No discurso feito por live, ele voltou a criticar o Exame Nacional do Ensino Médio. 'Vamos ter questões voltadas ao que interessa', disse o presidente eleito
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) utilizou sua conta no Facebook, no fim da tarde desta sexta-feira (9), para comentar sobre alguns fatos recentes do Brasil. Depois de aparições discretas, o capitão voltou a causar polêmica.
No discurso feito por live, ele voltou a criticar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Pelo amor de Deus, esse tema, a linguagem particular daquelas pessoas, o que é que nós temos a ver com isso? Quando a gente vai ver a tradução daquelas palavras, um absurdo, um absurdo. Vamos obrigar a molecada a se interessar por isso agora para o Enem do ano que vem? Pode ter certeza que não vai ter uma questão daquela na prova do ano que vem. Nós vamos tomar conhecimento da prova antes. vai ter perguntas sobre geografia, história. Só vai ter questões voltadas ao que interessa ao futuro das nossas gerações, do nosso Brasil", disse.

O presidente eleito disse ainda que o país precisa de um "bom ministro da Educação com autoridade, que entenda que o Brasil é um país conservador". "Vai ser tudo liberal? Se os caras querem liberar o que é deles, que liberem!"
Bolsonaro criticou ainda as universidade públicas dizendo que "uma parte considerável delas é dinheiro jogado fora". Falou também que nos centros academicos existe "maconha, camisinha no chão, cachaça na geladera e é tudo pixado". "Vâo me chamar de homofóbico, fascista, mas nós vamos tentar mudar isso", disse.
Ele falou sobre destravar a economia, falou que órgãos ambientais "multam demais". "Por exemplo eu fui multado por R$ 10 mil. Se eu fui massacrado por um crime eleitoral que não respondi, imagina o produtor rural?", afirmou Bolsonaro. Ele disse também que o turismo conserva mais que unidades de preservação. "O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita que o Ibama vem fazendo até hoje".