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O candidato à presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Bruno Miranda (PDT), já teria o apoio na disputa pelo comando do Legislativo de 20 dos 41 vereadores. Tendo Álvaro Damião (União Brasil), vice-prefeito eleito e agora também secretário municipal de Governo da prefeitura da capital, como principal cabo eleitoral, Miranda, segundo apoiadores de sua candidatura, já teria virado três votos a seu favor entre os 23 vereadores que, logo após o segundo turno da disputa, anunciaram apoio à eleição de Juliano Lopes(Podemos)para a presidência da CMBH.
Um deles, Lucas Ganem, do mesmo partido de Lopes, já declarou publicamente seu apoio à Miranda. O outro seria Edmar Branco (PCdoB) que, nesta quarta (25/12), recebeu a visita de Damião em sua base eleitoral, o Conjunto Paulo VI, região nordeste da cidade, onde uma residência desabou. Branco telefonou para Damião pedindo apoio para as famílias atingidas pela tragédia e Damião apareceu no local,pegando moradores e técnicos da PBH de surpresa.
O terceiro nome está sendo mantido em sigilo para, segundo aliados, evitar pressão por parte da chamada "Família Aro", como se autointitula o grupo de vereadores de Belo Horizonte liderados pelo secretário da Casa Civil do governo de Minas, Marcelo Aro (PP), que banca a candidatura de Lopes.Caso não tivesse perdido o apoio da vereadora Janaína Cardoso, do mesmo partido de Damião, a candidatura de Bruno estaria mais tranquila na disputa.
Mas Janaína, que não fazia parte do grupo dos 23, bandeou para Lopes devido a uma disputa com o vereador não reeleito Wagner Messias (União Brasil). Janaína teria desistido do apoio a Bruno e rompido com Damião, pois uma das testemunhas do processo de abuso de poder político e econômico nas eleições que Messias move contra ela teria sido nomeada, recentemente para um cargo no gabinete vice-prefeito eleito, que também é vereador.
Damião, que foi nomeado na sexta (26/12) para secretário em função da exoneração de Anselmo José Domingos, acusado pelo vice-prefeito de articular a favor de Lopes, trabalha intensamente para obter mais votos para Miranda e ir para a disputa com mais segurança. Para isso, o vice-prefeito e outros aliados de Miranda estão procurando não só os colegas, mas também os deputados e dirigentes partidários que têm ascendência sobre os vereadores para demovê-los de apoiar Lopes.
O próprio prefeito reeleito, Fuad Noman (PSD), que estava afastado das articulações em função de problemas de saúde entrou na disputa e ligou pessoalmente para alguns deputados para tentar conquistar apoios. O prefeito também chegou a dizer logo após a posse que não iria interferir na disputa, mas foi convencido pelos aliados, principalmente por Damião, a entrar no jogo.
Por trás dessa disputa estão duas preocupações. Uma delas tem relação com o andamento dos projetos de interesse do governo no Legislativo municipal. Miranda, que é o atual líder do governo na CMBH, é uma liderança de confiança do prefeito, que teria mais facilidade de tramitar seus projetos dentro do parlamento municipal caso o pedetista seja eleito.
A outra tem a ver com as próximas eleições. Aro é aliado de primeira hora do governador Romeu Zema (Novo) que tem planos de lançar na disputa de 2026 candidatos ao governo de Minas e ao Senado, podendo bater chapa, em um destes cargos, com o senador Rodrigo Pacheco (PSD) ou com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), aliados de Fuad e Damião. Aro seria candidato ao Senado.
Em entrevista ao Estado de Minas, na última sexta-feira (26/12) Damião assegurou já ter os votos suficientes. E afirmou que a prioridade para integrar o governo é votar a favor de Miranda. "Eu digo a todos: a primeira votação da base é no dia 1º de janeiro. Não tem base depois. A prioridade para integrar o governo é de quem votar dia 1º na base, a favor do Bruno Miranda. Disso não abrimos mão.”
Neste domingo Damião se reuniu com os vereadores do MDB, Loíde Gonçalves e Cleiton Xavier, e postou o vídeo em suas redes sociais, em uma demonstração que está tratando pessoalmente da disputa. Eles fazem parte dos 20 que já teriam aderido à candidatura de Miranda. AO encontro foi na casa de Loíde.
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Um deles, Lucas Ganem, do mesmo partido de Lopes, já declarou publicamente seu apoio à Miranda. O outro seria Edmar Branco (PCdoB) que, nesta quarta (25/12), recebeu a visita de Damião em sua base eleitoral, o Conjunto Paulo VI, região nordeste da cidade, onde uma residência desabou. Branco telefonou para Damião pedindo apoio para as famílias atingidas pela tragédia e Damião apareceu no local,pegando moradores e técnicos da PBH de surpresa.
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Em entrevista ao Estado de Minas, na última sexta-feira (26/12) Damião assegurou já ter os votos suficientes. E afirmou que a prioridade para integrar o governo é votar a favor de Miranda. "Eu digo a todos: a primeira votação da base é no dia 1º de janeiro. Não tem base depois. A prioridade para integrar o governo é de quem votar dia 1º na base, a favor do Bruno Miranda. Disso não abrimos mão.”
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