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A primeira rodada da pesquisa DATATEMPO sobre a eleição em Nova Lima, na região metropolitana, mostra que a gestão do prefeito de Nova Lima, João Marcelo (Cidadania), tem aprovação bem maior que a das administrações do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente Lula (PT) na cidade. Conforme o levantamento, 87,5% dos entrevistados analisam o trabalho do prefeito com positividade. Outros 8,2% desaprovam, enquanto 4,4% não sabem ou não responderam.
A aprovação de Lula é de 50,5% – 42,7% reprovam, e 6,7% não sabem ou não responderam. No caso de Zema, 48,9% aprovam, 40,4% reprovam, e 10,7% não responderam ou não souberam responder.
No caso de João Marcelo, os pesquisadores pediram para o eleitor classificar seu trabalho em três níveis. Para 84,4%, ele é bom ou muito bom. Outros 11,6% entendem que é regular. Já 3,1% afirmam que o mandato é ruim ou muito ruim. Uma quarta parcela, de 0,9%, não soube ou não respondeu.
Para a cientista social e analista da pesquisa DATATEMPO Bruna Assis, esses dados comprovam que João Marcelo não precisa necessariamente recorrer a caciques para garantir a reeleição. “Dada sua alta aprovação e desempenho superior ao dos outros líderes do Executivo, João Marcelo tem repertório individual suficiente para concorrer sem precisar recorrer ao apoio de Lula ou de Zema”, diz.
Por área. A avaliação positiva de João Marcelo se deve, principalmente, à educação: 26,3% dos que aprovam a gestão dele citam o setor como motivo principal. Depois, aparecem a infraestrutura (24,9%), saúde (16,8%) e lazer, cultura e esporte (14,6%). Os eleitores citam ainda a gestão (7,2%), o transporte e a mobilidade (2,9%), a situação econômica (2,2%), atributos de personalidade (1,3%) e a segurança (0,3%). Outros 3,4% não souberam ou não responderam.
A boa avaliação da educação é puxada por alguns fatores específicos. Os entrevistados que citam o setor como motivo principal para aprovar a gestão dele elogiam os investimentos (53,4%), a construção de escolas e creches (23,6%) e a estrutura dos equipamentos públicos do segmento (11,8%). Segundo fator mais mencionado, a infraestrutura se destaca por causa das obras em geral (42,6%), da pavimentação de vias (22,5%) e do cuidado com a cidade (13,6%).
Quanto àqueles que desaprovam a prefeitura, 34,6% citam a administração como o maior problema do município. Depois, aparecem a saúde (23,1%) e a infraestrutura (19,2%) de Nova Lima. Quanto ao segmento mais citado como negativo, o maior problema é a realização de festas por parte do Executivo. Já na saúde, os eleitores cobram mais investimentos, enquanto na infraestrutura o pedido é pela conclusão de obras inacabadas e pela manutenção de vias públicas.
Eleitores preferem gestão de João Marcelo
O instituto DATATEMPO perguntou ao eleitor de Nova Lima qual gestão ele prefere: a atual, de João Marcelo (Cidadania), ou a de Vitor Penido (PL), que governou a cidade por seis mandatos e é um dos atuais pré-candidatos. Para 70,2%, o trabalho do atual prefeito é melhor. Para outros 5,8%, o político do PL fez um trabalho melhor, enquanto 19,8% julgam os dois como iguais. Outros 4,2% não souberam ou não responderam.
Os dois foram aliados. João Marcelo foi vice-prefeito na gestão de Penido entre 2017 e 2020, quando tinha 24 anos. Os dois romperam antes do pleito de 2020, quando João Marcelo venceu sua primeira eleição como cabeça de chapa. À época, ele afirmou que Penido queria um “sucessor que o obedecesse”. O conflito fez Penido apoiar o principal adversário de Marcelo na época: o ex-vereador Wesley de Jesus (Republicanos).
O duelo também é de gerações. João Marcelo tem 31 anos, enquanto Penido, 82. Apesar da diferença, a analista da pesquisa DATATEMPO e cientista social Bruna Assis diz que a diferença na aprovação dos dois não passa necessariamente por uma preferência do eleitor pela renovação política. “O que observamos é que a alta aprovação de sua administração está associada principalmente à satisfação com os serviços públicos. Esse aspecto provavelmente foi considerado ao indicar que sua gestão é superior à do antigo prefeito Vitor Penido”, afirmou.
Registro. A pesquisa foi contratada pela Sempre Editora. Foram realizadas 550 entrevistas domiciliares, entre 19 e 22 de abril. A margem de erro é de 4,17 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TRE-MG é 06142/2024.
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A aprovação de Lula é de 50,5% – 42,7% reprovam, e 6,7% não sabem ou não responderam. No caso de Zema, 48,9% aprovam, 40,4% reprovam, e 10,7% não responderam ou não souberam responder.
No caso de João Marcelo, os pesquisadores pediram para o eleitor classificar seu trabalho em três níveis. Para 84,4%, ele é bom ou muito bom. Outros 11,6% entendem que é regular. Já 3,1% afirmam que o mandato é ruim ou muito ruim. Uma quarta parcela, de 0,9%, não soube ou não respondeu.
Para a cientista social e analista da pesquisa DATATEMPO Bruna Assis, esses dados comprovam que João Marcelo não precisa necessariamente recorrer a caciques para garantir a reeleição. “Dada sua alta aprovação e desempenho superior ao dos outros líderes do Executivo, João Marcelo tem repertório individual suficiente para concorrer sem precisar recorrer ao apoio de Lula ou de Zema”, diz.
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Eleitores preferem gestão de João Marcelo
O instituto DATATEMPO perguntou ao eleitor de Nova Lima qual gestão ele prefere: a atual, de João Marcelo (Cidadania), ou a de Vitor Penido (PL), que governou a cidade por seis mandatos e é um dos atuais pré-candidatos. Para 70,2%, o trabalho do atual prefeito é melhor. Para outros 5,8%, o político do PL fez um trabalho melhor, enquanto 19,8% julgam os dois como iguais. Outros 4,2% não souberam ou não responderam.
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