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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a frisar a importância do combate à fome nesta sexta-feira (15). O petista falou a dezenas de lideranças de movimentos do Campo, das Florestas e das Águas, no encontro “Pela Vida e Contra a Fome”, na Casa Portugal, em São Paulo. Ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o petista destacou a importância de priorizar os mais pobres no orçamento do governo.
“O que a gente vê na imprensa é que no exterior os ricos ficaram mais ricos e os pobres ficaram mais pobres. Empresários lucrando com a pandemia, mas e o povo trabalhador? E quem não tem trabalho? Quem cuidou deles? O povo não compra alimento porque não tem dinheiro. A gente pode produzir o quanto quiser, mas se o povo não tiver dinheiro, não come”, disse.
Entre histórias sobre a própria vida e ressaltando programas de combate à fome e pobreza de sua gestão, Lula criticou a falta de protagonismo dos pobres nos orçamentos de governos.
“Nenhum político no mundo esquece de fazer o orçamento das Forças Armadas, mas o pobre fica de fora sempre. Há muito tempo eu digo: pobre é um papel higiênico, que é ótimo para a campanha, na hora da necessidade, mas é jogado fora depois”, criticou.
Campanha para 2022
A agenda é mais uma da campanha pré-eleitoral do petista. Ainda que não assuma a candidatura para o pleito de 2022, Lula vem adotando tom cada vez mais personalíssimo a cada encontro com trabalhadores ou conversas com a imprensa.
Ontem, em entrevista à Rádio Grande FM de Dourados (MS), o ex-presidente foi questionado se os nomes de Manuela d'Ávila ou Gleisi Hoffmann poderiam ser cogitados, caso Lula não participe das eleições no ano que vem. “Você acha que alguém quer ser candidato [à Presidência]? Você acha que o cara que tem o legado que eu tenho seria candidato outra vez? Se aparecer alguém com mais probabilidade de ganhar, obviamente o PT vai lançar. [...] É importante que as pessoas tenham uma história política, uma biografia”, respondeu.
Contudo, no círculo interno do PT não se cogita outro nome e há expectativas de que em breve o ex-presidente anuncie sua candidatura.
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“O que a gente vê na imprensa é que no exterior os ricos ficaram mais ricos e os pobres ficaram mais pobres. Empresários lucrando com a pandemia, mas e o povo trabalhador? E quem não tem trabalho? Quem cuidou deles? O povo não compra alimento porque não tem dinheiro. A gente pode produzir o quanto quiser, mas se o povo não tiver dinheiro, não come”, disse.
Entre histórias sobre a própria vida e ressaltando programas de combate à fome e pobreza de sua gestão, Lula criticou a falta de protagonismo dos pobres nos orçamentos de governos.
“Nenhum político no mundo esquece de fazer o orçamento das Forças Armadas, mas o pobre fica de fora sempre. Há muito tempo eu digo: pobre é um papel higiênico, que é ótimo para a campanha, na hora da necessidade, mas é jogado fora depois”, criticou.
Campanha para 2022
A agenda é mais uma da campanha pré-eleitoral do petista. Ainda que não assuma a candidatura para o pleito de 2022, Lula vem adotando tom cada vez mais personalíssimo a cada encontro com trabalhadores ou conversas com a imprensa.
Ontem, em entrevista à Rádio Grande FM de Dourados (MS), o ex-presidente foi questionado se os nomes de Manuela d'Ávila ou Gleisi Hoffmann poderiam ser cogitados, caso Lula não participe das eleições no ano que vem. “Você acha que alguém quer ser candidato [à Presidência]? Você acha que o cara que tem o legado que eu tenho seria candidato outra vez? Se aparecer alguém com mais probabilidade de ganhar, obviamente o PT vai lançar. [...] É importante que as pessoas tenham uma história política, uma biografia”, respondeu.
Contudo, no círculo interno do PT não se cogita outro nome e há expectativas de que em breve o ex-presidente anuncie sua candidatura.