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O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupou a sede da Bolsa de Valores de São Paulo em um protesto contra a fome e o desemprego no início da tarde desta quinta-feira (23). A ação é apoiada por partidos de esquerda e por outros movimentos sociais.
Os integrantes gritam palavras de ordem e culpam o presidente Jair Bolsonaro pela grave crise financeira que atinge o país, com a alta inflação que tem levado de volta milhares à pobreza.
Manifestantes argumentam que, enquanto a pobreza aumenta no país, os bancos tiveram lucros recordes e que houve aumento de grandes fortunas, com o surgimento de 42 novos bilionários no Brasil — em uma referência à lista da revista Forbes.
“Ocupamos a Bolsa de Valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do Mercado!”, disse o grupo em uma rede social.
O protesto vem em um momento em que o país bate recordes de inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país teve o pior mês de agosto em 21 anos, com alta de 0,87%.
Com isso, aliado à expectativa do fim do auxílio emergencial, a tendência é que o número de brasileiros abaixo da linha da pobreza aumente consideravelmente até o próximo ano, já que as ofertas de trabalho também diminuíram com a crise.
O índice de desemprego, segundo o IBGE, também é alto: 14,1% estão desocupados, o que representa 14,4 milhões de desempregados. A estatística considera todos aqueles com idade acima de 14 anos que tentam encontrar trabalho.
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O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupou a sede da Bolsa de Valores de São Paulo em um protesto contra a fome e o desemprego no início da tarde desta quinta-feira (23). A ação é apoiada por partidos de esquerda e por outros movimentos sociais.
Os integrantes gritam palavras de ordem e culpam o presidente Jair Bolsonaro pela grave crise financeira que atinge o país, com a alta inflação que tem levado de volta milhares à pobreza.
Manifestantes argumentam que, enquanto a pobreza aumenta no país, os bancos tiveram lucros recordes e que houve aumento de grandes fortunas, com o surgimento de 42 novos bilionários no Brasil — em uma referência à lista da revista Forbes.
“Ocupamos a Bolsa de Valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário. Quem segura o Bolsonaro lá são os donos do Mercado!”, disse o grupo em uma rede social.
O protesto vem em um momento em que o país bate recordes de inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país teve o pior mês de agosto em 21 anos, com alta de 0,87%.
Com isso, aliado à expectativa do fim do auxílio emergencial, a tendência é que o número de brasileiros abaixo da linha da pobreza aumente consideravelmente até o próximo ano, já que as ofertas de trabalho também diminuíram com a crise.
O índice de desemprego, segundo o IBGE, também é alto: 14,1% estão desocupados, o que representa 14,4 milhões de desempregados. A estatística considera todos aqueles com idade acima de 14 anos que tentam encontrar trabalho.