array(31) {
["id"]=>
int(169381)
["title"]=>
string(78) "Oposição a Zema acusa base de travar Assembleia para não discutir reajustes"
["content"]=>
string(4935) "LEGISLATIVO
O bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acusa a base de travar a pauta do Plenário para não discutir os projetos de reajuste dos servidores. Há 15 dias, o Legislativo não aprecia projetos de lei devido a vetos do chefe do Executivo que travam a pauta de votações e precisam ser deliberados antes de outras discussões, de acordo com o regimento interno.
Nesta quarta-feira (9/4), os deputados se reuniram para chegar a um acordo, mas não houve consenso e agora já estimam votações para depois da Semana Santa. Segundo o líder da oposição, Ulysses Gomes (PT), os apoiadores do governador estão sendo “intransigentes”, o que dificulta os acordos políticos.
“O motivo da ausência da base para dar andamento a esse debate é o que vem pela frente, que são os reajustes dos servidores da educação, dos demais poderes, da segurança que até hoje o governo não deu resposta. (...) Infelizmente, essa intransigência do governo tem feito com que a gente não consiga dialogar, avançar nos acordos políticos e destravar a pauta”, disse o parlamentar.O líder do governo, deputado João Magalhães (MDB), negou a estratégia. “Esse argumento não procede de maneira nenhuma. Uma vez que os projetos de lei são todos retroativos a primeiro de janeiro, se aprovar daqui uma semana ou daqui um mês, não há prejuízo para ninguém.”
A semana começou com seis vetos de Zema na pauta, mas na noite de terça-feira (8/4) dois foram votados. Quatro vetos ainda travam as votações, o principal são trechos barrados pelo Executivo no Projeto de Lei 26.130/2024, que define as despesas do orçamento estadual. O principal ponto de discussão é a recusa do governo em realizar o rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Para Magalhães, a Cidade Administrativa não aceita negociar o tema. “Isso é um tema caro ao governo. Apesar de não criar uma obrigação, você está criando uma pressão. Então, a princípio, nós não vamos colocar esse tema como uma pauta para negociação", afirma.
O emedebista disse que é preciso ter paciência para vencer a resistência do bloco contrário ao governador, e afirma que o regimento privilegia os opositores. “Com o processo de obstrução, nós vamos demorar em média um dia para votar um veto. Então, vamos esperar a Semana Santa, quem sabe o espírito de Jesus venha no coração dos deputados para que a gente possa amenizar, retomar e votar com tranquilidade cada um dos vetos."
O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), tentou mediar um acordo entre os parlamentares, reunindo líderes de bancadas e blocos. Segundo ele, não houve acordo e a oposição pode apresentar um “kit obstrução” que atrasa as votações por até nove horas.
“A obstrução é natural e legítima. Eles tentam, de uma certa forma, convencer ou sensibilizar o governo em alguns pontos que para eles são caros para os servidores e para o estado. É claro que a gente tem que aguardar essa construção para tentar o avanço. Fizemos essa tentativa, eu chamei os líderes, mas não foi possível. Vamos continuar tentando amanhã, obviamente na próxima semana”, explicou Tadeu Leite.
"
["author"]=>
string(24) "Bruno Nogueira/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(625651)
["filename"]=>
string(24) "ulyssesgomespingue-3.jpg"
["size"]=>
string(5) "93351"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "bb/"
}
["image_caption"]=>
string(84) "Lider do Bloco Democracia e Luta, Ulysses Gomes (PT)crédito: Henrique Chendes/ ALMG"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(184) "Vetos do governador seguem impedindo votação de projetos de lei. Líder do governo nega estratégia para não discutir o vencimento de servidores
"
["author_slug"]=>
string(24) "bruno-nogueira-em-com-br"
["views"]=>
int(80)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(75) "oposicao-a-zema-acusa-base-de-travar-assembleia-para-nao-discutir-reajustes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-04-09 22:25:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-04-09 22:25:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-04-09T22:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(27) "bb/ulyssesgomespingue-3.jpg"
}
LEGISLATIVO
O bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acusa a base de travar a pauta do Plenário para não discutir os projetos de reajuste dos servidores. Há 15 dias, o Legislativo não aprecia projetos de lei devido a vetos do chefe do Executivo que travam a pauta de votações e precisam ser deliberados antes de outras discussões, de acordo com o regimento interno.
Nesta quarta-feira (9/4), os deputados se reuniram para chegar a um acordo, mas não houve consenso e agora já estimam votações para depois da Semana Santa. Segundo o líder da oposição, Ulysses Gomes (PT), os apoiadores do governador estão sendo “intransigentes”, o que dificulta os acordos políticos.
“O motivo da ausência da base para dar andamento a esse debate é o que vem pela frente, que são os reajustes dos servidores da educação, dos demais poderes, da segurança que até hoje o governo não deu resposta. (...) Infelizmente, essa intransigência do governo tem feito com que a gente não consiga dialogar, avançar nos acordos políticos e destravar a pauta”, disse o parlamentar.O líder do governo, deputado João Magalhães (MDB), negou a estratégia. “Esse argumento não procede de maneira nenhuma. Uma vez que os projetos de lei são todos retroativos a primeiro de janeiro, se aprovar daqui uma semana ou daqui um mês, não há prejuízo para ninguém.”
A semana começou com seis vetos de Zema na pauta, mas na noite de terça-feira (8/4) dois foram votados. Quatro vetos ainda travam as votações, o principal são trechos barrados pelo Executivo no Projeto de Lei 26.130/2024, que define as despesas do orçamento estadual. O principal ponto de discussão é a recusa do governo em realizar o rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Para Magalhães, a Cidade Administrativa não aceita negociar o tema. “Isso é um tema caro ao governo. Apesar de não criar uma obrigação, você está criando uma pressão. Então, a princípio, nós não vamos colocar esse tema como uma pauta para negociação", afirma.
O emedebista disse que é preciso ter paciência para vencer a resistência do bloco contrário ao governador, e afirma que o regimento privilegia os opositores. “Com o processo de obstrução, nós vamos demorar em média um dia para votar um veto. Então, vamos esperar a Semana Santa, quem sabe o espírito de Jesus venha no coração dos deputados para que a gente possa amenizar, retomar e votar com tranquilidade cada um dos vetos."
O presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), tentou mediar um acordo entre os parlamentares, reunindo líderes de bancadas e blocos. Segundo ele, não houve acordo e a oposição pode apresentar um “kit obstrução” que atrasa as votações por até nove horas.
“A obstrução é natural e legítima. Eles tentam, de uma certa forma, convencer ou sensibilizar o governo em alguns pontos que para eles são caros para os servidores e para o estado. É claro que a gente tem que aguardar essa construção para tentar o avanço. Fizemos essa tentativa, eu chamei os líderes, mas não foi possível. Vamos continuar tentando amanhã, obviamente na próxima semana”, explicou Tadeu Leite.