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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin disse, nesta terça-feira (1°/11), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a palavra "acabou" ao tratar da eleição presidencial durante reunião com outros integrantes da corte. Mais cedo, depois de fazer um pronunciamento público em que não falou em derrota, mas prometeu respeitar a Constituição, Bolsonaro se dirigiu à sede do STF, em Brasília (DF), para conversar com os magistrados.
"O presidente da República utilizou o verbo 'acabar' no passado. Ele disse 'acabou'. Portanto, olhar para a frente", disse Fachin, em breve conversa com jornalistas. Segundo o ministro, a presidente do STF, Rosa Weber, deve falar oficialmente em nome da corte.
Antes, o Supremo havia emitido nota classificando a declaração de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, também na capital federal, como um reconhecimento da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições", lê-se no texto.
No Alvorada, Bolsonaro não tratou dos ritos que permeiam a transição governamental. Lula, o eleito, tem a prerrogativa de indicar 50 representantes, a serem alocados em cargos comissionados. O grupo vai participar da passagem de bastão.
"Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarelo da nossa bandeira", afirmou.
Ciro Nogueira na transição
Embora Bolsonaro não tenha abordado o assunto, o ministro Ciro Nogueira (PP), da Casa Civil, revelou ter sido escalado pelo presidente para conduzir, pelo lado do atual governo, a transição. Segundo ele, os trabalhos do comitê devem ser iniciados após representantes de Lula formalizarem a indicação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como líder da outra parte da transição.
"O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou e, quando for provocado, com base na lei, iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT (Gleisi Hoffmann), segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que, na quinta-feira, será formalizado o nome do presidente Geraldo Alckmin (como coordenador da equipe de transição)", assegurou.
"Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei em nosso país", completou.
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"O presidente da República utilizou o verbo 'acabar' no passado. Ele disse 'acabou'. Portanto, olhar para a frente", disse Fachin, em breve conversa com jornalistas. Segundo o ministro, a presidente do STF, Rosa Weber, deve falar oficialmente em nome da corte.
Antes, o Supremo havia emitido nota classificando a declaração de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, também na capital federal, como um reconhecimento da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições", lê-se no texto.
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Ciro Nogueira na transição
Embora Bolsonaro não tenha abordado o assunto, o ministro Ciro Nogueira (PP), da Casa Civil, revelou ter sido escalado pelo presidente para conduzir, pelo lado do atual governo, a transição. Segundo ele, os trabalhos do comitê devem ser iniciados após representantes de Lula formalizarem a indicação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como líder da outra parte da transição.
"O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou e, quando for provocado, com base na lei, iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT (Gleisi Hoffmann), segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que, na quinta-feira, será formalizado o nome do presidente Geraldo Alckmin (como coordenador da equipe de transição)", assegurou.
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