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string(60) "Oficial da PM: 'Zema se esforça para pôr a tropa em greve'"
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O que elevou a temperatura não foi só a reposição salarial abaixo da inflação ou a desastrada declaração de Zema de que “quem não está satisfeito que vá para a iniciativa privada”. Junto dessa inabilidade, soma-se outra ainda mais grave que foi o envio simultâneo de projeto que implode o plano de saúde dos policiais. Por meio de um projeto de lei, o governador está retirando a capacidade de financiamento do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas ao reduzir a contribuição patronal.
Era de 16%, o governo quer reduzir para 1,5% e pretende aumentar a contribuição previdenciária dos policiais de 8% para 10,5% e mais 3% de contribuição à saúde, que não era cobrada. “É a pá de cal no IPSM”, previu o deputado Sargento Rodrigues. Com isso, o governo vai cortar sua despesa de cerca de R$ 70 milhões/mês e arrecadar outros R$ 300 milhões com a contribuição dos policiais.
A medida alvoroçou a tropa, que não aceita retrocesso em seu plano de saúde e que, com a mudança, vai ficar pior do que o Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores Civis). A avaliação é do deputado federal Subtenente Gonzaga. “Zema tem desprezo pelos servidores”, disse. O deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) completou: “Zema detesta os servidores”.
Os líderes políticos e associativos estão atuando para acalmar os mais exaltados e cumprir escala de mobilização. Não querem blefes, excessos ou descontrole. Na próxima terça-feira (14), estão sendo convocados todos os policiais que não estejam em trabalho para comparecer à Assembleia Legislativa e manifestar a insatisfação com o desmonte do IPSM.
Sargento Rodrigues denunciou também que o governo desviou R$ 7 bilhões do instituto para o caixa único do estado. Em debate na Assembleia, a secretária de Planejamento do Estado, Luísa Barreto, contestou a avaliação dos militares. Apontou que houve crescimento de cerca de 70% nos gastos com saúde no IPSM desde 2018. Em 2023, foram R$ 997 milhões, com estimativa de se chegar a mais de R$ 1 bilhão em 2024.
Os aliados de Zema estão constrangidos na Assembleia. Quando buscavam a possibilidade de acordo com a oposição e funcionalismo, Zema derrubou tudo com a provocação feita. Eles consideraram mais estratégia dele em falar ao próprio público do que inabilidade. Talvez, tenha sido estimulado pelos entrevistadores e contexto bolsonarista da audiência da emissora. Se lá fala mal dos servidores, no interior, critica os deputados, até mesmo aliados, e sugere aos reclamantes que cobrem deles o atraso em suas demandas.
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O que elevou a temperatura não foi só a reposição salarial abaixo da inflação ou a desastrada declaração de Zema de que “quem não está satisfeito que vá para a iniciativa privada”. Junto dessa inabilidade, soma-se outra ainda mais grave que foi o envio simultâneo de projeto que implode o plano de saúde dos policiais. Por meio de um projeto de lei, o governador está retirando a capacidade de financiamento do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas ao reduzir a contribuição patronal.
Era de 16%, o governo quer reduzir para 1,5% e pretende aumentar a contribuição previdenciária dos policiais de 8% para 10,5% e mais 3% de contribuição à saúde, que não era cobrada. “É a pá de cal no IPSM”, previu o deputado Sargento Rodrigues. Com isso, o governo vai cortar sua despesa de cerca de R$ 70 milhões/mês e arrecadar outros R$ 300 milhões com a contribuição dos policiais.
A medida alvoroçou a tropa, que não aceita retrocesso em seu plano de saúde e que, com a mudança, vai ficar pior do que o Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores Civis). A avaliação é do deputado federal Subtenente Gonzaga. “Zema tem desprezo pelos servidores”, disse. O deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) completou: “Zema detesta os servidores”.
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Sargento Rodrigues denunciou também que o governo desviou R$ 7 bilhões do instituto para o caixa único do estado. Em debate na Assembleia, a secretária de Planejamento do Estado, Luísa Barreto, contestou a avaliação dos militares. Apontou que houve crescimento de cerca de 70% nos gastos com saúde no IPSM desde 2018. Em 2023, foram R$ 997 milhões, com estimativa de se chegar a mais de R$ 1 bilhão em 2024.
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