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string(6820) "A promessa de campanha do prefeito Fuad Noman (PSD) de aproximar a prefeitura dos jovens começa a tomar forma com a nomeação de Laura Costa para a Diretoria de Políticas para as Juventudes (DPJU), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Direitos Humanos.
Ex-diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) e secretária estadual de Mulheres do PSB, Laura assume o cargo com o desafio de tornar as políticas públicas mais acessíveis a uma juventude cada vez mais plural e conectada.
A nomeação foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do Município (DOM). Apesar da ligação partidária, sua escolha não foi uma indicação política do PSB, que ainda não obteve cargos na gestão de Fuad. Segundo apuração da reportagem, a nomeação foi articulada pelo secretário municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Josué Valadão.
Laura Costa participou ativamente da campanha de Fuad à reeleição no segundo turno, coordenando a mobilização de mulheres. Em entrevista ao Estado de Minas, a nova diretora falou sobre seus planos à frente da DPJU.
"A juventude precisa enxergar o impacto das políticas públicas"
Laura Costa
EM - Quais são seus planos à frente da diretoria?
LC - A Diretoria de Juventude de BH é um espaço estratégico para colocar os jovens no centro das políticas públicas. Quero fortalecer duas frentes. A primeira é a transversalidade da pauta, ou seja, integrar as políticas para a juventude com outras áreas. Se falamos de saúde, precisamos abordar o tema com um recorte voltado para os jovens. Se falamos de educação, é essencial construir um diagnóstico detalhado: quem são esses jovens? Onde vivem? Qual sua renda? Quais seus sonhos? Só assim conseguiremos desenvolver políticas eficazes.
E a segunda?
Precisamos ir além dos movimentos estudantis organizados e alcançar os jovens que não estão politizados, mas que necessitam de políticas públicas. Quem é o jovem que está na escola, mas não vê impacto real dessas ações no dia a dia? Muitas vezes, ele não percebe a diferença que uma política pública pode fazer na vida dele.
O prefeito Fuad Noman representa um governo de centro-esquerda, mas o conservadorismo tem crescido entre os mais jovens. Como aproximá-los da prefeitura?
O caminho é mostrar, de forma simples e acessível, os impactos concretos das políticas públicas. O jovem precisa enxergar que determinada ação faz diferença real na vida dele, independentemente da ideologia. Se ele percebe resultados práticos, há um engajamento maior.
O fato de o prefeito ser mais velho pode dificultar essa conexão?
Esse foi um desafio desde a campanha. Criamos estratégias para aproximá-lo da juventude, como o movimento “Juventude do Suspensório” e ajustes na comunicação. Além disso, Fuad assinou uma carta-compromisso com propostas para os jovens. No final das contas, a idade dele não foi um problema de imagem.
Como sua experiência na UNE contribui para esse novo cargo?
A UNE teve um papel fundamental na redemocratização do Brasil e em momentos críticos da nossa história. No entanto, hoje, muitas vezes, fala apenas para uma bolha. Meu desafio agora é estruturar uma política pública municipal conectada com as reais demandas da juventude, sem partir de pressupostos distantes da realidade. Essa desconexão afastou muitos jovens da UNE e de outros movimentos. Minha experiência me ajuda a compreender esse cenário e a buscar caminhos mais efetivos.
Indicações partidárias travadas na PBH
As indicações políticas na Prefeitura de Belo Horizonte seguem em compasso de espera. A expectativa é que o próprio Fuad Noman decida sobre nomeações, mas, internado no Hospital Mater Dei, ele só deve reassumir a função após março. Enquanto isso, o prefeito interino, Álvaro Damião (União Brasil), está impossibilitado de fazer indicações partidárias. A última nomeação sob sua gestão foi a de Guilherme Daltro, ex-assessor parlamentar, para o cargo de chefe de gabinete na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
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A nomeação foi publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial do Município (DOM). Apesar da ligação partidária, sua escolha não foi uma indicação política do PSB, que ainda não obteve cargos na gestão de Fuad. Segundo apuração da reportagem, a nomeação foi articulada pelo secretário municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Josué Valadão.
Laura Costa participou ativamente da campanha de Fuad à reeleição no segundo turno, coordenando a mobilização de mulheres. Em entrevista ao Estado de Minas, a nova diretora falou sobre seus planos à frente da DPJU.
"A juventude precisa enxergar o impacto das políticas públicas"
Laura Costa
EM - Quais são seus planos à frente da diretoria?
LC - A Diretoria de Juventude de BH é um espaço estratégico para colocar os jovens no centro das políticas públicas. Quero fortalecer duas frentes. A primeira é a transversalidade da pauta, ou seja, integrar as políticas para a juventude com outras áreas. Se falamos de saúde, precisamos abordar o tema com um recorte voltado para os jovens. Se falamos de educação, é essencial construir um diagnóstico detalhado: quem são esses jovens? Onde vivem? Qual sua renda? Quais seus sonhos? Só assim conseguiremos desenvolver políticas eficazes.
E a segunda?
Precisamos ir além dos movimentos estudantis organizados e alcançar os jovens que não estão politizados, mas que necessitam de políticas públicas. Quem é o jovem que está na escola, mas não vê impacto real dessas ações no dia a dia? Muitas vezes, ele não percebe a diferença que uma política pública pode fazer na vida dele.
O prefeito Fuad Noman representa um governo de centro-esquerda, mas o conservadorismo tem crescido entre os mais jovens. Como aproximá-los da prefeitura?
O caminho é mostrar, de forma simples e acessível, os impactos concretos das políticas públicas. O jovem precisa enxergar que determinada ação faz diferença real na vida dele, independentemente da ideologia. Se ele percebe resultados práticos, há um engajamento maior.
O fato de o prefeito ser mais velho pode dificultar essa conexão?
Esse foi um desafio desde a campanha. Criamos estratégias para aproximá-lo da juventude, como o movimento “Juventude do Suspensório” e ajustes na comunicação. Além disso, Fuad assinou uma carta-compromisso com propostas para os jovens. No final das contas, a idade dele não foi um problema de imagem.
Como sua experiência na UNE contribui para esse novo cargo?
A UNE teve um papel fundamental na redemocratização do Brasil e em momentos críticos da nossa história. No entanto, hoje, muitas vezes, fala apenas para uma bolha. Meu desafio agora é estruturar uma política pública municipal conectada com as reais demandas da juventude, sem partir de pressupostos distantes da realidade. Essa desconexão afastou muitos jovens da UNE e de outros movimentos. Minha experiência me ajuda a compreender esse cenário e a buscar caminhos mais efetivos.
Indicações partidárias travadas na PBH
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