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Liderados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), os indígenas começaram a chegar à capital federal no domingo (6). Eles representam delegações das cinco regiões do país e de comunidades indígenas internacionais.
O tema da mobilização de 2025 é “Em Defesa da Constituição e da Vida”. O objetivo no acampamento é garantir direitos previstos na Constituição Federal. Estão em pauta, ainda, os conflitos em territórios indígenas, a criação da Comissão Nacional da Verdade Indígena, a transição energética e a resistência LGBTQIA+.
Outra prioridade é a discussão sobre a lei que trata do marco temporal para demarcação de terras indígenas, que aconteceu no âmbito de uma câmara de conciliação no Supremo Tribunal pelas ruas da cidade na terça-feira (8) e na quinta-feira (10).
O grupo espera mobilizar a classe política em prol de temas em que tem interesse. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou o local nos dois primeiros anos de seu atual governo, mas não foi convidado em 2024. No ano passado, lideranças apontavam insatisfação com o governo, especialmente pela lentidão na demarcação de terras.
Não há confirmação, ainda, se o presidente deve comparecer neste ano. Até o momento, as comunidades do acampamento enviaram um e-mail ao chefe do governo federal com as principais reivindicações.
Na última semana, o Cacique Raoni, uma das principais lideranças indígenas do planeta, fez cobranças públicas a Lula em uma visita do petista à região do Xingu, no Mato Grosso, em que foi condecorado pelo petista. Ele criticou o avanço das discussões sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial da Foz do Amazonas, defendido por Lula.
“Essas coisas [floresta] na forma como estão garantem que a gente tenha o meio ambiente, a terra com menos poluição e menos aquecimento. Se isso [exploração] acontecer, sou pajé e já tive contato com espíritos que sabem do risco que corremos de continuar trabalhando dessa forma de destruir, destruir e destruir. Podemos ter consequências muito grandes e podemos não conseguir parar”, disse Raoni.
Raoni também fez elogios a Lula, mas lembrou que erros foram cometidos no passado. “Fiz uma cobrança ao presidente para ele não repetir alguns erros que ele fez na gestão anterior. E eu não gostei de alguns trabalhos dele, mas falei ‘presidente, daqui pra frente vamos trabalhar certo’”, declarou o cacique.
Esta edição do Acampamento Terra Livre acontece no mesmo ano de realização da Conferência do Clima nas Nações Unidas, a COP 30, no Brasil. O evento será em novembro em Belém, capital do Pará, e terá debates protagonizados por lideranças indígenas.
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Liderados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), os indígenas começaram a chegar à capital federal no domingo (6). Eles representam delegações das cinco regiões do país e de comunidades indígenas internacionais.
O tema da mobilização de 2025 é “Em Defesa da Constituição e da Vida”. O objetivo no acampamento é garantir direitos previstos na Constituição Federal. Estão em pauta, ainda, os conflitos em territórios indígenas, a criação da Comissão Nacional da Verdade Indígena, a transição energética e a resistência LGBTQIA+.
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Na última semana, o Cacique Raoni, uma das principais lideranças indígenas do planeta, fez cobranças públicas a Lula em uma visita do petista à região do Xingu, no Mato Grosso, em que foi condecorado pelo petista. Ele criticou o avanço das discussões sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial da Foz do Amazonas, defendido por Lula.
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Raoni também fez elogios a Lula, mas lembrou que erros foram cometidos no passado. “Fiz uma cobrança ao presidente para ele não repetir alguns erros que ele fez na gestão anterior. E eu não gostei de alguns trabalhos dele, mas falei ‘presidente, daqui pra frente vamos trabalhar certo’”, declarou o cacique.
Esta edição do Acampamento Terra Livre acontece no mesmo ano de realização da Conferência do Clima nas Nações Unidas, a COP 30, no Brasil. O evento será em novembro em Belém, capital do Pará, e terá debates protagonizados por lideranças indígenas.