ACENO A MILITARES

Em mais um aceno aos militares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar, na sexta-feira (19), da comemoração do Dia do Exército no Quartel-general do Exército, em Brasília.

É o mesmo lugar onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) montaram acampamento logo após a derrota dele nas urnas, para pedir intervenção militar e impedir a posse de Lula. 

O acampamento só foi desfeito em 9 de janeiro de 2023, na manhã seguinte ao ataque às sedes dos Três Poderes. Desde então, militares, inclusive generais, são investigados por supostamente fazerem parte de uma trama golpista. 

Lula também compareceu à comemoração do Dia do Exército no QG no ano passado. Ele ouviu do comandante da Força, general Tomás Paiva, discurso sobre respeito às instituições e o apartidarismo são bases de um “Exército moderno”.

“O Exército imortal de Caxias, instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia”, disse o comandante. 

“Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares”, completou Tomás Paiva.

Houve exposição e apresentação de armamentos, motos, tanques, caminhões, ônibus e aeronaves militares, além de desfile de tropas da corporação e da cavalaria. 

Lula participou da entrega de condecorações como a Ordem do Mérito Militar e a Medalha do Exército, concedidas a militares e civis que prestam notáveis serviços ao país.

O Exército Brasileiro, criado com a Primeira Batalha dos Guararapes, em 19 de abril de 1648, conta com mais de 200 mil homens e mulheres.