelo que isso representaria. Alimentando suas dúvidas e desejos, Pacheco quer mais certezas do que riscos. Por isso, o desejo de ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal converge para sua vocação anterior, de jurista, e não traria os riscos inerentes à disputa política.
Há um movimento no Congresso Nacional, liderado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), em favor de sua indicação ao STF. Como a nomeação passa pelo Senado, Alcolumbre já teria dito que só aceitará a indicação de Pacheco para a próxima vaga. Essa oportunidade se daria com a possível saída do atual presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que poderia antecipar a compulsória. Tudo somado, Pacheco é hoje um jurista político dividido: ser ou não, eis a questão!
Zema atrapalha Simões
A opção de Zema em sua pré-campanha presidencial tem atrapalhado a trajetória de seu pré-candidato a governador, Mateus Simões (Novo), atual vice-governador. O argumento de que cada um tem estratégia e projetos distintos não vai colar. O principal trunfo de Simões é Zema, para o bem e o mal, pelos quais terá que responder em sua futura campanha. E o que se vê é Simões descolado das decisões do governo Zema, especialmente na comunicação. Na semana passada, o marqueteiro de Zema, Renato Pereira, esteve na capital e deu pitacos na comunicação oficial e até ouviu alertas contrários à sua avaliação de desprezar a mídia de TV nas campanhas oficiais. Simões já assumiu o governo, mas não sua comunicação.
Tribunais dão goleada
De duas, uma: ou o governo pressionou o procurador, o mais provável, ou esse levou a gestão ao erro ao contestar a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que suspendeu a privatização da MG-10 em favor da cobrança de pedágios na Grande BH. A decisão cristalina de dois magistrados, como a juíza Rosimere Couto e o desembargador Fábio Torres, confirmam em 1ª e 2ª instâncias do Judiciário a decisão técnica do TCE e do conselheiro Agostinho Patrus. Resta a Zema, agora, pedir a mesa de conciliação do TCE, depois de refazer seu edital de licitação. O governo não está sendo proibido de cobrar pedágios na Grande BH, mas terá que, antes, seguir a lei e saber que, em Minas, também há juízes e juízas.
MDB sem 'lé com cré'
O lançamento improvisado da candidatura a governador, pelo MDB, de Tadeu Leite (atual presidente da Assembleia), não contou com o aval dele. Apesar da timidez e mineiridade citadas, a política requer articulação e planejamento. A iniciativa partiu do ousado presidente do MDB de BH, Gabriel Azevedo, e foi minimizada pelo próprio Tadeu Leite, ao pontuar que está focado, antes de tudo, na aprovação do Propag, o projeto que renegocia a dívida de Minas com solução histórica. Não há dúvidas de que Tadeuzinho tem desejos, mas quer evitar, agora, que a antecipação eleitoral o contamine. “Quem pensa em 2026, está no time errado”, sentenciou ele.
Reprovação geral
Pelos vídeos postados pelo prefeito de BH, Álvaro Damião (União), que está retido em Israel por conta de confrontos com o Irã, nota-se que há reprovação geral de sua viagem àquele país. Nas redes sociais, os comentários são os mais negativos possíveis. Ainda assim, o prefeito recorre à sua expertise de repórter para atender a veículos aliados. Damião foi a Israel, em sua terceira viagem internacional em só seis meses de gestão. Primeiro, foi ao Peru; depois foi a Berlim assistir à final da Champions League e para reunião com o governo alemão (que até hoje não foi divulgada), e, agora, Israel. O tema segurança esteve presente nessas agendas.
AMM adverte: faltam vacinas
Levantamento revela desabastecimento grave e crítico de imunizantes em quase 90% dos municípios mineiros. O alerta é da Associação Mineira de Municípios (AMM). Pesquisa realizada com 190 prefeituras apontou que 89,5% enfrentam falta da vacina contra varicela (catapora), com registros de atraso superior a dois anos em várias regiões. Também há escassez da tetraviral (30,8%), contra a Covid-19 para crianças (32%) e adultos (23,8%), dengue – Qdenga (25,6%) e Mpox (16,3%). O cenário compromete o calendário vacinal oficial, amplia filas de espera e coloca em risco o controle de doenças antes erradicadas. “Estamos diante de uma crise de saúde pública que não pode ser ignorada”, afirmou Luís Eduardo Falcão, presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas (Alto Paranaíba).
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