array(31) {
["id"]=>
int(162657)
["title"]=>
string(112) "Pablo Marçal foi condenado? Confira decisão da Justiça em caso que envolve candidato a prefeito de São Paulo"
["content"]=>
string(6829) "ELEIÇÕES
Pablo Marçal (PRTB) se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (9), após o primeiro debate eleitoral entre pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Band e que foi marcado por ataques e bate-bocas. O coach fez graves acusações contra os adversários, sem apresentar provas, enquanto eles responderam com o fato de ele ter sido condenado por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos.
Marçal chegou a afirmar que deixaria a disputa caso fosse comprovada a condenação, o que já é de conhecimento público desde 2010, quando saiu a sentença, e foi reforçado pelos demais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo com publicações nas redes sociais. A Justiça Federal de Goiás condenou o coach e empresário a quatro anos e cinco meses de prisão por furto qualificado.
O caso veio à tona em 2005, com a Operação Pegasus, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar um grupo que criava sites falsos de instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com o intuito de desviar dinheiro. O bando era tido como a “maior quadrilha de piratas da internet brasileira”, segundo os investigadores. Na época, Marçal tinha 18 anos.
A PF mostrou que organização criminosa operava de diversas formas, com a criação de sites falsos de bancos; a emissão de mensagens ameaçadoras e que anunciavam suposta inadimplência da vítima com o Serasa; ou, ainda, com o chamado Cavalo de Troia, programa que captura informações nos computadores infectados.
Os dados dos correntistas eram capturados quando as vítimas acessavam os sites falsos dos bancos, diante das cobranças por inadimplência. Os bancos tiveram que arcar com os prejuízos e restituir os clientes. Esse tipo de golpe ainda é muito comum, e foi potencializado com o crescimento das redes sociais.
Pablo Marçal escapou da prisão por causa da demora da Justiça
Em depoimento, Pablo Marçal admitiu que colaborou com o grupo, mas alegou desconhecer os crimes praticados. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) à Justiça, Marçal era ligado diretamente a dois homens acusados de chefiar o bando. Ele capturava e-mails que seriam infectados com os programas invasores e consertava os computadores usados pelos criminosos.
Marçal recorreu e, quando o caso foi analisado em segunda instância, em 2018, teve a pena extinta por prescrição retroativa. Ele não foi absolvido, mas escapou da prisão porque a pena não podia ser aplicada porque o prazo previsto para tal já havia sido ultrapassado, graças ao tempo ganho com recursos apresentados pela defesa.
No ano passado, Marçal foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura crimes eleitorais e de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita de recursos.
Tabata e Boulos mencionaram a condenação em resposta a ataques
A condenação de Pablo Marçal no caso da quadrilha de piratas da internet foi lembrada no debate da Band desta quinta-feira em resposta aos ataques que ele fez aos adversários, como a também pré-candidata Tabata Amaral (PSB). Em determinado momento, a deputada federal por São Paulo perguntou sobre a condenação de primeira instância para Marçal.
“O candidato ao meu lado [Marçal] foi condenado por formação de quadrilha no esquema de fraudes bancárias. Ele também é investigado pela PF por falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O presidente do partido dele confessou que é ligado ao PCC. Você pretende usar sua experiência no mundo do crime para cuidar de São Paulo?”, questionou Tabata, dirigindo-se a Marçal.
A deputada já havia mencionado a condenação de Marçal em julho, ao rebater comentários do coach sobre a morte do pai dela. “Com 18 anos, eu estava em um país estranho, estudava o dia inteiro e trabalhava à noite como babá para mandar dinheiro para a minha mãe. Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de banco. Não vai ser esse sujeitinho que vai me intimidar”, afirmou Tabata.
No debate da Band, Marçal respondeu que se alguém encontrasse alguma condenação, não disputaria mais a eleição deste ano. Posteriormente, o também deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) disse que a sentença estava disponível nas redes sociais. Em resposta, Marçal disse que não teve defesa no processo por ser pobre, à época, mas que o caso estava prescrito.
"
["author"]=>
string(22) " Renato Alves /O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(617977)
["filename"]=>
string(43) "marcal-pablo-marcal-condenado-eleicoes-.jpg"
["size"]=>
string(5) "10040"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(10) "puliticas/"
}
["image_caption"]=>
string(150) " Pablo Marçal (PRTB) durante primeiro debate eleitoral entre pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado pela BandFoto: Grupo Bandeirantes"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(221) "Condenado a 4 anos e 5 meses por furto qualificado, pré-candidato a prefeitura de São Paulo escapou da prisão porque caso prescreveu, após recursos da defesa
"
["author_slug"]=>
string(20) "renato-alves-o-tempo"
["views"]=>
int(64)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(107) "pablo-marcal-foi-condenado-confira-decisao-da-justica-em-caso-que-envolve-candidato-a-prefeito-de-sao-paulo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-09 16:53:00.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-09 16:53:00.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-08-09T16:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(53) "puliticas/marcal-pablo-marcal-condenado-eleicoes-.jpg"
}
ELEIÇÕES
Pablo Marçal (PRTB) se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (9), após o primeiro debate eleitoral entre pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Band e que foi marcado por ataques e bate-bocas. O coach fez graves acusações contra os adversários, sem apresentar provas, enquanto eles responderam com o fato de ele ter sido condenado por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos.
Marçal chegou a afirmar que deixaria a disputa caso fosse comprovada a condenação, o que já é de conhecimento público desde 2010, quando saiu a sentença, e foi reforçado pelos demais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo com publicações nas redes sociais. A Justiça Federal de Goiás condenou o coach e empresário a quatro anos e cinco meses de prisão por furto qualificado.
O caso veio à tona em 2005, com a Operação Pegasus, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar um grupo que criava sites falsos de instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com o intuito de desviar dinheiro. O bando era tido como a “maior quadrilha de piratas da internet brasileira”, segundo os investigadores. Na época, Marçal tinha 18 anos.
A PF mostrou que organização criminosa operava de diversas formas, com a criação de sites falsos de bancos; a emissão de mensagens ameaçadoras e que anunciavam suposta inadimplência da vítima com o Serasa; ou, ainda, com o chamado Cavalo de Troia, programa que captura informações nos computadores infectados.
Os dados dos correntistas eram capturados quando as vítimas acessavam os sites falsos dos bancos, diante das cobranças por inadimplência. Os bancos tiveram que arcar com os prejuízos e restituir os clientes. Esse tipo de golpe ainda é muito comum, e foi potencializado com o crescimento das redes sociais.
Pablo Marçal escapou da prisão por causa da demora da Justiça
Em depoimento, Pablo Marçal admitiu que colaborou com o grupo, mas alegou desconhecer os crimes praticados. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) à Justiça, Marçal era ligado diretamente a dois homens acusados de chefiar o bando. Ele capturava e-mails que seriam infectados com os programas invasores e consertava os computadores usados pelos criminosos.
Marçal recorreu e, quando o caso foi analisado em segunda instância, em 2018, teve a pena extinta por prescrição retroativa. Ele não foi absolvido, mas escapou da prisão porque a pena não podia ser aplicada porque o prazo previsto para tal já havia sido ultrapassado, graças ao tempo ganho com recursos apresentados pela defesa.
No ano passado, Marçal foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura crimes eleitorais e de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita de recursos.
Tabata e Boulos mencionaram a condenação em resposta a ataques
A condenação de Pablo Marçal no caso da quadrilha de piratas da internet foi lembrada no debate da Band desta quinta-feira em resposta aos ataques que ele fez aos adversários, como a também pré-candidata Tabata Amaral (PSB). Em determinado momento, a deputada federal por São Paulo perguntou sobre a condenação de primeira instância para Marçal.
“O candidato ao meu lado [Marçal] foi condenado por formação de quadrilha no esquema de fraudes bancárias. Ele também é investigado pela PF por falsidade ideológica, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O presidente do partido dele confessou que é ligado ao PCC. Você pretende usar sua experiência no mundo do crime para cuidar de São Paulo?”, questionou Tabata, dirigindo-se a Marçal.
A deputada já havia mencionado a condenação de Marçal em julho, ao rebater comentários do coach sobre a morte do pai dela. “Com 18 anos, eu estava em um país estranho, estudava o dia inteiro e trabalhava à noite como babá para mandar dinheiro para a minha mãe. Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de banco. Não vai ser esse sujeitinho que vai me intimidar”, afirmou Tabata.
No debate da Band, Marçal respondeu que se alguém encontrasse alguma condenação, não disputaria mais a eleição deste ano. Posteriormente, o também deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) disse que a sentença estava disponível nas redes sociais. Em resposta, Marçal disse que não teve defesa no processo por ser pobre, à época, mas que o caso estava prescrito.