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string(42) "'Não tenho resposta', diz Huck sobre 2022"
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Mais do que não negar a possibilidade, Huck deu justificativas de por que pode acabar trilhando este caminho.
Para o apresentador, há "muitas maneiras" de se engajar nas mudanças que o País precisa e "entrar para a política é uma delas", afirmou. Mas também listou outras iniciativas que poderiam ser tomadas, como fomentar, inclusive por meio de financiamento, a qualificação de novos talentos da política - algo que já faz, por meio da parceria com os movimentos de renovação, que, por sua vez, são vistos como a plataforma inicial, anterior inclusive aos partidos, para seu lançamento na política.
"Todas as decisões que tomamos na vida são políticas", afirmou o apresentador, que está circulando em Davos com a barba, branca, crescida.
O "lançamento" da candidatura foi feito por Raiam Pinto dos Santos, que estava na audiência do almoço-painel, se apresentou como empreendedor e quis saber que garantias Huck daria de que seu projeto é para valer.
Aceitação
Para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, uma das figuras do meio político com quem Huck tem conversado - e que estimula que a possibilidade de o nome do apresentador estar nas urnas se concretize -, a participação em Davos teve dois propósitos: primeiro, ajudar a tirar algum preconceito que possa existir com o fato de Huck ser um apresentador de TV. "Ele vem mostrar capacidade" e conhecimento das questões do País. Em segundo lugar, segundo Freire, as falas de Huck demonstram que ele "está admitido a possibilidade" de efetivamente entrar na disputa de 2022.
Huck, que é ligado aos movimentos de renovação política RenovaBR e Agora!, já vinha declarando que é preciso "restaurar" as lideranças políticas nacionais. Em janeiro, ele havia publicado um artigo com a defesa dessa ideia no site do próprio Fórum Econômico Mundial. Ele também já fez críticas à condução das políticas ambientais no País sob o governo Jair Bolsonaro e, na semana passada, foi um dos que criticaram o vídeo com citações nazistas do então secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, antes de o presidente decidir demiti-lo.
O apresentador tem se aproximado de políticos como Freire, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung e mantido diálogos com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). A movimentação já fez ele ser alvo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que Huck "não representa a centro-esquerda", mas sim "a TV Globo". Já o deputado Marco Feliciano (sem partido-SP), aliado da família Bolsonaro, o chamou de "comunista" na semana passada.
Na quarta-feira, 22, Huck já havia gravado um vídeo e publicado em suas redes sociais, em que apresentou o Fórum Econômico Mundial. "É um daqueles eventos para tentar fazer o mundo um lugar mais igualitário, mais justo, e para repensar um pouco os fundamentos do capitalismo", disse o apresentador. "Como estou numa fase da vida que quero aprender, onde fazer pergunta é mais legal do que saber resposta, eu estou aqui", completou. Ao explicar o evento, ele disse que o encontro não era "uma seita secreta para definir os rumos do mundo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Mais do que não negar a possibilidade, Huck deu justificativas de por que pode acabar trilhando este caminho.
Para o apresentador, há "muitas maneiras" de se engajar nas mudanças que o País precisa e "entrar para a política é uma delas", afirmou. Mas também listou outras iniciativas que poderiam ser tomadas, como fomentar, inclusive por meio de financiamento, a qualificação de novos talentos da política - algo que já faz, por meio da parceria com os movimentos de renovação, que, por sua vez, são vistos como a plataforma inicial, anterior inclusive aos partidos, para seu lançamento na política.
"Todas as decisões que tomamos na vida são políticas", afirmou o apresentador, que está circulando em Davos com a barba, branca, crescida.
O "lançamento" da candidatura foi feito por Raiam Pinto dos Santos, que estava na audiência do almoço-painel, se apresentou como empreendedor e quis saber que garantias Huck daria de que seu projeto é para valer.
Aceitação
Para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, uma das figuras do meio político com quem Huck tem conversado - e que estimula que a possibilidade de o nome do apresentador estar nas urnas se concretize -, a participação em Davos teve dois propósitos: primeiro, ajudar a tirar algum preconceito que possa existir com o fato de Huck ser um apresentador de TV. "Ele vem mostrar capacidade" e conhecimento das questões do País. Em segundo lugar, segundo Freire, as falas de Huck demonstram que ele "está admitido a possibilidade" de efetivamente entrar na disputa de 2022.
Huck, que é ligado aos movimentos de renovação política RenovaBR e Agora!, já vinha declarando que é preciso "restaurar" as lideranças políticas nacionais. Em janeiro, ele havia publicado um artigo com a defesa dessa ideia no site do próprio Fórum Econômico Mundial. Ele também já fez críticas à condução das políticas ambientais no País sob o governo Jair Bolsonaro e, na semana passada, foi um dos que criticaram o vídeo com citações nazistas do então secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, antes de o presidente decidir demiti-lo.
O apresentador tem se aproximado de políticos como Freire, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung e mantido diálogos com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). A movimentação já fez ele ser alvo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que Huck "não representa a centro-esquerda", mas sim "a TV Globo". Já o deputado Marco Feliciano (sem partido-SP), aliado da família Bolsonaro, o chamou de "comunista" na semana passada.
Na quarta-feira, 22, Huck já havia gravado um vídeo e publicado em suas redes sociais, em que apresentou o Fórum Econômico Mundial. "É um daqueles eventos para tentar fazer o mundo um lugar mais igualitário, mais justo, e para repensar um pouco os fundamentos do capitalismo", disse o apresentador. "Como estou numa fase da vida que quero aprender, onde fazer pergunta é mais legal do que saber resposta, eu estou aqui", completou. Ao explicar o evento, ele disse que o encontro não era "uma seita secreta para definir os rumos do mundo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.